– Os estudantes do ensino médio são pessoas que só estudam, ou que trabalham, ou que estudam e trabalham. São do campo ou da cidade, são pessoas de 15 anos a 17 anos de idade, mas também mais velhas –, afirmou.
O processo de urbanização no País faz com que 68 cidades do País tenham 100% da sua população morando na zona urbana, não apresentando nenhuma área rural. Mesmo assim, ainda há muitos municípios com a zona rural mais forte que a cidade. É o caso de Careiro da Várzea, no Amazonas, que tem apenas 4,18% da população em área urbana http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/censo+revela+os+extremos+do+brasil/n1300118016073.html
Trabalho
Embora proibido pelo Decreto 6.481, de 2008, que regulamenta a Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalhão (OIT), a mão de obra infantil ainda é uma constante no setor. Cerca de 340 mil crianças e adolescentes de 10 a 17 anos estavam ocupadas no trabalho doméstico em 2009, o que representava 5% do total de trabalhadoras declaradas naquele ano. A boa notícia, ressalta o Ipea, foi a queda contínua na presença do trabalho infantil. Em 1999, eram cerca de 490 mil jovens ocupadas em emprego doméstico, ou seja, 9,7% do total.
Em 2009, uma parcela de 2,7% das trabalhadoras domésticas residiam no mesmo domicílio em que trabalhavam, ou seja, cerca de 181,4 mil mulheres. O mais alto índice foi verificado no Nordeste, onde 5,3% das trabalhadoras moravam no local de trabalho. Em 1999, entretanto, parcela de 9% das trabalhadoras domésticas residia no domicílio onde trabalhavam (17,9% no Nordeste). As trabalhadoras domésticas que moram no mesmo local de trabalho têm a maior carga de trabalho semanal: 75 horas, unindo tempo gasto em atividades prestadas aos empregadores e em afazeres domésticos próprios.
O Ipea verificou, também, uma queda na proporção de trabalhadoras que prestavam serviços em apenas um domicílio. Em 1999, eram 82,8% do total do segmento, caindo para 70,7% em 2009. Em sentido inverso, as diaristas, que representavam 17,2% em 1999, saltaram para 29,3% em 2009.
O aumento da presença de diaristas revela fatores positivos e negativos, ressalta o Ipea. Por um lado, representa uma tendência de maior profissionalização do emprego doméstico, com menor possibilidade de exploração em relação à jornada e com maior independência financeira. Por outro lado, as diaristas sofrem com menor possibilidade de serem formalizadas.
"A compreensão de que inexiste um vínculo trabalhista entre trabalhadoras e empregadores impacta negativamente no acesso a direitos e impõe às trabalhadoras uma condição de autônoma que as afasta ainda mais da proteção social, pois representa uma carga que suas baixas remunerações não conseguem arcar", cita o estudo.
..Pesquisa aponta melhora do perfil empreendedor no País
Por Álvaro Campos | Agência Estado – ter, 26 de abr de 2011
....A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada hoje pelo Sebrae, mostra que a qualidade do empreendedorismo no Brasil melhorou em 2010. O estudo ouviu 2 mil empreendedores em todo o País no ano passado. Desse total, 68% afirmaram que resolveram entrar no mercado porque viram uma oportunidade e os outros 32% decidiram empreender por necessidade. "Existe uma série de características que mostram que a pessoa não empreende por sufoco, ela se prepara, planeja e vai para o mercado", afirmou o presidente nacional do Sebrae, Luiz Barreto.
Segundo Eduardo Righi, diretor presidente do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), que participou da realização da pesquisa, "quando a pessoa empreende por oportunidade, a tendência de êxito é muito maior". A proporção dos empreendimentos por oportunidade ante por necessidade no Brasil (2,1 por 1) é superior a de alguns países desenvolvidos, como o Japão (1,8 por 1), e próxima da dos Estados Unidos (2,4 por 1). Em 2009, a relação no Brasil havia sido de 1,6 empresa criada por oportunidade por 1 surgida a partir de necessidade. Já em 2010, entre as empresas nascentes (com até três meses de existência), essa proporção foi de 3,1 por 1.
Comentario. essa tendência muito da oportunidade e não da necessidade mostra que nosso país elite continua desprezando o empreendedorismo por necessidade, pois tem vantagens de que esse empreendedor faz o que conhece e gosta. Tem por traz especialistas que controlam e influência a maquina publica e faz dela um aliado as suas palavras e teses assim não oferecendo oportunidade a esse empreendedor de necessidade de crescer e fazer desse país um 1° mundo. O que me assusta é saber que a maioria dos da necessidade que hoje continuam remanda contra essa maré elite com mente de colonia, sou descendente de europeu,, oriental, e se esquecem que nos da rua somos descendente de indios donos dessas terras e se fosse real com direitos, poderiamos das mais que uma cultura nata Brasileira.
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