BRASÍLIA - Para 24% da população brasileira, a locomoção de sua residência para o trabalho ou a escola leva mais de uma hora por dia. Nos municípios com mais de 100 mil habitantes, esse percentual sobe para 32%. Os dados fazem parte da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope sobre locomoção urbana.
O levantamento mostra que, para 37% da população, o tempo de locomoção é o principal fator na escolha do meio usado para se deslocar. Entre os entrevistados, 68% utilizam mais de um tipo de transporte para se locomover da residência ao local de atividade rotineira. O transporte coletivo é usado por 61% dos brasileiros, e 42% o utilizam como principal meio de locomoção de casa para a escola ou local de trabalho.
Segundo a pesquisa, o ônibus é o meio de locomoção mais comum, sendo utilizado como principal meio de transporte por 34% da população. Em segundo lugar, aparece a caminhada, que é o principal meio de locomoção de 24% da população, e em seguida vem o automóvel da família, com 16%.
Mais da metade dos entrevistados sentem medo sempre ou na maioria das vezes de sofrer um acidente ou ser assaltado durante a locomoção nas cidades. A pesquisa foi realizada com 2.002 entrevistados em 141 municípios.
Maioria da população está insatisfeita com ônibus urbanos
A pesquisa também mostrou que a maioria dos brasileiros que utilizam os ônibus como principal meio de transporte nas cidades não está satisfeita com o serviço oferecido. De acordo com o estudo, 31% dos usuários de ônibus consideram o meio de locomoção regular e 24% acham que ele é ruim ou péssimo. Para 45%, o transporte de ônibus é ótimo ou bom.
Já 46% consideram que o serviço de ônibus melhorou nos últimos dois anos e 42% acham que não melhorou (12% não responderam à pergunta). Entre osentrevistados, 33% consideram o meio de transporte rápido. Sobre a segurança, 36% dos usuários responderam que sempre têm medo de sofrer um acidente durante o deslocamento e 21% disseram que sentem esse temor na maioria das vezes.
Para o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, o resultado da pesquisa mostra uma necessidade de melhorar o serviço de ônibus e também de investimentos em modelos diferenciados como metrôs e trens ou sistemas de transporte rápido.
- Precisa haver uma mudança do tipo de transporte, deixar o sistema de transporte usual como os ônibus, que lota as vias e demora muito tempo - avaliou Castelo Branco.
O estudo também mostra que 39% dos brasileiros consideram o sistema de transporte público de sua cidade ótimo ou bom, 28% o classificam como ruim ou péssimo, 26% o consideram regular e 8% não responderam.
A principal razão apontada pelos entrevistados (44%) para não usar o transporte público é a inexistência ou indisponibilidade nos horários em que necessitam. Entre aqueles que não usam o transporte público, 16% apontaram que o custo é o principal fator que deveria melhorar para que passassem a utilizar um desses meios de transporte e 10% disseram que é preciso ampliar as linhas de cobertura.
Segundo Flávio Castelo Branco, os grandes eventos esportivos que vão ocorrer no país nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, podem ser uma boa oportunidade para ampliar os investimentos no setor.
- Uma das grandes expectativas que temos em relação aos grandes eventos é a melhoria da infraestrutura de transportes que será necessária aos eventos e depois vai ficar disponível para a população. Essa é a grande vantagem de sediar um evento dessa natureza, que exige um volume de recursos muito grande, mas são investimentos que permanecem.
O levantamento mostra que, para 37% da população, o tempo de locomoção é o principal fator na escolha do meio usado para se deslocar. Entre os entrevistados, 68% utilizam mais de um tipo de transporte para se locomover da residência ao local de atividade rotineira. O transporte coletivo é usado por 61% dos brasileiros, e 42% o utilizam como principal meio de locomoção de casa para a escola ou local de trabalho.
Segundo a pesquisa, o ônibus é o meio de locomoção mais comum, sendo utilizado como principal meio de transporte por 34% da população. Em segundo lugar, aparece a caminhada, que é o principal meio de locomoção de 24% da população, e em seguida vem o automóvel da família, com 16%.
Mais da metade dos entrevistados sentem medo sempre ou na maioria das vezes de sofrer um acidente ou ser assaltado durante a locomoção nas cidades. A pesquisa foi realizada com 2.002 entrevistados em 141 municípios.
Maioria da população está insatisfeita com ônibus urbanos
A pesquisa também mostrou que a maioria dos brasileiros que utilizam os ônibus como principal meio de transporte nas cidades não está satisfeita com o serviço oferecido. De acordo com o estudo, 31% dos usuários de ônibus consideram o meio de locomoção regular e 24% acham que ele é ruim ou péssimo. Para 45%, o transporte de ônibus é ótimo ou bom.
Já 46% consideram que o serviço de ônibus melhorou nos últimos dois anos e 42% acham que não melhorou (12% não responderam à pergunta). Entre osentrevistados, 33% consideram o meio de transporte rápido. Sobre a segurança, 36% dos usuários responderam que sempre têm medo de sofrer um acidente durante o deslocamento e 21% disseram que sentem esse temor na maioria das vezes.
Para o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, o resultado da pesquisa mostra uma necessidade de melhorar o serviço de ônibus e também de investimentos em modelos diferenciados como metrôs e trens ou sistemas de transporte rápido.
- Precisa haver uma mudança do tipo de transporte, deixar o sistema de transporte usual como os ônibus, que lota as vias e demora muito tempo - avaliou Castelo Branco.
O estudo também mostra que 39% dos brasileiros consideram o sistema de transporte público de sua cidade ótimo ou bom, 28% o classificam como ruim ou péssimo, 26% o consideram regular e 8% não responderam.
A principal razão apontada pelos entrevistados (44%) para não usar o transporte público é a inexistência ou indisponibilidade nos horários em que necessitam. Entre aqueles que não usam o transporte público, 16% apontaram que o custo é o principal fator que deveria melhorar para que passassem a utilizar um desses meios de transporte e 10% disseram que é preciso ampliar as linhas de cobertura.
Segundo Flávio Castelo Branco, os grandes eventos esportivos que vão ocorrer no país nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, podem ser uma boa oportunidade para ampliar os investimentos no setor.
- Uma das grandes expectativas que temos em relação aos grandes eventos é a melhoria da infraestrutura de transportes que será necessária aos eventos e depois vai ficar disponível para a população. Essa é a grande vantagem de sediar um evento dessa natureza, que exige um volume de recursos muito grande, mas são investimentos que permanecem.
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