quarta-feira, 28 de setembro de 2011

COMPANHIA SIDERÚRGICA DO ATLÂNTICO

COMPANHIA SIDERÚRGICA DO ATLÂNTICO
Reunião realizada pelo governo do Rio, para discutir a CSA, termina em
tumultoPor Leandro Uchoas <http://www.fazendomedia.com/author/leandro/>,
22.09.2011



<http://www.fazendomedia.com/reuniao-realizada-pelo-governo-do-rio-para-discutir-a-csa-termina-em-tumulto/tkcsa-2/>A
instalação da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) pela ThyssenKrupp na
região de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, virou uma novela, de
potência dramática inédita na teledramaturgia brasileira. Vez ou outra, os
capítulos mais tristes são reexibidos, para desespero de espectadores que
não optaram por assistir a essa história. Na última terça-feira (20),
ocorreu um dos episódios mais melodramáticos. Porém, ao menos dessa vez, o
final foi feliz para os que resistem.

O secretário estadual do ambiente, Carlos Minc (PT), marcou uma reunião na
região para prestar contas à população do que estaria sendo feito. Minc
vinha sendo criticado por ter faltado a três convites na Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), realizados pela Comissão Especial de
investigação das denúncias contra a empresa, formada pelos deputados
estaduais Paulo Ramos (PDT), Janira Rocha (PSOL) e Lucinha (PSDB). Vista
pelos movimentos sociais como o mecanismo encontrado para se moldar uma
falsa democracia, a reunião contou com a presença da presidente do Instituto
Estadual do Ambiente, Marilene Ramos, entre outras autoridades, todas
favoráveis ao empreendimento.

O encontro foi marcado para acontecer no Colégio Estadual Erich Walter
Heime, construído com recursos da CSA – o logotipo da empresa está gravado
nas paredes da instituição. Foi uma reunião turbulenta do início ao fim. Com
os manifestantes protestando a menos de vinte centímetros da mesa, com
faixas, gritos e apitos, os discursos – todos favoráveis ao reparo dos danos
para legitimação do empreendimento – foram feitos aos berros no microfone.
Ao fundo, uniformizados, trabalhadores da empresa, cujos movimentos eram
orientados por duas pessoas, aplaudiam os discursos.

Logo no início de sua fala, Minc tentou eximir os presentes de
responsabilidade. “Essa licença não foi dada em nosso tempo”, disse,
admitindo implicitamente que ela não deveria ter sido concedida. “As pessoas
ficam criticando porque eu não venho falar. Quando eu venho, elas reclamam”,
protestou. Como a CSA não conseguiu aprovar a licença definitiva de
operação, em virtude da resistência popular e do acúmulo de denúncias, e a
autorização provisória está expirando, Minc planeja conceder um Termo de
Ajuste de Conduta (TAC) administrativo, com o suporte do Inea. Com isso, a
CSA seguiria operando.

“A licença de operação não será dada enquanto a empresa não der uma resposta
a todas as irregularidades”, alegou Marilene Ramos. Em meios a forte
protesto, com muita dificuldade para falar, ela exibiu uma apresentação
apontando quais seriam os problemas a ser corrigidos, essencialmente no
sistema de filtros e na lingotadeira, que teria apresentado um problema de
projeto. Segundo Marilene, depois de resolvidos os problemas, a empresa
pretende operar “abaixo dos padrões que a OMS (Organização Mundial de Saúde)
considera seguros”.

Entretanto, ao longo da semana, circulou informação de que a empresa tende a
aumentar o volume de poluição na capital em 67%, e no Estado em 15%.
Fernanda da Silva, a primeira moradora a falar, pediu para reexibir a
apresentação de Marilene, para perguntar: “a empresa não sabia que precisava
disso?”. Os convidados também apresentaram o planejamento de se fazer uma
auditoria ambiental, para a qual teria sido contratada a empresa Conestoga,
e uma auditoria de saúde, a ser feita pelo Fundacentro, do Ministério do
Trabalho. Foram apresentados também supostas medidas para a região de São
Fernando, para reduzir o problema com a enchente causado pelas obras da
empresa.

O líder dos moradores atingidos pela CSA, Rodolfo Lobato, se negou a sentar
à mesa. Quando foram permitidas as falas, dirigiu-se aos trabalhadores da
CSA, dizendo: “estamos juntos”. Eles esboçaram aplaudir, até serem contidos
pelas duas pessoas que orientavam suas reações. Rodolfo prosseguiu. “Nós não
reconhecemos essa reunião, nem a forma como ela foi construída. A forma como
o senhor (Minc) traz a reunião para a escola da CSA é irresponsável. Nesse
momento, estamos nos retirando, todos, em repúdio”, disse. Em seguida, os
manifestantes deixaram a reunião, que, esvaziada, prosseguiu por cerca de
meia hora. Os manifestantes interpretaram o fato como uma vitória.

Sequência de tragédias

O processo de instalação da empresa foi polêmico desde o início. As
concessões ambientais foram concedidas de forma suspeita, e os impactos na
Baía de Sepetiba começaram já durante as obras. Cerca de 8 mil pescadores
tiveram sua atividade profissional semi-inviabilizada. Dejetos poluentes
lançados na Baía pela antiga empresa Ingá, cujos danos já vinham sendo
revertidos pela natureza, foram revolvidos no fundo da Baía e voltaram a
causar problemas.

