sexta-feira, 16 de abril de 2010

Política urbana

Política urbana
No contraponto, a atuação de Serra na prefeitura foi alvo de opiniões muitas vezes conflitantes. Para alguns especialistas em assuntos urbanos como Mariana Fix, da FAU - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, as ações da prefeitura são parte de um processo de gentrificação e de higienismo social da região, ou seja, os moradores de baixa renda teriam o seu direito à cidade negado e estariam submetidos ao processo de expulsão do centro e de segregação. Por outro lado, outros especialistas como o engenheiro Marco Antônio Almeida, da Associação Viva Centro - fundada em 1991 na cidade de São Paulo e formada por entidades, empresas e moradores da região para defender os projetos de reformulação do centro da cidade, de forma inseri-lo de forma competitiva no conjunto das "cidades globais" [4] - defendem o projeto. Almeida diz que ninguém estaria sendo obrigado a sair do centro, mas que não deve haver incentivo para que pessoas morem em prédios ocupados irregularmente ou para a vinda de moradores de rua para o centro da cidade. Segundo esse engenheiro, a construção de habitações populares no centro para os moradores de rua acarretaria custos de manutenção que eles não poderiam arcar e geraria uma nova deterioração da região.[5] Entretanto, em 2010 a prefeitura lançou o Programa de Habitação e Requalificação do Centro – Renova Centro, desapropriando de 53 prédios que estão abandonados na região central para a construção de aproximadamente 2.500 unidades habitacionais populares, em investimentos de 400 milhões de reais gerenciados pela Cohab, fruto de uma parceria da prefeitura com a Fundação para Pesquisa Ambiental (Fupam), instituição ligada à FAUUSP.[6]
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_Serra-Kassab_na_prefeitura_de_S%C3%A3o_Paulo

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