quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Acessibilidade e inclusão

Não falar da recente pesquisas e as falas "Os dados que apontam os números de homicídios de crianças e adolescentes não são novidades para a Comissão Estadual de Direitos Humanos. De acordo com o presidente da entidade, Bruno Alves de Souza, está claro que as políticas de enfrentamento não estão dando certo. "Nós ficaríamos surpreso se o Espírito Santo e os municípios capixabas não se configurassem entre os primeiros dos rankings de violência. Está claro que as políticas de enfrentamento não estão dando certo e precisam ser revistas. Não há redução da mortalidade. É um extermínio de jovens. Geralmente eles são negros e moram nas periferias. É preciso rever as políticas de combate a violência que vem sendo adotadas tanto pelo Estado quanto pelos municípios, ou " A pesquisa criou um novo indicador, o IHA (Índice de Homicídios na Adolescência), que revela ainda dados mais dramáticos. Segundo o estudo, de cada mil adolescentes brasileiros, dois devem morrer antes dos 19 anos. Foram estimados 33 mil assassinatos de adolescentes entre 2006 e 2012 se mantidas as condições atuais, o que equivale a 13 por dia. E dados como "Segundo o BPS, “as pessoas com idade entre 18 e 24 anos foram as mais freqüentemente identificadas como infratores por homicídio doloso (17,56 ocorrências por 100 mil habitantes), lesões corporais dolosas (387,74), tentativas de homicídio (22,32), extorsão mediante seqüestro (0,34), roubo a transeunte (218,23), roubo de veículo (20,24), estupro (14,57) e posse e uso de drogas (41,96)”. Por sua vez, os jovens de 25 e 29 anos apareceram como os principais infratores para o crime de tráfico de drogas (24,47).A perspectiva de ganhar dinheiro fácil e rápido com pequenos ou grandes delitos seduz alguns jovens pela possibilidade de adquirir os bens de consumo da moda – o passe para uma forma simbólica de inclusão mais ampla na sociedade que contrasta com a exclusão real a que está submetida grande parcela dos jovens brasileiros, especialmente os pobres e negros. No entanto, os estudos indicam também que muitos jovens são atraídos pela perspectiva de obter reconhecimento ao impor medo e insegurança quando ostentam armas de fogo ou de afirmar a sua masculinidade guerreira ao serem identificados como “bandidos”.
O que me faz pensar tem valido a pena a politica de exclusão do adolescente de baixa escolaridade do contrato aprendiz pelo simpres fato de não existir aplicadores de cursos com competência ou qualificação para atuar? Sendo que a desculpa de que são as empresa que não querem, pois elas pensam que os filhos podem ser vitimas dos que elas produzem, e o fato que o Ministerio de Trabalho e Emprego, OIT e principais protetores de direitos que atuam na area tem feito palestras em que exigem acessibilidade deste adolescente protegido em lei pelo direito igualitario de acesso, e a contra mão expõe todo o preconceito ao apoiarem os apricadores de cursos e rejeitarem estes adolescentes

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