Com o início da operação da empresa, no primeiro semestre de 2010, os
problemas apenas aumentaram. A CSA passou a emitir poluentes em volume
impensável. Os danos à pele e à respiração aumentaram em nível incomum –
problema maior na região, pela ausência de serviços hospitalares. Na região
de São Fernando, as obras geraram constantes incidências de enchente. Já era
possível imagina que esses danos surgiriam, uma vez que o empreendimento não
foi aceito na Alemanha, país sede da ThyssenKrupp, pelos impactos
socioambientais que fatalmente causaria.

A empresa enfrenta as acusações com uma campanha massiva de propaganda,
inflada pela construção de escola e realização de eventos. Medidas que
poderiam ter sido facilmente arcadas pela própria prefeitura do Rio, se não
fosse a significativa isenção de impostos à empresa, que pode chegar a R$
700 milhões anuais – dinheiro suficiente para construir dezenas de escolas.
O próprio prefeito da cidade, Eduardo Paes (PMDB), já veio a público
criticar a CSA, lamentando, inclusive a não criação de empregos – mesmo
tendo sido ele o responsável pela isenção de impostos, uma de suas primeiras
medidas como prefeito. Minc é um dos candidatos mais fortes do PT a vice de
Paes na luta pela reeleição, em 2012.

*(*)* Reportagem publicada originalmente no* Brasil de Fato*.

O 1º FÓRUM SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO

O 1º FÓRUM SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO NA COMUNIDADE DA MARÉ, ILHA
DO GOVERNADOR E ADJACÊNCIAS*



Pais e responsáveis de pessoas com deficiência, vocês sabem dos direitos
referente à educação dessa parcela da sociedade?

Uma nova política de inclusão escolar está sendo praticada em nosso país
desde 2009, mas sabemos também que o governo federal coloca a inclusão de
alunos deficientes em classes normais como *preferencialmente* e não *
obrigatoriamente**.*



Acreditamos que muitos alunos necessitam passar por Classes Especiais,
Escolas Especiais ou Institutos Especializados e só depois que estiverem
preparados em seus aspectos psicológicos, emocionais e cognitivos, devem
seguir para um processo inclusivo nas classes regulares de ensino.



Outro importante ponto de discordância que estamos debatendo é a questão da
*Terminalidade.* Este conceito desobriga a prefeitura a garantir vaga em
escola regular diurna para adolescentes com deficiência ao completarem de 17
anos.**

Venham saber dos direitos dessas pessoas e vamos debater juntos essa
questão, pois

*INCLUSÃO SEM QUALIDADE É EXCLUSÃO.*





*Sua presença é muito importante “nada sobre nós sem nós”*

* *

* *

*Data: 30 de Setembro de 2011 – 14:00hs*

*Local: Rua Ari Leão nº 33  (associação dos moradores do Parque União)*

*Participações: Profissionais da educação, da saúde, assistentes sociais,
movimento de pais de alunos deficientes do município do RJ *

A visibilidade da mulher na imprensa brasileira

A visibilidade da mulher na imprensa brasileira é o tema do seminário Imprensa e Agenda de Direitos das Mulheres – uma análise da cobertura jornalística. O evento, voltado para jornalistas, estudantes, especialistas e demais interessados no tema, será realizado em 3 de outubro, das 14h, às 18h30,  no Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

As inscrições são gratuitas, estão abertas e podem ser feitas pelo sitehttp://adm.informacao.andi.org.br/seminario/.

A parceria entre a ANDI – Comunicação e Direitos, Instituto Patrícia Galvão, Secretaria de Políticas para as Mulheres e Observatório Brasil para a Igualdade de Gênero deu origem a quatro análises de mídia, integrantes do projeto Monitoramento da Cobertura Jornalística como estratégia para a promoção da equidade de gênero. Os resumos executivos de três delas, intituladas Mulheres e Política, Mulheres e Trabalho eViolência contra a Mulher estão disponíveis no site da ANDI. Os resultados completos serão debatidos durante o encontro.

Comentario
Temos que observar como se camufla uma realidade para um país miscigenado como o Brasil. “Muitas vezes é velado (o racismo).  Ver a visibilidade que a midia da a mulher negra, não gostam de nos nem como consumidora. Quem dirá como participantes de propaganda , a ver algumas empresas como a Riachuello no rio de Janeiro

terça-feira, 27 de setembro de 2011

“Juventudes Brasileiras”, “Jovens, consumo e cidadania”

A ESPM e o Globo Universidade promovem, no dia 4 de outubro, no Rio de Janeiro, o quarto encontro da série “Juventudes Brasileiras”, desta vez sobre “Jovens, consumo e cidadania”.

Uma grande crise socioambiental assola hoje o nosso planeta. A busca por transparência, por políticas de responsabilidade social e por selos de certificação já não é mais suficiente. Ações de boycotts e de buycotts atualmente fazem parte do cotidiano dos jovens em muitas sociedades, sinalizando para a busca de consistência entre aquilo que as empresas prometem e o que realmente entregam.

O encontro tem como objetivo discutir como se dá a participação política alternativa entre os jovens neste contexto. Como os jovens brasileiros se situam em relação a essas questões? Quais os significados dessas transformações? As futuras compras serão feitas a partir do que seus fabricantes e produtores fazem de responsabilidade socioambiental?

O evento contará com Lívia Barbosa que estará acompanhada de Maria Celina de Araújo, cientista política e professora da PUC-RJ; e Anderson França, autor do blog “Diário de Um Ativista” e ex-integrante do Grupo Cultural AfroReggae.

O evento ainda terá a análise e participação dos jovens Daniel Wanderley, estudante de Administração e consumista consciente, Rene Silva dos Santos, jovem jornalista do Complexo do Alemão e Epaminondas Correa, empreendedor social.

