O Projeto Aprendizes da Liberdade tem como objetivo proporcionar qualificação profissional aos jovens em conflito com a lei e detentos entre 16 e 24 anos, oferecendo a oportunidade de uma saída produtiva, com reeducação, ressocialização e a chance de emprego e geração de renda.
O programa é fruto de um convênio assinado, em janeiro de 2007, pelo Sistema FIRJAN e governo do Estado com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e o Conselho Nacional de Justiça. Pelos termos do acordo, o Estado oferece os espaços físicos e acompanhamento social e psicológico, e a Federação, por intermédio do SENAI-RJ, entra com a montagem das oficinas, coordenação, metodologia, contratação de profissionais e material didático.
Os participantes do projeto passam por módulos de Competências Básicas (Leitura e Matemática), Educação para a Cidadania (Cidadania e Ética, Relações Humanas, Meio Ambiente, Qualidade, Saúde e Segurança e Empreendedorismo) e de Qualificação nas áreas de Eletricidade Automotiva, Mecânica Automotiva ou Mecânica de Motos.
Os cursos foram especialmente desenvolvidos para atrair os jovens e permitir a inclusão no mercado de trabalho ou o trabalho autônomo. A adesão é voluntária e a duração é de seis a oito meses. Durante todo o programa, os alunos também recebem acompanhamento e orientação educacional, sendo que os estudantes em regime de liberdade têm direito a transporte.
O projeto se insere na Lei do Aprendiz (Lei 10.097/2000), que permite que as empresas contratem os alunos durante o curso.
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