quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Artesanatos

Gostaria de falar também dos artesanatos e essa política de renda solidária ou formar uma renda para pessoas em vulnerabilidade social, pois na realidade é política para inglês ver, a ver que tenho pessoas que vivem diretamente de artesanato em minha comunidade e vejo o meu município achando que temos que pagar para expor em local que não oferece uma venda real e ao mesmo tempo cobra valores de manutenção do local, taxas acima do que um micro paga, e tenta envergonhar tratando artesão como ambulante ilegal. Sem pensar que dentro da minha experiência não posso vender produto caro, pois o meu publico e pobre, e pelo amor de Deus para de dizer que as pessoas tem que vender aos amiguinhos vizinhos, pois a ver o local de venda, meus amigos não tem loja em local movimentado nem faria o favor de vender por um preço inviável, as pessoas tem uma intimidade que possibilita pague depois e esse depois pode se estender por períodos longos, uma intimidade que não é igual a de vocês que possibilita inclusive a colocar na justiça por perda e danos, coisas que a população pobre ve a justiça bem longe de sua realidade, tal realidade aproxima a vingança da sensação de justiça. O que é perigoso. O que mais me intriga é o fato que se vão a visitarem locais de comercio popular nos centros turísticos a qual quem tem a prioridade de venda de produto são os nativos locais, o que não ocorre no nosso País Brasil mentalidade colonial, e aqui não se da oportunidade a esses oferecendo se local de pouco movimento, que com atividades, eventos que atraiam o publico beneficiando se não percebem a economia e a população nativa que passa de necessitado de emprego a patrão que mais tarde pode ter um negocio que pode ir mais longe. Barracas a R$ 10.00, dez reais ou que possa ter mais de um expositor vendedor, mais não tudo que puder fazer para atrair o micro empresário estrangeiro, aumentando a violência local ou transformando os nativos em refugiados de sua própria terra ou país. Como pessoas não gratas, e como sempre ouvi dos que odeiam as favelas, pergunte sobre o Brasil a essas pessoas falam de como somos feios e os do sul com aparência européia e oriental são melhores, parece que rejeitam a si próprio. Como brasileiro. E o turismo de encantamento que o brasileiro tem não será levado em consideração. Quero ver esse pessoal agora na França, OGLOBO 09/02/2010, O mundo pg 25.

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