Sobre o Juventudes Brasileiras - A série de encontros mensais, realizados no Rio de Janeiro e em São Paulo, busca a troca de experiências entre pesquisadores e jovens, dando voz às suas opiniões sobre as diversas faces da juventude na sociedade brasileira atual.

Juventudes Brasileiras - Com uma proposta inovadora, o projeto permitirá a troca de experiências entre acadêmicos e jovens, dando voz às suas opiniões e aos seus pensamentos. Assim, cada evento será uma combinação dinâmica dos diferentes atores que compõem os debates ao promover a interação e rompendo com a passividade que permeia eventos como seminários, cursos e palestras.

A participação de jovens com idade entre 18 e 25 anos de forma ativa nos debates, traz a oportunidade deles expressaram perspectivas sobre o que o mundo acadêmico divulga acerca do significado do que é ser jovem na sociedade atual.

Inscrições: http://servicospoa2.espm.br/controle_palestras/confirmacao.aspx?ide=207

“Os desafios da gestão organizacional, empreendedorismo criativo e inovação”


Dia 6 de outubro, a primeira mesa do dia será “Os desafios da gestão organizacional, empreendedorismo criativo e inovação”. Participam da mesa Hélio Machado, da Osklen; Lucas Van Becque, do Museu da Casa do Pontal; Léo Feijó, do Grupo Matriz; e Aniela Jordan, da Aventura Entretenimento. A moderação fica por conta de Rafael Liporace, coordenador do Núcleo de Empreendedorismo da ESPM-RJ. Para finalizar o evento, na parte da tarde, Thiago Vedova, da Bolacha Discos; Rafael Lazarini, da EBX; Sérgio Sá Leitão, da Riofilme; e Rique Nitzsche, da Animus falam sobre “Perspectivas para alguns setores no Rio”, com a moderação de Marcelo Guedes, diretor dos cursos de Administração e Relações Internacionais da ESPM-RJ.

O evento será gratuito e aberto ao público. Para participar, os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo link abaixo. A ESPM-RJ fica na Rua do Rosário, 90 - Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2216-2002 ou pelo e-mail cursos@espm.br.

SOBRE CENSO NAS FAVELAS Rio de Janeiro Municipio


O Censo
Os censos demográficos produzem informações que permitem conhecer a distribuição territorial e as principais características das pessoas e dos domicílios, acompanhar sua evolução ao longo do tempo, e planejar adequadamente o uso sustentável dos recursos, sendo imprescindíveis para a definição de políticas públicas e a tomada de decisões de investimento, sejam eles provenientes da iniciativa privada ou de qualquer nível de governo. Constituem a única fonte de referência sobre a situação de vida da população nos municípios e em seus recortes internos – distritos, bairros e localidades, rurais ou urbanos – cujas realidades socioeconômicas dependem dos resultados censitários para serem conhecidas.
Políticas Públicas
Através do Censo, o poder público pode identificar áreas de investimentos prioritárias em saúde, educação, habitação, saneamento básico, transporte, energia, programas de assistência à infância e à velhice. E também selecionar locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social. No município do Rio de Janeiro o IBGE é contratado pelo organismo responsável pelo planejamento da cidade o Instituto Pereira Passos. Com base em suas informações a Prefeitura toma decisões sobre destinações do orçamento.
Repasses Federais
Ao contar a população, o Censo produz resultados que servem de parâmetro para saber quanto cada cidade receberá de repasse federal. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais realizadas nos anos seguintes, com base nas quais o Tribunal de Contas da União (TCU) define as cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. Além de fornecer informações imprescindíveis para a distribuição orçamentária das pastas da Educação, Cultura, Saúde e Infra-estrutura, baseadas no número e distribuição da população.
Representação política
São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais, com base nas quais é definido o número de deputados federais, estaduais e vereadores de cada estado e município.
Iniciativa privada
Os dados do Censo fornecem parâmetros para as decisões de investimentos do setor privado, como a seleção de locais para a instalação de fábricas, shopping centers, escolas, creches, cinemas, restaurantes etc.
Coleta de dados
O Censo é uma pesquisa domiciliar e seria uma operação logística extremamente complexa e demorada ter de entrevistar os cerca de 190 milhões de brasileiros, um a um. Portanto, a partir de 1º de agosto, o IBGE visita todos os domicílios do País – cerca de 58 milhões de domicílios – e, dentre seus moradores, um ou mais moradores respondem ao recenseador e prestam informações sobre todos os que ali moram.
Em diversos outros momentos o site do IBGE informa que todos os 58 milhões de domicílios são visitados
TEXTO BASE
Os censos demográficos produzem informações que permitem conhecer a distribuição territorial e as principais características das pessoas e dos domicílios, acompanhar sua evolução ao longo do tempo, e planejar adequadamente o uso sustentável dos recursos, sendo imprescindíveis para a definição de políticas públicas e a tomada de decisões de investimento, sejam eles provenientes da iniciativa privada ou de qualquer nível de governo. Constituem a única fonte de referência sobre a situação de vida da população nos municípios e em seus recortes internos – distritos, bairros e localidades, rurais ou urbanos – cujas realidades socioeconômicas dependem dos resultados censitários para serem conhecidas.
Face aos resultados do Censo Demográfico de cada município e ou estado que determinará as reais necessidades e subsídios das políticas públicas de saúde, educação, habitação da região em questão, bem como a representatividade política dos Estados no Congresso Nacional.
O ideal da descentralização político-administrativa no país foi se definindo ao longo dos anos 80 para ser, finalmente, incorporado à Constituição Federal de 1988. Esta carta constitucional, se por um lado, favoreceu os municípios no sistema de repartição dos recursos financeiros entre União, Estados e Municípios por outro, aumentou as suas responsabilidades na formulação e implementação de políticas públicas ( reforma e desenvolvimento urbano, por exemplo) e sociais (principalmente, educação e saúde). Nesse contexto, as distintas instâncias de administração, desde os formuladores e repassadores de políticas a nível central, até as prefeituras, que passaram a ser responsáveis pela elaboração, planejamento, execução e gerenciamento de políticas tornaram-se importantes usuárias das informações de natureza censitária.
A importância do Censo para as políticas pública e, especialmente as políticas sociais, descentralizadas diz respeito aos quantitativos e estimativas de população A exploração dos resultados do Censo de 1991 já havia evidenciado, com toda clareza, o potencial dessas informações para as várias instâncias de planejamento local. Um grande conjunto de dados e indicadores, ainda hoje vêm sendo divulgados, inclusive sob a forma geo-referenciada, subsidiando análises, avaliações e decisões de políticas públicas em vários programas federais, estaduais, municipais e de organizações não governamentais. Não se trata apenas de apontar e qualificar as condições de vida dos municípios, mas também, de estabelecer recortes e classificações dentro dos próprios municípios, inclusive a nível de Ras e bairros.
Um outro aspecto fundamental da importância do Censo para as políticas públicas e sociais descentralizadas diz respeito aos quantitativos e estimativas de população. Através dessas estimativas, o IBGE, por força de lei, fornece ao Tribunal de Contas da União (TCU) os elementos para a definição dos Fundos de Participação dos Estados e Municípios. Além disso, essas estimativas, quando realizadas por sexo e faixas etárias, estabelecem o tamanho da população alvo de vários programas sociais ( saúde, educação, assistência social, etc.) em cada um dos 5503 municípios brasileiros.

