sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Haitianos não, a ver o nordeste e os novos moradores

Para barrar haitianos, Brasil tenta acordos com serviços secretos



por Najla PassoshaitiAgência Brasileira de Inteligência e Polícia Federal acionam parceiros de países da 'rota haitiana' para tentar conter imigração ilegal. Rota é operada por 'coiotes' que cobram dois mil dólares por pessoa e já exploram imigrantes árabes e asiáticos. 'É preciso encontrar solução urgente', diz presidente do comitê de refugiados.
A Agência Brasileira de Informação (Abin) e a Polícia Federal (PF) estão buscando a cooperação de serviços secretos de outros países latinoamericanos para tentar desbaratar a quadrilha responsável por facilitar a entrada ilegal de haitianos no país, por meio da fronteira com a Bolívia e com o Peru.
"Temos que acabar com o tráfego de pessoas e impedir que a atuação criminosa dos 'coiotes' se estabeleça na região", diz a coordenadora-geral da Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, Mírian Medeiros da Silva.
'Coiotes' são os operadores da rota de imigração ilegal do Haiti para o Brasil. O principal roteiro deles passa pela República Dominicana, vizinha do Haiti, e atravessa Equador, Peru e Bolívia, até chegar ao Brasil.

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