terça-feira, 8 de setembro de 2009

Brasil sobe oito posições em ranking de competitividade

Se avaliamos os parametros como estabilidade que dentro da visão economica dos Países emergentes, todos possuem certa estabilidade o que não é uma surpresa ao Brasil, e quanto a questão da estruturação do sistema da bolsa que permite visibilidade e maior compreenção a um mercado que pode ser considerado de risco dentro da visão; Confio no que diz um politico.
Fico mais engasgada com relação a questão ambiental, que no Brasil tem o que na Argentina e no proprio Brasil nas ultimas eleições em materia de pesquisa demostrou um que que faz pensar. Entre outras questões.
Invertia
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Terça, 8 de setembro de 2009, 5h14

Fonte: BBC Brasil
Economia Nacional



O Brasil subiu oito pontos no ranking de competitividade elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial, em parceria com a Fundação Dom Cabral, divulgado nesta terça-feira. Com esse resultado, o País passa a ocupar a 56ª colocação, em um grupo de 133 economias.

O Relatório de Competitividade Global 2009 mostra que o Brasil melhorou sua posição graças, principalmente, a avanços nos pilares de estabilidade econômica e sofisticação do mercado financeiro. Nos dois casos, o País subiu 13 posições. O professor da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda, disse que o Brasil ainda está longe dos "dez mais" do ranking, mas que o país "foi o grande destaque do relatório este ano".

"Se considerarmos sua dimensão e o fato de o país vir sistematicamente ganhando posições, sem dúvida o Brasil foi o grande destaque este ano", diz Arruda, que é coordenador da pesquisa no Brasil. Nos últimos três anos, o país subiu 16 posições.

Bric
O Brasil apresentou o melhor desempenho entre os quatro principais países emergentes, os chamados Bric. China e Índia subiram um ponto cada, enquanto a Rússia caiu 12 - aparecendo atrás do Brasil, pela primeira vez. Cabral afirmou que, no caso brasileiro, houve avanços "importantes" dentro do quesito de estabilidade econômica, mas que o Brasil ainda ocupa uma posição "ruim" nessa categoria (109º lugar).

Ele destacou o crescimento do consumo no País e o controle da inflação como fatores que ajudaram o Brasil a melhorar sua posição nesse quesito. "Mas esse pilar ainda não é o nosso forte. Se consideramos os juros cobrados pelos bancos, por exemplo, o Brasil fica na 128ª posição", disse o professor.

O relatório de competitividade considera 12 quesitos. As melhores colocações do Brasil foram registradas em tamanho de mercado (9º lugar) e em ambiente empresarial (32º lugar) - praticamente os mesmos níveis registrados no levantamento de 2008. Segundo Arruda, também houve ganhos na eficiência do mercado de trabalho (11 posições), que avalia sobretudo a relação entre empregadores e empregados.

Fatores negativos
Apesar do ganho de oito pontos no ranking, o Brasil segue com uma posição ruim em diversos itens, como em estabilidade econômica (109º lugar), eficiência do mercado (99º lugar) e instituições (93º lugar). Segundo Arruda, quando o assunto é competitividade, o país tem três problemas "endêmicos", ou seja, fatores onde o Brasil não consegue melhorar sua posição, que são: falta de reformas (entre elas, a tributária); infraestrutura e ética na gestão pública.

"Nesse último quesito, estamos entre os piores do mundo", diz o professor. Arruda diz que o levantamento, feito com presidentes de empresas de todo o mundo, considera não apenas as estatísticas de cada país, mas também as percepções desses empresários. Os dados foram coletados entre janeiro e junho deste ano.

O relatório mostra ainda que a crise financeira internacional não teve impacto significativo no ranking. Apesar de os Estados Unidos terem perdido a liderança para a Suíça, não há grandes diferenças entre os dez primeiros da lista.

Confira os melhores colocados no ranking:

1. Suíça - 5.60
2. Estados Unidos - 5.59
3. Cingapura - 5.55
4. Suécia - 5.51
5. Dinamarca - 5.46
6. Finlândia - 5.43
7. Alemanha - 5.37
8. Japão - 5.37
9. Canadá - 5.33
10. Holanda - 5.32

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