Caxias do Sul e região tomaram conhecimento nesta quinta-feira, por meio da imprensa, de um caso de racismo no supermercado Andreazza do bairro Pioneiro. A comerciária Queren Pereira de Souza Oliveira, grávida de sete meses, denunciou Orlando Andreazza, fundador da Rede Andreazza de Supermercados, por racismo. Várias denúncias informais chegam ao conhecimento da diretoria do Sindicomerciários, referindo a pressão em que os trabalhadores (as) são obrigados a trabalhar. São denúncias de desrespeito e grosseria praticadas pelos patrões do Andreazza que tornam o clima insuportável no local de trabalho. Em alguns casos, para evitar situações humilhantes, os funcionários (as) preferem pedir demissão. O caso de racismo denunciado por Queren Oliveira foi emblemático para demonstrar à sociedade as condições de trabalho, as quais estão submetidas os funcionários da rede Andreazza de Supermercados. A atitude racista demonstrada pelos Andreazza revela intolerância com a diversidade e desrespeito com o ser humano.
ALGUMAS IRREGULARIDADES PRATICADAS NA REDE ANDREAZZA
Auxílio Creche – A empresa se nega pagar o valor de R$ 150 de auxílio creche para mães comerciarias, conforme estabelece o dissídio coletivo da categoria.
Operadoras de Caixa – A operadoras são proibidas de trabalharem sentadas.
Intervalo – Os empregados são obrigados a trabalhar mais de 10 horas por dias. A empresa não permite que eles façam os intervalos de descanso.
Estudantes - Os empregados são obrigados a trabalhar mais de 10 horas por dia, o que os impede de estudar à noite, um direito básico do cidadão. |
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