sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Vila Gilda São Paulo, uma matéria

Li recentemente uma matéria sobre um local, Vila Gilda São Paulo, Cubatão, mangue, li também em um prospecto eu quero ser arquiteto Ambiental, ou engenheiro ambiental, especialista em locais degradados, mas se falamos em pessoas que vivem em apartamentos, impermeabilização completa do solo em volta, anda em seus carrinhos, e suas salas são de ar refrigerados, seus empregados não é oferecido a oportunidade de crescer ou mobilidade econômica e social, digo, os fora de seus perfis, empregadas domesticas, serviços gerais, porteiros, vigilantes, os garis da rua, dentro da fala do jornalista da Band, mas ao seu perfil, tem todo o seu apoio, é a questão do fator humano, se essas pessoas conseguissem transformar esse local que é em um litoral em um local de vivencia para as pessoas que residem lá trinta mil sem retirá-los ou fazer a chamada limpeza urbana, como foi feita na Tailândia com a vila de pescadores em meio a busca de corpos, ver filme Tsuname que passou na Band ou mesmo a historia do que ocorreu quando a Rainha da Ingraterra Veio ao Brasil, ou o que está acontecendo agora em Brasília com a terra dos índios em área valorizada. A ver que esta área é de mangue e pode ser recuperada, mas se derrubassem os seus apartamentos próximos as praias, pois impede que a maresia se espalhe e refresque o entorno ou que a água dos locais interior vá para os mares já que estão levantando o solo afim de impedir a invasão do oceano e decidem que está em local impróprio, como ficaria vocês, vimos muitas casas de bacanas caindo e construídas em locais impróprios e ninguém fala nada, no meio de áreas verdes, mais recebem pessoas ilustres, amigos como os que lutam pela retirada do povo pobre e mandá-los para bem longe. Se o local receber uma infra-estrutura digna de ser humano como a canalização do esgoto enviando a locais que possam se transformar em biodisel, ou gás a ser vendido na própria comunidade, os óleos recolhidos, sabão, as casas continuariam de palafitas, mas melhor estruturadas, pois no Canadá já existem casas subterrâneas, casas de madeiras não é uma coisa de outro mundo, há navios casas em que pessoas vivem em todo mundo, inclusive no Brasil, nas marinas, mais não alardeiam por considerar que favelados podem querer o mesmo, pois os nossos construtores de barcos sem faculdade ainda resistem ao tempo e isso não seria impossível a eles, os lixos secos, sem hipoc, recolhidos, pois comprar materias reciclados, artesanatos sem uso lógico, como vem sendo vendidos pela área que não conseguiu emprego nos locais de melhores salários e teve que se contentar com a área social, mais faz como as assistentes sócias do CRAS daqui da minha favela, não andam pelo morro sozinhas como se fossemos um bando de bichos que iriam atacá-las, ou do PAC que tratam os moradores como necessitados e burros soltos na mata, pois precisam pegar os documentos sem deixar garantias de onde vai ser levado e pra que, pois garantias se chama, documento assinado escrito claramente com as intenções e numero de identificação de firma e pessoa que recolhe, oferecem bolsa família. Se deixar até vão pedir para as ratazanas que infestam os morros, o pessoal da vila Gilda poderia ensinar a fazer as arapucas para que colhêssemos as nossas e entregássemos onde estão fazendo a contenção direto, na zona sul. Esse critério de utilização e consumo humano está fora de foco no Brasil, pois as referencias étnicas de quem pode e quem não pode está mais específicos, se o termo escurinhos e clarinhos como acontecem na Índia, mas aqui no Brasil que vive a diversidade que não permite ao negro crescer, mais criminalizar é a forma de expressão sem mostrar marcas. Pois já pensou a vila Gilda com industriais de pequeno porte que não polui, micros empreendedores por toda parte, uma nova Canudo, não, não pode.

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