segunda-feira, 13 de julho de 2009

questiono fatos

Gosto de questionar fatos do cotidiano e o que me oferece atualmente horas de questionamentos é o fato de pessoas que aprendem teoricamente, através de leitura sem nenhuma pratica diária, ou 28 horas de carga horária em cursinhos ou graduação e pós ou doutorado de atividades tendem a querer ensinar aquilo que só se aprende na pratica diária, lavar roupa e mante-la, aparecem lindas com seus perfis europeus sem a carateristicas que fazem aquilo sem empregada, devem viver de esperiencias ou perguntando, será que quando a empregada acordar e ensinar algo errado como proceder?
As pesquisas feitas dentro de escolas publicas que são de pontas em geral oferecendo ao pesquisador que não tem um envolvimento diário com aquele grupo, as respostas que o mesmo quer ouvir, será que os pobres que possuem celular, pois o filho só vive jogando ou conversando, como na comunidade os adolescentes são conhecidos e a mesma se comunica, não como quem vive em asfalto que vive isolado, os adolescentes como eles mesmo falam deixam um rastro, e os pais tem um acesso aberto com a escola por que gastar telefone se não vão falar a verdade, o melhor e conferir.Visto no fantástico, Domingo
Quando Falamos em desenvolvimento e capacitação em habilidade pratica laboral ou comprovação de qualificação por meio de papel, apartir do conceito que o SBT tem veiculado sempre que o primeiro passo para o sucesso profissional e a graduação e pós com doutorado, se no Brasil este perfil está longe da realidade, se levamos em consideração que a massa que está desempregada no exterior é a que possui ensino superior e se avaliamos apenas a entrevista oferecida por Darci Ribeiro, ver: PROGRAMAÇÃO
Programação de segunda-feira, 6 de julho de 2009

Darcy Ribeiro

O programa Expedições que a TV Brasil exibe nesta segunda-feira faz uma homenagem ao intelectual, político, educador e antropólogo Darcy Ribeiro, que faleceu há 12 anos. Um resumo da farta biografia deste mineiro de Montes Claros ilustra sua história, contada através de fotografias e vídeos de época. A entrevista de Darcy foi concedida a Paula Saldanha, em 1996, na sala de estar de seu apartamento no Rio de Janeiro.

O foco principal da conversa é o livro O Povo Brasileiro, que Darcy considerava sua obra maior. O livro é um verdadeiro retrato do povo brasileiro, que sempre foi sua grande paixão. Das primeiras linhas até sua publicação foram quase 30 anos. “Depois de escrever 400 páginas, eu lendo, caí em mim de que era impossível ter um livro sobre o povo brasileiro, porque não havia teoria pra explicar o povo brasileiro. Era preciso primeiro fazer essa teoria. Então, eu fechei aquele livro e fui escrever essa teoria”, conta o intelectual na entrevista. Darcy buscou nas várias esferas do conhecimento as respostas para o processo de formação do Brasil e de seu povo. Escreveu e reescreveu as páginas de O Povo Brasileiro algumas vezes até chegar ao que foi publicado em 1995.

“Esse livro foi a tarefa intelectual mais complexa que eu enfrentei na minha vida, a mais difícil também. A minha vida foi feita para escrever esse livro, pra dar ao povo brasileiro um retrato em que ele se visse de corpo inteiro. Esse livro é uma remeditação minha, uma reflexão profunda minha sobre tudo que eu sabia sobre o povo brasileiro, com a vontade de dar um painel pra mostrar como o nosso povo se fez”, continua.

Darcy Ribeiro construiu seu legado baseado em três pilares principais: as ciências sociais, a política e a educação. Ele afirmava que o Brasil tinha um gênero novo de gente, capaz de portar uma nova civilização: a primeira civilização tropical. Segundo ele, herdeira não só da corrente européia, “que é uma coisa avassaladora”; mas também da herança indígena, “que nos transmitiu conhecimento nos nomes”; e da sabedoria e, sobretudo, sentimento negro.

Para o antropólogo, a tarefa do povo brasileiro, então, era construir uma civilização nova, totalmente diferente, e fazê-la florescer. “Eu estou com pressa. Eu tenho pena que ainda não aconteceu, e queria que acontecesse no meu tempo. Se não acontecer não me importa, eu saúdo daqui, com esse livro para aqueles que virão, que continuarão fazendo o Brasil, para se tornar essa grande civilização que nós podemos ser; que nós havemos de ser”, revelou o grande educador brasileiro
Possuidor de uma fala diferente questiono como hoje vamos enfrentar a questão da migração, se observamos os remanescentes de quilombos, alto dos morros e favelas, as especulações imobiliárias, leis de proteção, que muitas vezes sugerem proteger quem não precisa, ver proteção de encostas na questão de construção de classes A e D, o que faz do Brasil um País muitos questionados em suas posturas como:

Direitos humanos viram saia-justa para Brasil na ONU

Seg, 13 Jul, 07h33

A política externa brasileira para os direitos humanos causa polêmica e vítimas alegam que a estratégia pouco ajuda na defesa de suas causas. Enquanto democracias ocidentais criticam o País, governos africanos e outros emergentes comemoram a aproximação do Brasil a suas posturas e a estratégia de evitar confrontos nos plenários da Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo declarado pelo Brasil é o de promover o diálogo no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Para o governo, essa postura é o que garante o real avanço dos direitos humanos. O Itamaraty justifica que não adota alinhamento automático às votações de casos de violações na ONU e avalia cada situação.


O que vem surpreendendo, porém, têm sido as decisões do Itamaraty, nos últimos meses, de poupar críticas à Coreia do Norte e sair em defesa do Sri Lanka. Essa política já vinha ganhando corpo nos últimos anos, com a decisão de evitar interferências a situações internas de países e dar espaço para que as regiões solucionem seus problemas. O Brasil também se absteve em debates sobre Darfur, Irã e República Democrática do Congo nos diversos órgãos da ONU.

Levantamento feito pela entidade Conectas, que mostra o padrão de votos do Brasil desde 2001 na ONU, mostra que o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu mudanças na posição do Brasil no tratamento de direitos humanos. Em junho, em Genebra, na Suíça, Lula confirmou a vertente da política externa de promover o diálogo e evitar confrontos.

"O Brasil, no Conselho de Direitos Humanos, prega o engajamento construtivo, o diálogo. Dar lições ou condenar não contribui para melhorar a situação das vítimas de violações de direitos humanos", diz a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo. "O que interessa é o diálogo e quando o diálogo se dá no seio do Conselho de Direitos Humanos já é uma forma construtiva de criticar e de apontar a necessidade de mudanças."

No entanto, diplomatas de países ocidentais, parte da cúpula da ONU e vítimas de abusos de direitos humanos criticam o País. Para eles, foi uma "surpresa" a decisão de poupar críticas à Coreia do Norte, quando todos os demais países do Mercosul votaram por uma condenação da situação no país asiático. A abstenção brasileira ocorreu a poucos meses da tentativa do País de abrir uma embaixada na Coreia do Norte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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