Como falar de um evento em que fui na ESPM, dia 29/09/2011



Como falar de um evento em que fui na ESPM, dia  29/09/2011 as 19:30, que falava de moda, primeiro cheguei atrasada já no debate. Perdi... Mas ao colocar as perguntas, em que a questão da influencia da rua se faz na moda e nos estilistas que muito passeiam  pelo velho mundo atrás das tendências e se esquecem da nossa criatividade e dos nossos modelos de rua que hoje está mais para vestidos curtos que calça aparecendo o cofrinho ou a calcinha, temos uma mente atrasada em relação as desenvolturas em contrapartida temos a calça de cintura baixa, mas que respeitas os cofrinhos avantajados brasileiros, isso quando se quer falar em escala industrial, consumidor repetir para que vejam e queiram não o estilista, mas o produto. No tocante a questão do preconceito, o Brasil ainda pensa como colônia, não se aceita e não se vê como bom, assim observamos certas marcas oscilando, apesar que temos hoje um movimento negro a exemplo que planta, não gosta dessa cor não dêem dinheiro pelo produto ou marca, a ver a Cantão que em suas lojas finas em sua maioria não contratava negros, ou como Icaraí que as suas lojas, apesar de ser um local com concentração de classes elite, vem colocando negros em suas capas de vitrines e como pessoas vendedores? Isso ocorre também com animais ou mesmo se essa blusa é fabricada em São Gonçalo. Interessante que muitas pensam localmente assim podendo crescer globalmente, já que observamos a China que tem a sua economia encolhendo em relação ao comercio. Mas se pensarmos que esses que não usavam a criatividade, mas usufruíram por muito tempo dos saberem exteriores, podemos perceber uma fa, na, de pensar que esse país pode ter e construir  um comercio e personalidades criativas, vamos ter surpresas, afinal o seu povo consome, é como se pensasse, em uma Rocinha incrustada na gávea, comercio elite que irá ter uma festa em que 70% do morador participe, com um comercio local forte, já conhecido desses 40% compra local as roupas. Acessórios e sapatos, 20% apenas parte de 30% da necessidade, 25%, apenas  50%  da necessidade e apenas 15 % comprem fora, sendo que 50% não na Gávea. Como desprezar esse quinhão e como conquistar um publico tão infiel e conhecedor de suas condições de consumidor que segura o Brasil?

Os povos da periferia compram carro

Transporte Brasileiro, os povos da periferia compram carro por necessidade, como contar com pessoas que acham que o terminal da Pavuna  é de acordo com o seu perfil, e que trens é para o perfil deles e não merecem as mesmos tratamentos que o pessoal do metro.
 O povo da Zona sul não quer se misturar, se fosse assim falava com os seus vizinhos e o pessoal das favelas fazem isso, o bom é não se misturar.

Questão de Brasil e Austrália

Cultura ribeirinha, cultura da favela, cultura de rua periférica, parecemos a Austrália em que falam da cultura aborígines, mais a cor escura não aparecem, a comida é servida e feita por descendentes. Lembrando que foram julgados por não permitir casamento entre os aborígines, e que segundo as suas pesquisas, altas tem mais acesso ao emprego, os aborígines alem da pele escura são baixinhos.

Questionário jurídico

Se um jovem ao retirar um carro zero do caminhão de transporte sofre um acidente e morre, responda? Quais as complicações jurídicas, sendo que o mesmo era terceirizado, fora da função e sem carteira assinada, novo nas duas empresas. Quais a complicações sociais para a família? Quais a complicações financeiras para a família e ambas as empresas? Defina em uma frase as razões éticas para as empresas, pró e contra.

