quarta-feira, 7 de julho de 2010

Evasão escolar impacta diretamente na exploração sexual

O estudo revela que a evasão escolar, dada pelo percentual de crianças entre 10 e 14 anos de idade que não frequentam a escola, foi a variável que mais impactou a exploração sexual.

Um aumento de 1% na evasão escolar provoca uma elevação média de 0,04% na exploração sexual de crianças e adolescentes.



Postado em 4 de junho de 2010 por Valeska Andrade


Falta plano municipal de educação

Postado em 25 de junho de 2010 por Valeska Andrade povo online blog educação





Quase metade dos municípios brasileiros não tem plano municipal de educação.

Das 5.565 localidades, 2.427 (44%) não apresentam um conjunto de metas educacionais a serem cumpridas pelo poder público.

Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Somente no estado de São Paulo, 284 dos 645 municípios não têm plano.

Os planos municipais, estaduais e federal são considerados essenciais para efetivar e acompanhar políticas em todas as áreas da administração pública.

Eles podem ser elaborados por consultorias, pelas secretarias ou com a colaboração da sociedade.

Segundo o presidente-executivo do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos, esse número pode ser menor porque existem no País muitos planos que foram aprovados, mas não se traduziram em lei.






Crianças que mal falam já navegam na internet

Postado em 3 de fevereiro de 2010 por Valeska Andrade

retrospectiva11Levantamento do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) Nielsen mostrou que 28,5 milhões de brasileiros navegaram na internet em dezembro. Desses, quatro milhões eram crianças de dois a onze anos. Há dez anos, elas representavam apenas 6% do total de internet residencial.

Segundo levantamento populacional realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2008, havia 33,5 milhões de crianças nessa faixa etária.

O analista de mídia do Ibope, José Calazans, diz que o computador tem se transformado em uma ferramenta de socialização para as crianças. Nas redes sociais, elas representam 10% das visitas. Um em cada dez usuários do sistema de troca de mensagens tem até onze anos.


Especialistas discutem obrigatoriedade do Ensino Médio

Chile e Argentina têm 12 anos de escolaridade obrigatória; Brasil exige apenas nove.

O Ensino Médio é a última etapa da educação básica, posterior ao Ensino Fundamental e precedente ao Ensino Superior. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) - 9.394/1996 - afirma que é dever do Estado oferecer o Ensino Médio a todos os estudantes, entretanto, a oferta de vagas não tem garantido a permanência dos alunos nas escolas. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgados em 2008 revelam que a única área da educação que registrou queda no número de alunos foi o Ensino Médio, com 0,6% menos alunos do que em relação a 2006.



A jornalista Paula Fortuna, da Oficina de Imagens - agência da rede ANDI em Minas Gerais -, participou das discussões na Argentina e relata que ficou impressionada com as diferenças de posicionamento entre os estudantes brasileiros e os de outros países. "Enquanto os adolescentes do Brasil reivindicaram questões ligadas à estrutura física das escolas, os jovens da Argentina e do Chile pediram mais participação nas tomadas de decisão. Foi aí que percebemos o nosso atraso", afirma. Chile e Argentina já têm 12 anos de escolaridade obrigatória, mas o Brasil, apenas recentemente, ampliou de oito para nove anos essa exigência.



As organizações da sociedade civil que acompanharam o seminário em Buenos Aires elaboraram e enviaram uma carta ao Ministério da Educação (MEC) e ao Unicef, solicitando uma reunião para este mês. Em resposta, o ministro da Educação, Fernando Haddad, convocou um encontro para o dia 30 de outubro. O intuito das organizações é conseguir mais espaço para a participação da sociedade civil na elaboração de políticas para o Ensino Médio.


Na reunião com o ministro será discutida a viabilidade do Ensino Médio ser obrigatório, que resultados esse processo teria para as famílias e como poderia ser feito. A pauta envolve uma reflexão acerca do próprio Ensino Médio, sobre o que está sendo lecionado e como garantir o acesso e a permanência do estudante nessa fase escolar. A discussão abrange a infra-estrutura e a organização das escolas, além do conteúdo oferecido.


