Nos últimos três anos, 27,1% da população com 14 anos e mais de idade na Região Metropolitana do Salvador participou de cursos destinados à qualificação profissional. Este percentual se aproxima muito do identificado na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), 27,3%, e está aquém do observado no Distrito Federal, 36,8%, à frente das demais regiões pesquisadas.
Conforme a inserção ocupacional e condição socioeconômica, é maior o contingente daqueles que buscaram qualificação nestes últimos três anos entre os atuais desempregados, 40,1%, seguidos dos ocupados, 32,3%, e inativos, 14,7%. Em qualquer uma dessas inserções, é certa a relação entre iniciativas de qualificação e renda disponível por membro da família. Mais de dois terços dos desempregados do grupo de maior patamar de renda familiar per capita participaram de cursos formativos, em face de apenas 29,5% dos desempregados do grupo de menor rendimento médio per capita.
Além da renda e dos atributos pessoais, outra variável que mantém relação próxima com a qualificação profissional por cursos ou treinamento é a escolaridade, o que se evidencia com a incorporação de recortes de renda. Quanto maior a escolaridade, maior o percentual de participação em cursos preparatórios para o trabalho, o que se acentua com o ensino médio completo e níveis de renda mais elevados.
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