Hoje temos umas situações inusitadas, as favelas sendo prestigiadas por artistas internacionais, pessoas que se formam no ensino superior (ouvindo de seus professores que o seu local de residência e os piores do piores, que as pessoas lá tem o costume de andar sujo, são ligadas a bandidos e que não existe cultura, e os mesmos são burros (falam educadamente) e precisam ser socializados) e não saem da favela, parece que a felicidade deles está acima de seus problemas, que existem aqueles que estão nas ruas pedindo e na portas de supermercados catando, mas comem melhor que alguns residentes do asfalto, e seus filhos apesar da matança ou limpeza ou eliminação do perfil que a sociedade não quer ver (curiosidade, a imagem do negro e de sujo, favelado, traficante e ladrão, a do nordestino é de burro, procriador e que se casa com negros sem problema). Como convencer estas pessoas que estão acostumadas a serem tratadas pelo que são não pelo que tem no bolso ou fama a residir em apartamentos ou beira de ruas em que as pessoas não se falam, ao invés de conversar chamam a policia ou processam, na favela discute-se por tudo, mas passa mal, tem sempre um para ajudar, está com fome sempre um para dividir, as pessoas dificilmente ficam sozinhas e tem outras coisas que estes professores talvez por ciúme do local que reside e do fato que tem quase todo salário em tarifas, impostos, as pessoas só se aproximam deles não pela pessoa que é mas por interesse, graças Deus resido em favela, moro sozinha, dentre os meus problemas de está desempregada, não passei fome, não fui despejada e não tive amigos de dentro da favela que me fechou as portas e virou a cara para mim, ao contrario tenho aqueles que me ajudam e não precisa ser parente.
Questiono mais ainda aqueles que gostam de falar que a favela com seus barracos invadem as áreas verdes e quando um amigo indieirado os convida a visitar aquele local que foi invadido e construida a bela casinha, pequena na area de proteção, de veraneio, como ficam feliz.
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