Fui ao evento no CDL dia 03/07/2008 a convite do SEBRAE, sobre a REDE PETRO LESTE FLUMINENSE, sinceramente fiquei preocupada na questão de capacitação de empreededores, por se tratar de pequeno e micro empresarios e por décadas sempre foram os que deram ao mercado o profissional qualificado, retirando da informalidade e muitas vezes de situações de conflito com a lei e familiar, por se tratar de uma rede que envolve instituições que tem dificuldade em absorver trabalhadores com baixa ou nenhuma escolaridade e o pequeno e micro que sempre fizerm este papel podem sofrer com esta mudança inviabilizando o trabalho maravilhoso que estas empresas vem fazendo a anos,retirando os que não possuem qualificação e com baixa escolaridade da informalidade e devolvendo ao mercado trabalhadores bem qualificador e que as grandes empresas precisam, profissionais bem treinados. o que cursos profissionalizante não garante.
Lembremos de Macaé com sua favelas e seus problemas levantado por vocês em palestra, de empresas que chegam e se vão sem oferecer nada ao municipio.
Até porque. deixa os brasileiros descobrirem.
Fuga de mão-de-obra dos estaleiros para Espanha
Soldadores trocam para trabalhar, às vezes, por mais do triplo do dinheiro.
Fazem formação e trabalham durante algum tempo nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, mas depois acabam por se render ao apelo de ganhar muito mais do outro lado da fronteira a fazer a mesma coisa.
"Aprendem aqui e depois vão para a Galiza", afirmou ao JN Bernardo Sousa, membro da Comissão de Trabalhadores do ENVC. Os estaleiros de Vigo, cidade onde a construção naval tem um forte peso na sua economia, é o destino de muitos trabalhadores portugueses das áreas da soldadura, montagem, serralharia e encanamento.
A maioria vive no concelho de Viana do Castelo ou arredores, mas apesar de poderem exercer numa empresa perto de casa, optam por rumar a Espanha, percorrendo em média 200 quilómetros ida e volta. O motivo não é outro senão o ganho incomparavelmente maior. "Há indivíduos que saem daqui para ganhar dois mil e dois mil e quinhentos euros", revela Bernardo Sousa. Pelo mesmo serviço, nos ENVC, nunca auferem um salário superior a "700 ou 750 euros".
Recentemente, a empresa de Viana do Castelo acolheu no sector da soldadura, pela primeira vez em 60 anos de existência, uma trabalhadora mulher. O caso deu que falar, por se tratar de um episódio histórico, mas a Comissão de Trabalhadores dos ENVC encarou esta experiência, mais do que com curiosidade, como uma nova oportunidade para suprir a carência de trabalhadores com que se debate o estaleiro, por causa do que Bernardo Sousa diz ser "a fuga mão-de-obra para Galiza". "Pode ser que a nossa empresa encontre aqui a solução da falta de mão-de-obra que há por aí, e abra a formação às mulheres", vincou aquele representante.
Anualmente são realizadas acções de formação, por vezes de seis em seis meses, para reforçar o painel de operários da empresa nos mais variados sectores, mas é quase como se fosse uma incubadora de novos candidatos ao trabalho nos muitos estaleiros de Vigo. Actualmente, os ENVC têm cerca de 1200 trabalhadores a laborar, 952 pertencem aos quadros da empresa e os restantes trabalham por sub-empreitada.
Trata-se de uma unidade de construção e reparação naval de tamanho médio, sendo ainda assim o maior estaleiro de construção naval de Portugal em actividade desde 1944. Em toda a sua existência, só muito recentemente admitiu uma trabalhadora mulher nos sectores, que desde sempre estavam confinados aos homens. Mercedes Marques, 21 anos de idade, foi a primeira a experienciar ali a profissão de Soldadora. Entrou ao serviço nos estaleiros, numa sub-empreitada da empresa Chivarria, depois de ter feito formação no núcleo de Arcos de Valdevez do Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica (CENFIM), e já leva três cursos no currículo: Eléctrodo Revestido, Semi-Automática e TIG (soldadura de Inox).
Bernardo Sousa afirma que, apesar de em Portugal ser novidade, a presença de mulheres nos sectores mais pesados da indústria naval noutros países há muito que não espanta ninguém. Exemplo disso, conclui, é a vizinha Espanha que além de absorver a mão-de-obra portuguesa, para já apenas a masculina, "já tem muitas mulheres a trabalhar nisto".
Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo assinaram a 29 de Maio último um importante contrato para a construção de dois grandes iates de recreio de luxo destinados ao armador SCS Liveras et Cie, do Mónaco, com entregas previstas para 2011. Segundo o "Blog dos Navios e do Mar", os navios terão 97,30 metros de comprimento máximo, 14 metros de boca, 8 metros de pontal ao convés principal e 4 metros de calado, navegando a 15 nós. (Fonte: Jornal de Notícias - Porto/ana peixoto fernandes)
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