segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A ZEBRA e o racismo

Um animal como muitos sabem vem de um País que tem muitas historias a contar, como ter o pé no velho mundo.
Muitos pensam que sou racista, mas vejam, moro em comunidade carente e essa definição dentro de uma comunidade no Rio de janeiro aos olhos de uma criança que cresceu lá há definições diferentes, pois os coleginhas não são tratados pela cor ou pelo que tem, mas pelas possibilidades claras de se relacionar, e os relacionamentos não são abertos de forma a ser conhecidos pelos de fora que contam historias que muitas vezes faz-nos rir, e respondemos, É mesmo.
Tenho cunhadas brancas, sobrinhos mais claros, amigas com cara de chinesas e brancas, mas esses que são brancos ou claros que passam por brancos têm o habito de se envolverem com negros, por isso o que procriam com negros ou mulatos podem vir a ter filhos desta cor ou negros, pois ao ver a pessoa eles podem se apaixonar e não é legal um estado com questões raciais encoberto. Lembro-me do caso Andrade e o Flamengo e a fala de sua mulher em um programa de TV, de como não o queriam como treinador de linha de frente, mas ele que foi a opção quando chegaram na porta da 2° divisão, e deu zebra. E os shoping que apesar de viver dos recursos dos negros bem escurinhos, em geral não gostam de contratá-los como vendedores e como daria zebra se tirassem as listrinhas pretas, como será que ficam as finanças? Nestas festas que acontecem em geral as famílias de minhas amigas aparece uma zebra, e todos se dão bem dentro do bom andamento de uma família.
Então a minha briga não tem nada a ver com cor, mas como os americanos fizeram, ter direitos como um ser humano, a ser empregado sem o condicionamento de cor e ser respeitado, e como falo ações afirmativas é um direito que não é ganho de graça, pois todos fazem provas na questão do vestibular, a diferença e a forma de se é preparado. As escolas oferecidas as favelas e as regras impostas que viabilizam ou não os estudos. Pois vejo que informação é um direito restrito e é justamente a que garante a vaga e o Brasil é especialista nisso, restringir acessos dizendo que está dando. E se não tivesse a obrigatoriedade de dez por cento de modelo negras nas passarelas de São Paulo, dirá que elas não passaram nas provas, ou que os negros não são o suficientemente bonitos para representarem as suas marcas, que não vendam a nós também. Garanto que vai ter branco que não vai comprar também, por ter filhos, maridos ou amigos que não acham a atitude legal. O governo também faz isso quando em seus eventos não coloca negros nas recepções como atendentes, dever ser pelo fato que os seus cursos gratuitos de informáticas sejam ultrapassados que não dá possibilidade de mexerem em computador ou não que os negros não façam parte da cidade e de seus eleitores ou que não queiram a vaga para ganhar um dinheiro. Quanto a mim não tenho essa coisa de preto e branco na questão de homens e apesar de viver lutando por direitos e acessibilidade ao mercado de trabalho de forma igualitários a negros bem escurinhos, quanto a brancos pobres ou índios, pois a política aplicada pelo MTE e aplicadores de cursos como o Sistema S e CIEE neste momento ao não oferecer acesso ao contrato aprendiz aos que não possuem escolaridade elevada acaba por abrir porta no trafico e prostituição, não adiantando propaganda de responsabilidade social hipócrita. Até tenho um baixinho que o acho, além de inteligente, baixinho, quer fazer um café com leite, gente fina, o que estraga é sua classe social, o local que trabalha, ele não se adaptaria em favela, nem andaria, e eu no mundinho Classe dele, mas se ele fosse evangélico até que..., Há meu Deus. E tem que ser solteiro. Gosto de homem que me respeita, pois já trabalho com adolescentes, e como sou evangélica e vou contra algumas regras, nem todas posso ignorar, não achei minha salvação no lixo e ela não dá em arvore. Gosto do termo, se alto determinar, sabendo ser negros, pois sei que existem muitos negros, até os escurinhos que não se aceitam, não falo por ter contraído matrimonio com pessoas brancas, mas a questão interior, de não aceitar seus cabelos, sua cor de pele, de falarem mal das pessoas das favelas sem conhecer que lá residem a maioria dos negros e que são tão sujas pelo fato do governo só comer os impostos dos seus moradores e não devolver em infra-estrutura local, de achar que negro como ele é feio. Sei que existem muitos brancos que também são negros, não por brigarem pela causa, mas de saberem ser humano nas relações de trabalho e diária. Melanina só é a proteção oferecida contra o sol da África e os da área mais para o norte da áfrica só são claros porque as escravas ou meninas virgem que libertaria Jerusalém procriaram de negros, tal como a questão de cores da Espanha e Itália. Só uma cobertura. Já o pré-conceito, ou preconceito racial é formado na infância em geral, invade empresas de marketing, editores de imagens e de redação final e esquecem que tudo está mudando, inclusive a necessidade de se construir uma carteira de clientes que mantenha as finanças e se eles não tem cor, sabonete, anti aderente pode trazer alergia a melanina o que prova que ouve teste? A propaganda diz que pasta de dente não é boa para negros, por que comprar?

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