MORADORES DE ACARI

27 Set, 2011 | Autor: Jornalismo AN
Moradores da favela de Acari atingidos pelas remoções farão uma manifestação sexta-feira, às dezessete horas, para denunciar a política de reestruturação urbana da Prefeitura do Rio de Janeiro e, segundo eles, uma série de irregularidades durante o processo de remoção. A manifestação sairá da favela Beira-Rio e seguirá até a favela de Acari.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Coletânea legal

Fórum de Governança da Internet entre 26 e 30 de setembro

O Fórum se reúne em Narirobi, Quenia entre 26 e 30 de setembro. 
Hoje são realizados os pre-eventos, entre os quais o workshop sobre os direitos na internet e direitos
humanos, organizado pela APC, IT for Change e a Coalizão sobre princípios e direitos na internet.
De hoje até o dia 30 todas as reuniões serão transmitidas em tempo real (a diferença de horário entre Brazil e Quenia é de 6 horas) .
Também está garantida a participação remota de todas as pessoas basta acessar a página e seguir as instruções, Abaixo segue o link.

http://www.intgovforum.org/cms/remote-participation-2011


Valorize as pessoas que praticam no dia-a-dia a promoção da cidadania!!

Participe! Acesse: http://www.coepbrasil.org.br/premiobetinho/

"Só a participação cidadã é capaz de mudar o país" 

Betinho

EUA selecionam Jovens Líderes Brasileiros para Intercâmbio Cultural

Brasília, 20 de setembro de 2011
A Embaixada dos Estados Unidos seleciona vinte universitários brasileiros com perfil de liderança em suas comunidades para participar do Programa de Estudos sobre os EUA. O programa de imersão cultural de cinco semanas, de 6 de janeiro a 11 de fevereiro,
tem o objetivo de proporcionar uma compreensão atualizada dos Estados Unidos e do seu governo e, ao mesmo tempo, reforçar a capacidade de liderança dos participantes em suas comunidades. Todas as despesas do programa serão custeadas pelo Departamento de Estado
dos EUA.

O programa de 2012, intitulado "A luta pelos direitos civis", será realizado na 
Universidade Central da Carolina do Norte (NCCU). Os tópicos abordados serão sobre a vida americana contemporânea, incluindo etnia, com foco especial sobre os povos indígenas (Cherokee e Lumbee) da Carolina do Norte e afro-americanos, questões política
e sociais, eleições e o sistema federal e judicial dos EUA.

Os selecionados também participarão de trabalhos nas comunidades. O programa será concluído com uma viagem de três dias à Capital Federal onde os participantes se reunirão com universitários da Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai que estarão
participando de programas semelhantes em universidades americanas.

 

Para participar do intercâmbio, o interessado deve comprovar fluência em inglês através dos exames de proficiência, TOEFL ou TELP, estar cursando até o terceiro ano de qualquer curso superior em uma universidade brasileira e estar engajado em atividades comunitárias.
As inscrições para o programa abrem no dia 20 de setembro e se encerram impreterivelmente no dia 14 de outubro de 2011. Mais informações sobre o processo de seleção estão disponíveis no site:

