terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Patricinhas e meninas de comunidades

No dia 05/01/2009 assisti um pedaço de um programa do canal seis exibido em horário noturno a qual trazia um debate sobre Funk, ou as meninas de funk e a influencia sobre as mulheres. Se olhar dentro do entendimento de parte do trabalho que tenho feito, pode verificar apartir da conversas de ambos os lados.
As meninas das comunidades que graças a forma como vem sendo recolhidos os dados para pesquisas acadêmicas que influenciam sobre como é falado ou mostrado a vida cotidiana, suas personalidades e seus objetivos percebe-se alguns estudiosos falando do que não conhecem ou que não existe teoria definida ou falta pesquisas acadêmicas mais claras sobre os temas (varias).
Questiono e o fato de se colocar patricinhas que em sua forma de viver não condiz com a realidade de vida de meninas de comunidades e áreas de influencia, e como conceitos e concepções de meninas que tem em seu meio o direito a sexualidade plena precoce e da não interferência familiar, que o normal é se envolver sem responsabilidade futura até que se alcancem os objetivos profissionais e que local de encontrar marido bom é em eventos de negócios, conferencias e seminários de categorias de ponta, que o normal é agregar recursos não dividir desde que se comande que certos estresses cotidianos ou crises familiares podem ser encarados até que seu direito na partilha seja protegido, que quando não aceitam regras de seu meio uma viagem para bem longe desde que tenha quem banque tudo.
Partindo desta linha de pensamento e que em geral as mulheres de áreas como comunidade são bonitas, (e existe prostitutas em todas as camadas sociais como pessoas boas, como não são universitárias, pois existem as prostitutas de luxo que não saem das comunidades, e as ruas estão ficando perigosas para trabalhar já que o tema o brasileiro não desiste nunca esta em alta...), determinadas, possuindo uma identidade própria que intimida estas mulheres, não as só negras que são a referencia do pagode agora tem as mulatas que no Brasil são tratadas como brancas que com os seus corpos, tipo mulatas, negras de pagode, e podem influenciar na hora da escolha de seus parceiros, em geral estas moças de famílias classes A não possuem o biótipo nem o comportamento que um homem naturalmente procura na suas realizações emocionais, pois são focadas em suas formações profissionais, tem nos seus valores primários o autoritarismo proveniente de muito mino, como a esposa de Davi, Mical, princesa que não se envolvia com o povo, casada com alguém que tinha perfil de povo, não aceitou que um Rei comemorasse junto ao povo, este rei teve filhos com as plebéias e a rejeitou. Os homens estão hoje devido a sua necessidade de afirmação..., acho que devido a possibilidade de competição por homens classe A e de manterem seus parceiros que se destacam no seu meio.
Acho que assistir a serie inteira de Eu, a patroa e as crianças veiculadas no SBT e uma boa forma de entender a referencia familiar.

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