A imprensa sempre desempenhou um papel importante para o negro brasileiro.
Embora, os grandes veículos tenham ajudado a cultivar o ?apartheid? brasileiro dando mais espaço ao negro criminoso e marginalizado e não identificando como negro, seus representantes intelectuais e culturais, houve algumas iniciativas, com destaque para A voz da Raça, em 1933, que ajudaram a despertar a consciência da negritude, denunciar o racismo e divulgar a cultura negra, longe dos ranços e interesses dos brancos. Aos poucos essas vozes se calaram por motivos políticos ou econômicos.
Atualmente, no mercado paulista de revistas de varejo existem quatro títulos
voltados para a etnia negra. A pioneira Raça Brasil, surgida em 1996, a Agito Geral de l997, a Negro 100 Cento, em 1998,e voltada para produtos e serviços, a Visual Cabelos Crespos, de 1997. Não existem jornais impressos comprometidos com a etnia negra. A Revista da Folha, um suplemento do jornal ?Folha de S. Paulo?, possui uma coluna que sai ao domingos dedicada aos negros.
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