Essa é uma das peculiaridades do racismo brasileiro, as pessoas supondo elogiar uma pessoa negra tentam embranquecê-la como prêmio ou ilustração de seu talento ou genialidade. Disseram certa vez que Machado de Assis não era negro e sim um grego. É inexplicável e talvez inaceitável para esse tipo de mentalidade que a negritude possa ser genial em si mesma ou por si mesma prescindindo solenemente de qualquer associação à branquitude.
Sueli Carneiro
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