Alice Walker e outros womanists apontou que as mulheres negras experimentaramum tipo diferente e mais intensa a partir da opressão das mulheres brancas. Eles apontam para o surgimento do feminismo negro após os primeiros movimentosliderados por brancos de classe média, as mulheres que consideram como tendoa opressão largamente ignorado com base na raça e classe. Patricia Hill Collinsdefinido feminismo Preto, no pensamento feminista Black (1991), incluindo "as mulheres que teorizar as experiências e idéias comuns compartilhadas pormulheres negras que fornecem um único ângulo de visão sobre a comunidade self,e da sociedade".
Feministas negras afirmam que a libertação das mulheres negras implica a liberdade para todas as pessoas, pois exigiria o fim do racismo, sexismo eopressão de classe. Há uma aliança de longa data e importante entre as feministas pós-coloniais, que se sobrepõe com o feminismo transnacional e do terceiro-mundo, feminismo e feministas negras. Ambos lutaram porreconhecimento, não só de homens em sua própria cultura, mas também defeministas ocidentais.
Indígena é acusado de invadir propriedade particular na zona Norte de Manaus
Paulo Apurinã, que nesta quarta (22) prestou apoio a invasores da ‘José Alencar’, foi acusado nesta quinta (23) de invadir propriedade privada
Paulinho Apurinã (de camisa listrada) disse ter sido demitido do trabalho, por isso não pôde pagar aluguel
Quatro indígenas das etnias Kokama e Apurinã foram acusados de ter invadido uma propriedade particular, na avenida Torquato Tapajós, Zona Norte, nest quinta-feira (23), por volta das 12h30.
Entre os indígenas, que estavam armados com lança, arcos e flechas, estava Paulo Apurinã, que na última quarta-feira, 22, prestou apoio aos integrantes da comunidade “José Alencar”, que ocuparam área federal próxima ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.
A equipe de reportagem de A CRÍTICA flagrou o momento em que policiais militares atendiam a ocorrência. Em alguns momentos, os índios chegaram a apontar armas para o proprietário do imóvel, Roberto Chaves, e seus familiares.
Segundo Chaves, Paulo Apurinã foi morador do imóvel há seis meses. “Ele quebrou o cadeado e entrou com esse bando de índios, todos armados”, disse o empresário. Ele declarou que entrará com um processo na Justiça contra o invasor.
O índio rebateu as acusações de Chaves, afirmando que já trabalhou para o mesmo e que seus honorários não foram pagos.
“Fiquei desempregado e não tive condições de pagar o aluguel. Trabalhei dois meses para esse pessoal, nunca me pagaram e ainda me demitiram sem justa causa. Se hoje estou morando no Paraíso Tropical (invasão situada em área verde do loteamento Paraíso Tropical, no Tarumã, batizada de Comunidade Nações Indígenas) é por culpa desses bandidos”, relatou Apurinã.
“Colocaram um cadeado para me impedir de pegar minhas coisas”, completou ele, que também é um dos líderes do Movimento Indígena de Renovação do Amazonas.
Em reportagem anterior, Apurinã declarou que decidiu apoiar a comunidade “José Alencar” porque recebeu denúncia de que no grupo de pessoas retiradas havia índios, que teriam sido agredidos durante reintegração de posse.
Para a delegacia
Todos os presentes no ocorrido foram encaminhados ao 18° Distrito Integrado de Polícia (18° DIP), situado no bairro Novo Israel, Zona Norte. Durante todo o acontecimento, os policiais não retiraram as armas dos indígenas.
Origem
O Movimento Indígena de Renovação do Amazonas foi criado em abril deste ano para atender as reivindicações de um grupo de 150 índios que ocuparam um terreno situado numa área verde do loteamento Paraíso Tropical, localizado no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus.
Todos os presentes no ocorrido foram encaminhados ao 18° Distrito Integrado de Polícia (18° DIP), situado no bairro Novo Israel, Zona Norte. Durante todo o acontecimento, os policiais não retiraram as armas dos indígenas.
Origem
O Movimento Indígena de Renovação do Amazonas foi criado em abril deste ano para atender as reivindicações de um grupo de 150 índios que ocuparam um terreno situado numa área verde do loteamento Paraíso Tropical, localizado no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus.
Lembrando que racismo não se trata unicamente de determinação biológica e que a estrutura racista não se ampara exclusivamente nesse conceito. Racismo é principalmente um fenômeno social. "O racista cria a raça no sentido sociológico, ou seja, a raça no imaginário do racista não é exclusivamente um grupo definido pelos traços físicos. A raça na cabeça dele é um grupo social com traços culturais, lingüísticos, religiosos, etc. que ele considera naturalmente inferiores ao grupo a qual ele pertence. De outro modo, o racismo é essa tendência que consiste em considerar que as características intelectuais e morais de um dado grupo, são conseqüências diretas de suas características físicas ou biológicas." Kabengele Munanga http://www.ufmg.br/ inclusaosocial/?p=59
Atitude, Preconceito e Estereótipo
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- Categoria: Planos de Aula
- Publicado em Segunda, 28 Novembro 2011 09:07
Para compreender o que é o preconceito, convém entender primeiro o conceito de atitude baseado nos estudos da Psicologia Social.
ATITUDE é um sistema relativamente estável de organização de experiências e comportamentos relacionados com um objeto ou evento particular.
Para cada atitude há um conceito racional e cognitivo – crenças e ideias, valores afetivos associados de sentimentos e emoções que, por sua vez, levam a uma série de tendências comportamentais: predisposições.
Portanto, toda atitude é composta por três componentes: um cognitivo, um afetivo e um comportamental:
a cognição – o termo atitude é sempre empregado com referência à um objeto. Toma-se uma atitude em relação a que? Este objeto pode ser uma abstração, uma pessoa, um grupo ou uma instituição social.
o afeto – é um valor que pode gerar sentimentos positivos, que, por sua vez, gera uma atitude positiva; ou gerar sentimentos negativos que pode gerar atitudes negativas.
o comportamento – a predisposição : sentimentos positivos levam à aproximação; e negativos, ao esquivamento ou escape.
Dessa forma, entende-se o PRECONCEITO como uma atitude negativa que um indivíduo está predisposto a sentir, pensar, e conduzir-se em relação a determinado grupo de uma forma negativa previsível.
CARACTERÍSTICAS DO PRECONCEITO:
É um fenômeno histórico e difuso;
A sua intensidade leva a uma justificativa e legitimização de seus atos;
Há grande sentimento de impotência ao se tentar mudar alguém com forte preconceito.
Vemos nos outros e raramente em nós mesmos.
EU SOU EXCÊNTRICO, VOCÊ É LOUCO!
Eu sou brilhante; você é tagarela; ele é bêbado.
Eu sou bonito; você tem boas feições; ela não tem boa aparência.
Eu sou exigente; você é nervoso; ele é uma velha.
Eu reconsiderei; você mudou de opinião; ele voltou atrás na palavra dada.
Eu tenho em volta de mim algo de sutil, misterioso, de fragrância do oriente; você exagerou no perfume e ele cheira mal.
CAUSAS DO PRECONCEITO:
Assim como as atitudes em geral, o preconceito tem três componentes: crenças; sentimentos e tendências comportamentais. Crenças preconceituosas são sempre estereótipos negativos.
Segundo Allport (1954) o preconceito é o resultado das frustrações das pessoas, que, em determinadas circunstâncias, podem se transformar em raiva e hostilidade. As pessoas que se sentem exploradas e oprimidas freqentemente não podem manifestar sua raiva contra um alvo identificável ou adequado; assim, deslocam sua hostilidade para aqueles que estão ainda mais "baixo"na escala social. O resultado é o preconceito e a discriminação.
Já para Adorno (1950), a fonte do preconceito é uma personalidade autoritária ou intolerante. Pessoas autoritárias tendem a ser rigidamente convencionais. Partidárias do seguimento às normas e do respeito à tradição, elas são hostis com aqueles que desafiam as regras sociais. Respeitam a autoridade e submetem-se a ela, bem como se preocupam com o poder da resistência. Ao olhar para o mundo através de uma lente de categorias rígidas, elas não acreditam na natureza humana, temendo e rejeitando todos os grupos sociais aos quais não pertencem, assim, como suspeitam deles. O preconceito é uma manifestação de sua desconfiança e suspeita.
Há também fontes cognitivas de preconceito. Os seres humanos são "avarentos cognitivos" que tentam simplificar e organizar seu pensamento social o máximo possível. A simplificação exagerada leva a pensamentos equivocados, estereotipados, preconceito e discriminação.
Além disso, o preconceito e a discriminação podem ter suas origens nas tentativas que as pessoas fazem para se conformar(conformidade social). Se nos relacionamos com pessoas que expressam preconceitos, é mais provável que as aceitemos do que resistamos a elas. As pressões para a conformidade social ajudam a explicar porque as crianças absorvem de maneira rápida os preconceitos e seus pais e colegas muito antes de formar suas próprias crenças e opiniões com base na experiência. A pressão dos colegas muitas vezes torna "legal" ou aceitável a expressão de determinadas visões tendenciosas – em vez de mostrar tolerância aos membros de outros grupos sociais.
REDUÇÃO DO PRECONCEITO:
A convivência, através de uma atitude comunitária é, talvez, a forma mais adequada de se reduzir o preconceito.
COMO FUNCIONA O ESTEREÓTIPO:
É um conjunto de características presumidamente partilhadas por todos os membros de uma categoria social. É um esquema simplista mas mantido de maneira muito intensa e que não se baseia necessariamente em muita experiência direta. Pode envolver praticamente qualquer aspecto distintivo de uma pessoa – idade, raça, sexo, profissão, local de residência ou grupo ao qual é associada.
Quando nossa primeira impressão sobre uma pessoa é orientada por um estereótipo, tendemos a deduzir coisas sobre a pessoa de maneira seletiva ou imprecisa, perpetuando, assim, nosso estereótipo inicial.
RACISMO:
É a crença na inferioridade nata dos membros de determinados grupos étnicos e raciais. Os racistas acreditam que a inteligência, a engenhosidade, a moralidade e outros traços valorizados são determinados biologicamente e, portanto, não podem ser mudados. O racismo leva ao pensamento ou/ou:ou você é um de nós ou é um deles.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
McDavid, John e Harari, Herbert. Psicologia e comportamento social. Ed. Interciência. RJ. 1974.
Morris, Charles G. e Maisto, Albert A. . Introdução à Psicologia. Ed. Pearson e Prentice Hall. SP. 2004.
Fonte: Brasil Escola
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