http://www.usembassyprograms.org.br/

 Senhor Secretário de Meio Ambiente Carlos Minc.
>
> O senhor acha que por sermos pescadores somos levianos para fazer estas
> denúncias?
> Até o presente momento somente observamos o senhor apresentar
> justificativas em favor das empresas DOCAS, SOMAR e etc...
> NÃO TEM INDÍCIO SENHOR MINC? O senhor justifica este lixão submarino
> calculando a distância em 20 kilômetros da costa?
> Pois me envie a correta localização! Latitude e Longitudes com delimitações
> de entorno. Este descarte começou a 7 km da
> Praia de Piratininga, agora já está a 20 km? Porque? Vou dizer senhor
> Secretário: na minha matemática 20-7= 13km de
> sujeira espalhada. Se largassem em um único ponto criariam os LIXÕES DE
> ITAIPU. ENCALHARIAM ATÉ NAVIOS! Sou pescador,
> mas não sou desqualificado. Posso mapear cada centímetro daquele fundo.
> O dano que o SENHOR PERMITIU CAUSAR AO MEIO AMBIENTE EM NOSSA ÁREA DE
> TRABALHO É INDÍGINO, É PERVERSO! O Senhor poderia
> ter tido outra postura E NÃO TEVE! O INPH disse em AUDIÊNCIA PÚBLICA que a
> área a ser atingida não ultrapassaria um raio
> de 1 km no local do descarte. Não corresponde a verdade senhor Secretário.
> A verdade é que ao unir os pontos de descarte
> esta área chegará perto dos 20 kms de área devastada SENHO MINC. Sou um
> pescador de mergulho senhor secretário e, não
> preciso de suposições de gabinete com achismos descabidos. Outra coisa,
> redes de pesca como as usadas pelos pescadores
> em nossa Colônia trabalham no fundo e não na superfície, mais uma coisa,
> elas trabalham dentro dágua por fora e por dentro
> da ilha do Pai, da Mãe, da Menina, a uma grande distância destas Ilhas. Ou
> o Senhor acha que essas redes trabalham na praia!
> Peixe não dá na areia ou próximo a arrebentação. Curvina é peixe de fundo,
> assim como as redes caiçaras ou curvineiras são
> posicionadas e presas no fundo. O LIXO VEM DOS DESCARTES SENHOR SECRETÁRIO.
> DESCASO ou OMISSÃO?
> O Senhor disse que mandaria mergulhadores conforme email abaixo que me foi
> enviado.
>
> --*Mensagem Origina*l----- From: *Carlos Minc*
> Sent: Monday, August 01, 2011 11:05 AM
> To: ccron@ccron.org.br
> Subject: Itaipu
>
> Solicitei e será realizada logo vistoria especial c mergulhadores
> A licença não permite lançar neste local
> Veremos quem estah descumprindo
> Multa pesada + ressarcimento aos pescadoes
> Eco abraços d carlos minc
> Enviado do meu BlackBerry® da TIM
>
> *From: *Carlos Minc <carlos.minc@hotmail.com>;
> *To: *OTTO SOBRAL <ottosobral@yahoo.com.br>; comtebittencourt@alerj.gov.br<
> comtebittencourt@alerj.gov.br>;
> *Sent: *Thu, Aug 11, 2011 11:19:34 AM
>
> O atual ponto de lançamento foi definido pelo INPH d Marinha . Enquanto
> pesquisamos ja solicitamos 1 pto ainda + distante e seguro.
> Aprovamos um projeto c o INPH para amplo monitoramento , conhecimento d
> correntes etc
> Eco abraços marinhos d carlos minc
> Enviado do meu BlackBerry® da TIM
>
> -=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
>
> Onde está o resultado da vistoria? As multas pesadas?
> Sou Mergulhador senhor Minc e, posso fazer dezenas de coletas nas áreas
> demarcadas e fora dessas áreas mais outras dezenas.
> Sabe o que imagino que o senhor vai dizer? Os descartes fora da área são
> clandestinos! Se são clandestinos a culpa é da
> inoperância da Secretaria de Meio Ambiente ou do IBAMA. São navios que
> jogam lixo, podem ser vistos até das praias, são enormes!
> Onde estão as lanchas das parcerias feitas nas campanhas eleitorais?
> Bastaria acompanhar estes navios na saída da barra, ou
> vistoriá-los. Milhares de pessoas estão acompanhando estas agressões. Não
> adianta denunciar?
> E senta na poltrona. RESOLVIDO O PLEITO! É CLANDESTINO.
> FALTA DE RESPEITO COM O MEIO AMBIENTE!
>
> *Otto Sobral*
> *Pescador Profissional*
> *Colônia de Pescadores Z-7*
> *
> *
> *"Meio Ambiente é Vida"*
> -=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
>
> ----- Mensagem encaminhada -----
> *De:* "ccron@ccron.org.br" <ccron@ccron.org.br>
> *Para:* Otto Sobral(colonia Z7 <ottosobral@yahoo.com.br>
> *Enviadas:* Sexta-feira, 23 de Setembro de 2011 18:49
> *Assunto:* Fw: lixo
>
> *REPASSANDO PARA CONHECIMENTO*
>
> *From:* alexandre braga <bragaalexandre@yahoo.com.br>
> *Sent:* Friday, September 23, 2011 6:46 PM
> *To:* katiavallado@yahoo.com.br
> *Cc:* guilherme flach <g.flach@hotmail.com> ; flavialanari@bol.com.br
> *Subject:* lixo
>
> Eu Reporter
> *Caiu na rede, é lixo* Lixo prejudica pesca na Praia de Itaipu, em Niterói
> Publicada em *22/09/2011* às 19h07m
> O Globo, com a colaboração da leitora Laura França
>
>
> [image: Eu-repórter: em vez de peixes, pescadores recolhem lixo na Praia
> de Itaipu, em Niterói. Foto da leitora Laura França]<http://oglobo.globo.com/fotos/2011/09/22/22_MHG_lauraameliafrancavianaguimaraes.jpg>
> RIO - Em vez de peixe, lixo. É isso o que os pescadores da Praia de Itaipu,
> em Niterói, têm encontrado ao recolherem as redes lançadas ao mar, como
> mostra a leitora Laura França. O aumento de detritos na costa de Niterói nos
> últimos dois anos reduziu drasticamente o volume de pescado na região -
> cerca de 80%, segundo os pescadores. O prejuízo chega a R$ 700 por dia, de
> acordo com os trabalhadores.
> A principal suspeita dos pescadores recai sobre as obras de dragagem do
> Porto do Rio, cujos detritos foram lançados a 20 quilômetros da costa
> niteroiense. Mas especialistas também apontam o aumento do poder aquisitivo
> da população e as correntes marítimas como fatores que contribuem para o
> avanço da poluição.
> O procedimento realizado pela Companhia Docas com apoio do Instituto
> Estadual do Ambiente (Inea) previa o lançamento de detritos em alto mar sob
> o monitoramento constante de um sistema desenvolvido por pesquisadores da
> Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Se o lixo fosse jogado a uma
> distância inferior aos 20 quilômetros previstos, a companhia seria avisada
> sobre a irregularidade, de acordo com o governo estadual. A dragagem,
> iniciada em 2009, terminou no início deste mês, segundo a Docas.
>
> *.....
> *
> *O secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que não há
> indícios de que o lixo encontrado pelos pescadores seja originário das obras
> do porto. A Companhia Docas tem a mesma opinião. *
> *- Acredito que seja lixo flutuante ou de embarcações clandestinas. Mas
> vamos reforçar a fiscalização com apoio da Capitania dos Portos e da Marinha
> - disse Minc. *
> *
> *
> *Correntes marítimas e consumo também influenciam*
> O biólogo marinho Abílio Soares Gomes, professor da Universidade Federal
> Fluminense (UFF), não descarta a suspeita levantada pelos pescadores, mas
> aponta outros fatores naturais que podem estar relacionados ao crescimento
> no volume de lixo:
> - As correntes marítimas, ventos e outros fatores climáticos podem trazer
> lixo flutuante de muito longe.
> Já para o oceonógrafo David Zee, da Universidade do Estado do Rio de
> Janeiro (Uerj), o avanço do poder de consumo da população seria um dos
> grandes culpados, principalmente por conta da falta de noção dos cariocas
> sobre o descarte adequado do lixo.
> - O volume de lixo marítimo tem aumentado no Rio. Precisamos nos antecipar
> aos problemas inerentes ao crescimento econômico. E a questão da poluição
> dos oceanos é uma delas - observa Zee.
> Para dirimir todas as dúvidas, a Fundação Instituto de Pesca do Estado do
> Rio de Janeiro (Fiperj) prometeu formar uma comissão para analisar o fundo
> do mar de Itaipu e diagnosticar se o despejo de resíduos no local é
> irregular.
> *Este texto foi escrito com a ajuda de um leitor do Globo. Quer participar
> também e enviar sua notícia?*Clique aqui<http://oglobo.globo.com/participe/>
>
> Leia mais sobre esse assunto em
> http://oglobo.globo.com/participe/mat/2011/09/22/lixo-prejudica-pesca-na-praia-de-itaipu-em-niteroi-925417019.asp#ixzz1YoYdKKw5
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Michel Blanco
Por Michel Blanco . 26.09.11 - 11h33
O espelho
Machado de Assis virou um “case” inglório, esculhambado numa peça publicitária que pretendia, vejam só, enaltecer o patrimônio nacional e a memória brasileira. Mulato, o Bruxo do Cosme Velho é interpretado por um ator branco no comercial em comemoração aos 150 anos da Caixa Econômica Federal.
O erro não é gratuito, embora também não seja intencional — e esse é o lance. Sem querer, a peça publicitária da Borghierh/Lowe revela uma herança bem brasileira: o racismo velado. Não só existe como nos esforçamos em ignorá-lo, tamanha é a força persuasiva da ideia de que um país outrora escravocrata possa ser livre de preconceito racial.
Tal representação está na origem do mito fundador do Brasil, aquele de que somos uma conjunção harmônica de índios, europeus e africanos. Um papinho manjado, mas duradouro, que vinga como solução imaginária para tensões de uma nação formada de maneira autoritária, de cima para baixo.
Assim que transmitido, o comercial da Caixa foi detonado por críticas. De mesa de bar ao Twitter, ouviram-se queixas. A pá de cal foi despejada pela Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), que solicitou a suspensão da peça. Foi atendida pela Caixa, inclusive com pedido de desculpas.
Do episódio todo, sobra a constatação de que não só há preconceito no Brasil como também não sabemos lidar com o assunto. Ao se desculpar pelo mau feito, a Caixa fez outro e matou o mulato:  “O banco pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial.” Machado, certamente, ficaria duplamente fulo. Que mal há em ser mulato?
Quanto à agência, todo expertise, brand, target e jargões afins não foram páreo para a ignorância, esterco que aduba todo preconceito. Ninguém em sã consciência pode supor que o embranquecimento de Machado é deliberado. Mas o que é senão preconceito enraizado o simples fato de um grupo de publicitários nem sequer se questionar se o maior escritor brasileiro pudesse não ser branco?

