segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O CREA vai aparecer novamente


Engenheiro que autorizou funcionamento de parque, onde adolescente morreu, recusou-se a prestar depoimento na delegacia

15/08 às 18h17 Natanael Damasceno, Simone Cândida, Paolla Serra e O Globo (granderio@oglobo.com.br)Com Extra Polícia Civil faz perícia complementar nesta segunda-feira (Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo) RIO - A comissão de análise e prevenção de acidentes do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio, (Crea -RJ) reuniu-se na tarde desta segunda-feira para discutir o acidente no Parque Glória Center, em Vargem Grande, que matou uma adolescente neste fim de semana . Os engenheiros resolveram convocar o engenheiro mecânico Luiz Soares Santiago para que ele explique, na terça-feira, dia 23, os critérios que utilizou para liberar o funcionamento do parque. Nesta tarde, o engenheiro esteve na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), mas se recusou a prestar depoimentos, afirmando que só falaria em juízo.
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FOTOGALERIA: As imagens do enterro da adolescente que morreu no parque
FOTOGALERIA: Veja fotos do parque após o acidente
De acordo com Luiz Antonio Cosenza, coordenador da comissão, Santiago aparece como o responsável técnico pela maioria dos parques itinerantes que funcionam no estado. Por conta disso, a comissão quer saber como ele conseguiu fazer as centenas de vistorias necessárias para que ele assinasse as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), necessárias para a liberalção do funcionamento dos parques.
- Queremos ouvi-lo antes de tomar qualquer medida. Mas um técnico da comissão esteve no parque e viu que os brinquedos estavam em péssimas condições. Queremos saber dele como ele é responsável por um parque que não tem condições de funcionar. Se for constatada irregularidades em sua conduta, ele poderá ser punido com medidas que vão da advertência à cassação do seu registro - disse Cosenza.
Membro da comissão, o engenheiro mecânico Jaques Sherique, que esteve no parque nesta segunda-feira, disse que o brinquedo responsável pela morte da adolescente se encontrava em avançado processo de deterioração. Segundo o técnico, a fibra de vidro que compõe o carrinho que atingiu a menina estava tão deteriorada que se rompeu. Ele disse ainda que outros brinquedos encontram-se em "condições desfavoráveis" de uso:

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