Engenheiro que autorizou funcionamento de parque, onde adolescente morreu, recusou-se a prestar depoimento na delegacia
15/08 às 18h17 Natanael Damasceno, Simone Cândida, Paolla Serra e O Globo (granderio@oglobo.com.br)Com Extra
RIO - A comissão de análise e prevenção de acidentes do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio, (Crea -RJ) reuniu-se na tarde desta segunda-feira para discutir o acidente no Parque Glória Center, em Vargem Grande, que matou uma adolescente neste fim de semana . Os engenheiros resolveram convocar o engenheiro mecânico Luiz Soares Santiago para que ele explique, na terça-feira, dia 23, os critérios que utilizou para liberar o funcionamento do parque. Nesta tarde, o engenheiro esteve na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), mas se recusou a prestar depoimentos, afirmando que só falaria em juízo. EU-REPÓRTER: Você conhece algum parque clandestino? Conte para a gente!
FOTOGALERIA: As imagens do enterro da adolescente que morreu no parque
FOTOGALERIA: Veja fotos do parque após o acidente
De acordo com Luiz Antonio Cosenza, coordenador da comissão, Santiago aparece como o responsável técnico pela maioria dos parques itinerantes que funcionam no estado. Por conta disso, a comissão quer saber como ele conseguiu fazer as centenas de vistorias necessárias para que ele assinasse as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), necessárias para a liberalção do funcionamento dos parques.
- Queremos ouvi-lo antes de tomar qualquer medida. Mas um técnico da comissão esteve no parque e viu que os brinquedos estavam em péssimas condições. Queremos saber dele como ele é responsável por um parque que não tem condições de funcionar. Se for constatada irregularidades em sua conduta, ele poderá ser punido com medidas que vão da advertência à cassação do seu registro - disse Cosenza.
Membro da comissão, o engenheiro mecânico Jaques Sherique, que esteve no parque nesta segunda-feira, disse que o brinquedo responsável pela morte da adolescente se encontrava em avançado processo de deterioração. Segundo o técnico, a fibra de vidro que compõe o carrinho que atingiu a menina estava tão deteriorada que se rompeu. Ele disse ainda que outros brinquedos encontram-se em "condições desfavoráveis" de uso:
Como falar na presença do CREA quando já ocorreu um acidente como no caso do Parque de Diversão, essas imagens demonstra o quanto eles são preocupados em aparecer, já que essa construção tem um profissional amigo deles, registrado e que esse entulho em uma chuva de maior intessidade vai derrubar casas e eles podem mais uma vez aparecer na midia dizendo que foi construção em encostas, mas tem apartamentos construidos ao lado feitos em cima de um antigo lago, mas para prejudicar negros, nordestinos pobres parece ser bom...
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