quarta-feira, 14 de julho de 2010

Favelas

Globo G1.com.br Edição do dia 12/07/2010

12/07/2010 07h51 - Atualizado em 12/07/2010 08h28
Incêndio em favela de São Paulo deixa quase mil desabrigados
Um homem se intoxicou com a fumaça, foi atendido no local e liberado. O incêndio destruiu grande parte da favela e atingiu um viaduto, que está interditado.
Um incêndio, durante esta madrugada, em uma favela de São Paulo, deixou quase mil pessoas desabrigadas. Um homem se intoxicou com a fumaça, foi atendido no local e liberado. O incêndio destruiu grande parte da favela e atingiu um viaduto, que está interditado.

Atirar jatos de água de cima do viaduto. Era o que os bombeiros podiam fazer enquanto o fogo consumia três mil metros quadrados da favela na zona leste de São Paulo. Foram cinco horas de combate às chamas, que em poucos minutos engoliram pelo menos 200 barracos.

“Foi uma correria, um pulando por cima do outro. Foi triste. A primeira coisa que nós fizemos foi tirar as crianças”, conta a moradora Jucinéia de Oliveira Ramos.

Alguns moradores usavam mangueiras para tentar impedir o avanço das chamas. Outros se arriscavam com baldes do alto das casas. Não se sabe ao certo como o incêndio começou. Moradores dizem que viram um balão caindo sobre a favela. Mas, para os bombeiros, a instalação elétrica precária e sobrecarregada pode ter provocado um curto.

“Fiquei sem nada. Só salvei a vida das minhas crianças”, diz a aposentada Sandra Novaes.

Um homem se intoxicou com a fumaça e foi socorrido na rua. Do alto é possível ver melhor a área que foi destruída pelo fogo. Os bombeiros trabalharam bastante do viaduto para conseguir localizar os focos de incêndio. Cinco bombeiros chegaram a descer de rapel do viaduto para a favela já que era muito difícil o acesso aos locais que estavam queimando.

O viaduto que passa sobre a favela foi interditado. Equipes da prefeitura vão fazer uma vistoria na estrutura pela manhã.

“Com o calor, chega a afetar a estrutura e pode ter um abalo no viaduto”, explica o bombeiro Major Silvio Antão Fernandes.

A Defesa Civil e equipes da companhia de energia elétrica passaram a madrugada na favela. A eletricidade foi cortada. Uma fila de desabrigados logo se formou na base móvel da Defesa Civil.

“Após cadastrados, vamos procurar um local para desabrigados. Desalojados ficam em casas de amigos”, diz o coordenador da Defesa Civil, major Luis Carlos França

Assim que o fogo foi controlado, moradores voltaram à favela para tentar encontrar alguma coisa entre as cinzas. Colchões salvos do fogo foram a cama de algumas crianças durante a madrugada. Alguns barracos que escaparam das chamas foram invadidos.

Comentario.
Mais uma, se toda a população de asfalto não tiver a conciencia que favelado são pessoas iguais a eles, mas como Indios e europeus ou mesmo indianos e japoneses com conceitos de vivencia diferente, já que tem não poucos favelados que não saem da favela mesmo tendo dinheiro, fatos que mostram que a acessibilidade dita na midia aos estrangeiros, amizade... pertencem em grande parte aos favelados, pois temos uma conceito comunitario maior, dizz Buzios antes da fama e a Rocinha ou as recentes expulsões e mudança de conceito de vivencia dentro de nossas favelas no Rio de janeiro, muitas resistindo. Mas preconceito ai por conta das cores que predominam nas favelas, antigos quilombos e por conta da cor querem nos pacificar como animais como se não tivessemos educação e embora os serviços de limpeza sejam em sua maioria feitos pela cor gostam de colocar em propagandas como as das favelas do RJ, nos viviamos na sujeira, para mim isso e coisa de mulher porca.

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