Esse vídeo fala sobre a ditadura

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Estão abertas as inscrições para o 4º Prêmio ODM Brasil

Estão abertas as inscrições para o 4º Prêmio ODM Brasil. Podem participar instituições da sociedade civil e prefeituras. As práticas devem ser inscritas até o dia 31 de outubro.E para divulgar o Prêmio e estimular a realização de iniciativas com esse objetivo estão sendo realizados Seminários Estaduais. No Rio de Janeiro, o evento acontece no dia 30 de setembro, sexta-feira, ás 8:30, no auditório da Associação Brasileira de Imprensa.

Comentario:
Esse Premio Brasil deveria mostrar o que as periferias e a Baixada, tão discriminada tem passado nas mãos de pessoas que em postos de comando cometem preconceito social e racial, dado o perfil dos moradores destes locais.

Pessoas Brasileiras humilhando Brasileiros


Leiam no Blogue Fórum Educação a matéria veiculada pelo portal
Terra sobre os usineiros de São Paulo que incentivam o uso de crak
para que seus cortadores de cana trabalhem até 14 horas por dia!

Blogue Fórum Educação: http://blog.forumeducacao.zip.net/
blog.forumeducacao.zip.net
A educação na rede estadual de São Paulo vai, mesmo, de mal a pior. Com tantos anos de uma administração retrógrada, com foco no mercado ao invés do aluno e com ranços fortes de autoritarismo, tem deixado seu objetivo que é o processo ensino-aprendizagem para segundo plano, funcionando como pla...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Brasil que não se assume Brasil, sem com sangue indigena


13/09/2011 10h20 - Atualizado em 13/09/2011 12h50

Miss Universo 2011 sofre racismo em site que ostenta suástica nazista

Angolana Leila Lopes foi xingada de 'macaca' e 'filha do King Kong' na web.
Negra que venceu em SP sofreu ofensa racista de adoradores de Adolf Hitler.

Kleber TomazDo G1 SP
Trechos de mensagens racistas contra nova miss universo postadas por membros de site investigado por suspeita de ligações com grupos neonazistas (Foto: Reprodução)Trechos de mensagens racistas contra nova miss universo postadas por membros de site investigado por suspeita de ligações com grupos neonazistas (Foto: Reprodução)
Instantes após vencer o Miss Universo na noite desta segunda-feira (12), em São Paulo, a angolana Leila Lopes, de 25 anos, passou a receber ofensas racistas na internet pelo fato de ser negra. Mensagens em português e em inglês postadas num site internacional que se define nacionalista branco e possui adeptos do ditador nazista Adolf Hitler compararam a ganhadora do título de mais bela do mundo a uma "macaca". A brasileira Priscila Machado, 25 anos, que ficou em terceiro lugar, também sofreu insultos, sendo chamada de "crocodilo".

