quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ensino superior

Mas para que parar por aí, se o céu é o limite? O PL pretende ainda formaliza a relação laboral como trabalho temporário, reduzindo assim o impacto trabalhista da universidade, situação que faz valer o ditado: “passou um boi, passa a boiada”.

Após anos de frouxidão na condução das políticas de educação, o resultado é a vertiginosa ascensão quantitativa dos bacharéis, acompanhada do vertiginoso declínio qualitativo. As universidades formam profissionais despreparados para o exercício do ofício pretendido. A última prova da Ordem dos Advogados do Brasil reprovou 88% dos candidatos. Considerando que as universidades tradicionais aprovam em média mais de 80% dos seus alunos, conclui-se que diversas universidades apresentam índices de aprovação que beiram ao ridículo. Que cliente depositaria no advogado desta escola seus direitos, seus bens ou sua liberdade?

Isso é estelionato intelectual. Indução ao erro. Galhofagem. E a vítima é o auxiliar de escritório, o office boy, o humilde, que labora de dia e estuda à noite, comprometendo metade do seu salário para pagar a universidade, para um dia virar “doutor”. Sonho que se despedaça depois de cinco anos, ao perceber que sua formação foi absolutamente insuficiente para sobreviver na selva do mercado.
http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/artigos/54260/flexibilizacao+da+ldb+e+o+estelionato+intelectual.shtml 
ultimainstancia.uol.com.br
Última Instância - O maior acervo de informação sobre Direito e Justiça em língua portuguesa. Notícias Jurídicas, artigos e colunas ireito, legislação e Estado.

Nenhum comentário: