Líderes do G8 e do G5 entraram em acordo e estabeleceram metas climáticas e o prazo para concluir as negociações sobre a liberalização do comércio mundial até 2010. Pelo acordo, realizado no segundo dia do encontro de cúpula em L'Áquila, na Itália, os países terão que reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa em 80% até 2050 e, nesta mesma data, limitar o aquecimento global em até 2ºC acima dos níveis pré-industriais.
Índia e China, que integram o G5 ao lado de Brasil, México e África do Sul, resistiam em aceitar as propostas, mas cederam. Indonésia, Coreia do Sul, Austrália e Egito, que se associou ao G5, deram aval ao acordo, que deve orientar a conferência internacional do clima, marcada para o final do ano em Copenhague, na Dinamarca.
Os países, no entanto, não citaram medidas concretas para que as metas sejam alcançadas, nem anunciaram qualquer tipo de ajuda econômica para que países em desenvolvimento consigam alcançar os objetivos. Também não foram estabelecidos metas à curto prazo.
Com relação à liberalização da economia, os líderes do G8 e G5 comprometeram-se a resistir ao protecionismo e a definir até 2010 as negociações da Rodada de Doha, cujo propósito é eliminar direitos aduaneiros e reduzir os subsídios agrícolas nos países ricos.
Os países não chegaram a uma decisão sobre fixar prazos para que o Irã interrompa seu programa nuclear. Uma posição sobre esse assunto só será tomada na próxima Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro.
*Com informações dos jornais Deutsche Welle (Alemanha) e The Wall Street Journal (EUA)
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
09/07/2009 - 19h12
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