A miss Ucrânia Olesia Stefa, de 23 anos, segunda colocada no concurso, foi "garfada" na opinião de alguns dos participantes dos fóruns de discussão "Miss Universo 2011" e “Angolan negress crowned Miss Universe” (Angolana negra coroada Miss Universo, numa tradução livre do inglês para o português) do Stormfront (frente de tempestade).

Angolana? Depois falam que não é resultado arranjado, é pura cota, podia por uma macaca para competir que ganharia também, foi totalmente aleatório mas tinha que ser uma das pretinhas, pela mor... Alguém assistiu essa porcaria? Serio?”, escreve um integrante da comunidade brasileira do site a respeito de Leila receber a coroa e a faixa. O autor do texto acima utiliza o símbolo da suástica nazista abaixo de um pseudônimo.

Outro membro escreveu em inglês “monkey in a dress? absolutely revolting” (macaco em um vestido? absolutamente revoltante) abaixo da foto de Leila.
O Stormfront já é investigado pela Polícia Civil de São Paulo por suspeita de ligações com grupos neonazistas que promovem ataques a negros, judeus, nordestinos e imigrantes no estado. De acordo com investigadores, os responsáveis pelas mensagens usam apelidos por medo. Caso sejam identificados, podem responder por crime de injúria racial. Mas para isso, é necessário que as vítimas prestem queixa numa delegacia.

Caso sejam considerados culpados, os donos dos comentários podem ser condenados a penas de reclusão de 1 a 3 anos. Como a punição é de menor potencial ofensivo, ela pode ser convertida em pagamentos de cestas básicas ou prestações de serviços comunitários.

'Filha do King Kong'Confesso que nem assisti, pois já imaginava o que viria a acontecer. Agora só falta Hollywood chamar a vencedora para fazer o papel da filha do King Kong”, afirma outro integrante na página do Stormfront sobre a nova miss Universo. Este diz morar em Santa Catarina.

Outro membro se mostra revoltado ao afirmar que a escolha de uma negra, na opinião dele, é uma ofensa às europeias. “Sabia que ia dar preta... como um Miss Universo no Brasil não escolheria uma preta? E olha que cara horrível, cabelo repulsivo, como conseguem escolher uma coisa dessas? Eu me indigno, não com os jurados, que são comprados para promover tais afrontas a cultura europeia, mas sim com as ovelhas que assistem isso e acham normal”, diz um participante que afirma morar no Rio Grande do Sul.
Leila Lopes recebe coroa de Miss Universo (Foto: Reuters)Leila Lopes recebe coroa de Miss Universo
(Foto: Reuters)
Sobre a brasileira Priscila Machado, um membro diz que ele se parece com um réptil. “Vou secar a brasileira e angolana. Mulambenta dos infernos. A brasileira parece um crocodilo sorrindo, e a angolana um poste de luz. HORRENDAS

Outro stormfronter, como os membros do site se referem um a outro, alega que as mensagens postadas no site não são ofensivas e não incitam o preconceito. “Até porque não estamos pregando a intolerância/ódio, apenas nos divertindo com a situação. Sabíamos que ia acabar em várzea...”, diz um participante.

ReincidenteAlguns membros demonstrando que não sofrerão punição alguma fazem piada a respeito dos posts racistas e como eles seriam abordados pela imprensa. Essa não é a primeira vez que o Stormfront causa polêmica.

Na semana passada, o site, que usa a web para reunir grupos de intolerância, xingou as candidatas negras ao Miss Universo com palavras racistas. Oitenta e nove representantes de diferentes nacionalidades, ascendências e misturas raciais disputaram o título.
Também houve insultos às europeias, colocando em xeque o "grau de pureza" racial das garotas, levando-se em conta a opção religiosa delas. Havia outros questionamentos se elas são realmente brancas pelo fato de algumas não terem olhos azuis e cabelos loiros. Procurada, a assessoria de imprensa da organização do concurso não quis comentar o assunto na semana passada.

G1 não conseguiu localizar a miss universo Leila Lopes nem as misses do Brasil e da Ucrânia para comentarem o assunto.

Em entrevista coletiva à imprensa, realizada na madrugada desta terça (13), Leila chegou a ser questionada sobre o preconceito racial. Em sua resposta, a miss Universo, que não foi indagada a respeito das mensagens ofensivas que sofreu no site Stormfront, afirmou: “acho que pessoas preconceituosas é que precisam procurar ajuda, porque não é normal, em pleno século 21, alguém ainda pensar dessa forma”.
Procurados pela equipe de reportagem, os organizadores do Miss Universo afirmaram que não iriam falar sobre os novos ataques racistas, dessa vez, contra Leila.
Em julho, a brasileira Silvia Novais, de 24 anos, eleita Miss Itália no Mundo 2011, já tinha sido vítima de racismo dos mesmos ‘nacionalistas’ do site contrários à escolha dela pelo fato de a modelo ser negra. O G1 publicou reportagens sobre o caso. Ela havia vencido o concurso na Europa como a mais bela descendente de italianos. Seu bisavô materno nasceu em Florença. Num dos insultos, ela foi xingada em inglês de "negra nojenta". Procurada, a miss lamentou as ofensas, mas não registrou queixa na polícia.