Novos índices Brasileiros como consumo, direitos de ir e vir, e culturas de locais distintos nos fazem questionar como a diversidade Brasileira vai tratar os outros, pois vejo pessoas que se dizem humanas à frente de cargos não reconhecer o outro ser humano. Por um 2015 humano.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Coach
Ontem tive um dialogo com a Lele de dois anos que achei divertido, quando chego em sua casa sempre ele me pede a flor que está em meu cabelo, e sempre coloco no seu e tenho que arrumar quando cai, pois o seu cabelo é escorrido, mas aviso que a flor é minha e tem que devolver quando for embora, quando percebeu que eu ia embora a mesma largou, essa flor é minha pois ela foi feita para cabelo de branco e que o meu cabelo era de preto, eu disse a ela que a flor estava em uma cabelo de preto, pois o meu cabelo era de preto e a mesma continuou firme em sua decisão de que a flor era do cabelo dela. Não houve constrangimento naquela casa, pois viemos de visão diferente dos que estão de fora da favela, nos sabemos que eu sou preta e o meu cabelo é de preto e ali estava sendo travada uma guerra por uma flor a nada mais, e achei bom, pois sabemos que ela vai crescer sabendo que sou negra e acabou, e isso não tira o mérito de ser a tia Edna que adora ela e vai lutar por ela também. O que mais vejo hoje é o fato de dermatologistas (deveríamos saber quantos tem passagem ou reclamações no conselho que os representa) ouvirem de pessoas que adentram em seu consultório não quero parecer com M. Jackson. E que muitas mulheres que aparecem na mídia por problemas cirurgias estéticas mal feitas tem um teor de melanina. E que as esferas do comercio de estética tem colocado que a produtos especiais para negros e os considerados normais é para todos, acho que não, pois vejo muitos amigos trocando e reclamando de produtos que nunca da certo, acho que quando há a ausência de negros em suas propagandas é sinal que o produto não é recomendado, isso também se fala em absorventes, materiais de limpezas e fraldas.
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