Essa pergunta eu me faço por dois motivos: o primeiro é saber se ele é
professor ou policial. Sabendo disso o segundo motivo: se é professor,
porque não se manifestou ainda elucidando a dúvida de uma enorme massa ávida
pela verdade? Se é policial, o que estava fazendo à paisana numa
manifestação legítima dos professores de São Paulo? Outra pergunta: se é
policial, alguma vez já se perguntou se é este mesmo o seu ideal de
policial? Se foi para AGREDIR trabalhadores que ingressou na polícia? Será
que ele pensa nos professores, nos seus parcos salários, nas suas péssimas
condições de trabalho, quando manda seus filhos para a escola?
Às vezes sou parado em Blitz policiais. Morro de medo! Não sei qual das
polícias estão fazendo Blitz. Se é a banda boa ou se são aqueles que
agridem, atiram e ameaçam os trabalhadores e fazem acordos com a
criminalidade para enriquecimento ilícito, e vejo meninos valentes e
arrogantes porque portam uma máquina de morte. Fico imaginando esses caras
de frente com bandidos na mesma situação que um cidadão se vê diante de
vários deles numa Blitz, ou seja, um diante de vários bandidos e penso se
eles manteriam suas posturas arrogantes.
Diante de trabalhadores, porque sabem que lá não há armas para revidar, eles
se comportam como sujeitos descerebrados, que em momento algum pensam no
outro como um ser humano, trabalhador, que está reivindicando melhoria
salarial e de condições de trabalho. E o que é pior é vê-los agindo como se
toda violência em nome... (em nome de quê mesmo?) tivesse justificativa.
--
bLOgDoRiLDo www.rildoferreira.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário