quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

USO RACIONAL DE ENERGIA NA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E EDIFICAÇÕES PÚBLICAS

18 de março de 2010

AUDITÓRIO DA FIRJAN – RIO DE JANEIRO

Avenida Graça Aranha, 01 – Sala Cinelândia – 13º andar

Uso eficiente de energia reduz

custos na indústria e comércio

Consumo crescente de energia acende o alerta para a necessidade de eficiência energética

Os sucessivos recordes no consumo de energia elétrica, que vêm marcando este início de 2010, decorrentes do processo de retomada econômica e do aumento da temperatura, acenderam o sinal de alerta para a necessidade de se agilizar a implantação de mecanismos destinados a tornar mais eficiente o uso da energia no país, especialmente na indústria, que lidera os índices, respondendo por cerca de 46%, e também no comércio e em prédios públicos.

De acordo com as previsões da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), depois de amargar queda de 1,1% no consumo de energia em 2009 contra o ano anterior, por conta da retração da atividade econômica, o país deverá experimentar um salto de consumo este ano e elevar a demanda em 9,4% em relação a 2009. A EPE previu ainda que, a partir de 2010, o consumo de energia no Brasil vai subir em média 5,2 por cento ao ano até 2018. O estudo destaca que a estimativa tem como base uma projeção do crescimento do Produto Interno Bruto de 0,5% este ano e de 6% em 2010. De 2011 até 2018, o PIB utilizado indica alta de 5%, em média, ao ano.

Com o objetivo de discutir novas tecnologias e apresentar modelos e cases de eficiência energética, que sirvam como experiência para a indústria, o comércio e as edificações públicas, será realizado, no próximo dia 18 de março, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o workshop “Uso racional de energia na indústria, comércio e prédios públicos”. Idealizado e organizado pela Planeja & Informa Comunicação e Marketing, empresa com mais de 20 anos de atuação na área de saneamento e meio ambiente, o evento será desenvolvido através de palestras, painéis e debates. A proposta, segundo o diretor da empresa, Carlos Emmiliano Eleutério, é reunir empresários, executivos dos setores público e privado, consultores, pesquisadores, técnicos, prefeituras, empresas de projetos de conservação de energia (ESCO’s); concessionárias de água e energia elétrica; governos federal, estaduais e municipais, além de representantes de universidades, associações de classe, fabricantes de materiais e equipamentos, shopping, condomínios e universidades (públicas e privadas).

Na sua visão, o encontro cresce de importância, tendo em vista as perspectivas de rápida retomada da economia brasileira, impulsionada pela recuperação da atividade industrial no país e pelas políticas de expansão de infraestrutura em andamento, o que certamente vai gerar uma pressão adicional sobre o sistema elétrico do País. O temor maior é que esse processo traga novos riscos de apagões, que geram prejuízos incalculáveis, principalmente ao no setor industrial, que já começa a buscar mecanismos de segurança e de racionalização do uso de energia para fugir do fantasma de novos blecautes e reduzir seus custos com a compra de energia.

Além disso, destaca Carlos Emmiliano, o consumo de energia de um país é considerado indicador de desenvolvimento e um dos principais fatores de custos das indústrias. “Mas temos que pensar também no impacto que a construção de novos sistemas de geração provoca no meio ambiente. A palavra de ordem, hoje, no mundo, é pensar quanto de energia se pode deixar de produzir se o consumo for mais eficiente”, afirmou o diretor da Planeja. Essa diretriz da ONU, segundo ele, reforça a necessidade de melhorar a eficiência energética não só na indústria, mas também nas residências, prédios públicos, comércio, enfim uma preocupação de todo consumidor.

O Brasil dispõe de um potencial de eficiência energética da ordem de 29,7 bilhões de kWh/ano, equivalentes a R$ 3,9 bilhões. Na indústria, o potencial de eficiência energética com eletricidade chega a 9,2 bilhões de kWh/ano ou R$ 1,193 bilhão.

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Para se inscrever basta preencher a ficha em anexo e encaminhar para:

cristiana.iop@planejabrasil.com.br


TAXA DE INSCRIÇÃO – R$ 250,00

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