sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Artesanato que minha mãe faz

Vi em uma revista de domingo, um artesanato que minha mãe faz com restos de tecidos e missangas vendido a R$24.00 em um SHOPING, não sei o que é mais preconceituoso, as pessoas irem e dá este valor lá e despreZarem quem realmente fez, não querendo dar lugar a estas pessoas trabalharem, pois nas grandes cidades do mundo onde esse pessoal que decide quem deve ou não vender nas ruas, vão e compram em barracas, tiram fotos, deixa as nossas economias lá e acham o Maximo, esquecendo que quem vai cair primeiro são eles pois pobre no Brasil é vitorioso pois dá seu jeito, tem gente que mata a toa e está profissionalizando outro que sabemos que a realidade do Brasil, não vai ter oportunidade, agora nem habitação, a ver que vitimas tem morrido em assaltos sem esboçar reação, é como se morrer fosse uma troca ou vingança em não me dar oportunidade, pois vender uma boneca por R$ 45.00 reais e ver que apesar de ter muitos que fazem por necessidade e o termo mão de obra barata que é a população que refém de obras sociais proporcionam apresentação para conseguir mais verbas sem levar nada com isso e que o projeto só beneficia menos de 5%, cinco por cento dos atendidos e apenas 10% deste que vencem tem o perfil negro escurinho, o resto só serve para agregar valor ao projeto. Pois não é um projeto para proporcionar mobilidade econômica ou social deste usuário que permita que possa sair de suas mão na realidade. Bolsa de tecido R$ 105.00, saia de retalho R$ 448.00, abajur e carteira de pano, acima de R$ 100.00. coisinhas que quando pobre vende não tem valor agregado, mais depois de passar por mãos de amigos endinheirados, ou os famosos gatos que trazem os nordestinos a trabalhar quase de graça para algum figurão que não quer assumir o problema, mas lucras com a desgraça alheia com cara de estou ajudando, vê como nem dão horário de estudar, não oferecem oportunidades de capacitação mesmo que estejam pagando ao sistema Firjan.

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