Segundo o diretor de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica do MEC, Carlos Artexes Simões, o Brasil possui uma dívida histórica com o Ensino Médio. "Para se fazer cumprir a obrigatoriedade do ensino até os 17 anos, não adianta garantir o acesso à educação, é preciso que ela tenha qualidade. As mudanças acontecerão a médio e longo prazo com financiamentos, gestão e propostas pedagógicas eficientes", ressalta.



O diretor explica que nos últimos anos as escolas receberam um grande número de alunos e somente agora começam a se adaptar à demanda. Ele defende que a adaptação mais urgente a ser feita diz respeito à qualidade do ensino. "Quando se tem uma proposta pedagógica adequada, a questão estrutural fica minimizada. É preciso propostas educacionais que envolvam os jovens", afirma.



Para o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, o Ensino Médio não pode continuar sendo o que é hoje. Como tem caráter terminativo, a fase deve habilitar o jovem para o ingresso no mercado de trabalho de forma mais concreta. "Hoje ele prepara para o vestibular ou provas de avaliação. Quando eu falo de ensino para o mercado de trabalho, não defendo apenas o profissionalizante. Essa escolha, aliás, deve ser do próprio aluno. O que defendo é que, nessa etapa, o jovem seja inserido na 'vida real', recebendo uma formação que inclua noções de disciplina, responsabilidade, ética e formação de valores", diz.



Daniel Cara defende que deve ser um período mais atraente. "O estudante precisa entender porque ele faz o Ensino Médio. Escolas bem-sucedidas oferecem laboratórios de informática, de ciências, espaços adequados para a convivência, atividades como grêmio escolar; rádios e jornais produzidos por eles. A educação deve sair da lógica professor-aluno e incluir no seu projeto mecanismos para que os jovens sejam ativos na vida", ressalta.



SUGESTÃO DE FONTES

Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Daniel Cara - coordenador geral
(11) 3151-2333 - ramal 143



Ministério da Educação - MEC
Carlos Artexes Simões - diretor de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica
Luciana Yonekawa - coordenadora do atendimento à imprensa
(61) 2104-8591



Oficina de Imagens - Comunicação e Educação
Paula Fortuna (jornalista) - coordenadora do Projeto Latanet
(31) 3482-0217



Unicef - Fundo das Nações Unidas para a Infância
Mário Volpi - coordenador do programa Cidadania dos Adolescentes
Pedro Ivo Alcantara - Assessoria de Comunicação
(61) 3035-1983 / 3035-1900

Ensino Médio, 15 aos 17 ... Enquanto no Brasil apenas 20% dos jovens em idade de cursar Ensino Superior frequentam instituições de Ensino Superior, este índice chega a 43% no Chile e 61% na Argentina.


Comentário.
A exclusão começa quando as crianças aprendem que pode estudar quando quiserem, pois não existe mérito, isso nas publicas para pobres, e vejamos as federais e técnicas onde estudam os bem nascidos gratuitamente não têm esse mesmo direito de aprender a competir por uma vaga desde cedo assim não passam em vestibular e nem chegam ao ensino médio, afinal teriam que ter mais de três mil alunos aprendizes e não uma demanda de adolescentes que não querem nada como disse uma senhora em um evento um adolescente de periferia prefere ser traficante a um torneiro mecânico e não sabe ela que os principais aplicadores de cursos oferecem vagas com exigências dentro de mérito e não passar direito como quer o Mec para as crianças de periferia. Assim temos um monte de adolescentes sem vagas que são os adultos sem a qualificação necessária ao mercado de trabalho que ao desejar ter o que os filhinhos dos amigos gestores dessas leis, direitos que eles dão aos seus filhos e retiram dos mais pobres e depois dizem que foram ao exterior e que o pais de fulaninho e melhor, cagando e comendo dentro desse paízinho que tanto desprezam por conta dessa cor que na hora do carnaval sabem explorar, mas como sabemos o Brasil vem sendo ridicularizado, já que já fazem isso desprezando o seu povo na hora de escolher para ocupar funções, mais que tem que ser o estrangeiro que tanto acham bonitinho.

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