2/1/2011 11:06, Por Agência Brasil
Helena Chagas
Helena Chagas recebe o carinho dos país, Carlos e Enila, após tomar posse na Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Ao assumir a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas comparou os desafios que terá no comando da pasta ao compromisso profissional que teve ao longo dos anos como jornalista, ao destacar a importância do acesso à informação.
– Ser jornalista é servir ao público em qualquer lugar. A partir da informação, o cidadão poderá formar sua opinião e tomar as decisões que considerar mais acertadas – disse, neste domingo, durante o discurso de posse, no qual também ressaltou a política de valorização da mídia regional, iniciada na gestão de Franklin Martins.
Helena Chagas ressaltou que tanto o jornalismo público quanto o privado têm como objetivo o direito do cidadão à informação:
– Resgatar 20 milhões de pobres e elevar 16 milhões para a classe média vai muito além da distribuição de renda. Há cada vez mais brasileiros com acesso à informação e com capacidade de questioná-las.
Helena Chagas assume o cargo de ministra da Secretaria de Comunicação da Presidência da República em substituição a outro jornalista, Franklin Martins. Em diversos momentos,os dois reafirmaram o compromisso com a liberdade de imprensa.
– Apesar de ter sido um período excepcionalmente tenso, jamais liguei para uma redação a fim de reclamar de uma matéria ou de um repórter. Escreveu-se sobre o que se quis. Opinou-se sobre o que se quis – disse.
Franklin Martins, que defendeu também a liberdade de opinião do governo, nos casos de erros por manipulação cometidos por alguns veículos.
– Cabe ao governo manifestar também sua opinião – argumentou.
Em discurso, Helena Chagas lembrou que cresceu durante o período da ditadura e que costumava ler trechos da obra Os Lusíadas, de Camões, publicados em substituição a matérias censuradas, no jornal O Estado de S. Paulo.
– Abrir mão da liberdade de imprensa é impensável para a minha geração. O governo Lula representou um regime de plenitude da democracia – disse a jornalista.
Ela citou discursos da presidenta Dilma, reafirmou o compromisso com a liberdade de imprensa.
– Apesar das mazelas e imperfeições, o Brasil é, de fato, uma das maiores democracias do planeta – concluiu.
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