Lembrando que os adolescentes hoje atendidos pelo contrato aprendiz, perfil dos aplicadores como sistema S e Fundação Roberto Marinho ou CIEE em sua maioria tem familia e boa condições de vida e uma escolaridade que não os faz necessario, mas....
Fui ao evento no dia 17/05/2008 na AMATRA/RJ que tratava do trabalho precoce e exploração sexual e artísticas de criança e adolescentes. Apesar de ouvir apenas o tema e suas colocações no período da manhã, pelo que percebi, vai continuar a mesma realidade brasileira exposta ao mundo na questão de violações de direitos da crianças e adolescentes.
No meu pensamento o Juizado é uma peça importante na proteção do adolescente trabalhador e não basta só dá a alguns o direito ao acesso ao trabalho, baseado no fato que pode ser feito direto com o empresário e o aplicador de curso e se esse aplicador de curso não se sentir qualificado ou competente a receber as realidades Brasileiras, analfabetas ou semi, com filhos ou tutelado pelo Estado, situação de rua ou abrigo, teremos amigos viajando e recebendo salários bons com visibilidade e beijas pés, pois os adolescentes deixaram de serem inseridas no mercado de trabalho, criando oportunidade de mobilidade social e econômico para ele e futuramente seus filhos, mas esses mesmos adolescentes e futuramente seus filhos que julgam terem direitos dentro das leis serão sempre vistos como crianças em risco de violações de direitos, mas os com melhores condições de acesso e mobilidade social e econômico, não.
Isso se reflete na área artística. E só tentar colorir ou por diversidade nestas áreas de forma a todos terem acesso como atores que vamos começas o debate. Hoje vejo que há criminalização da cor, eles adoram Sofia Loren que começou como outros maravilhosos, bonitos segundo eles, mas crianças, ou como ongs que necessitam de recursos e sempre utilizam a fala neguinho, com aquela carinha catarrenta e pés descalços cinzas de sujeiras com o barraco a mostra que precisa de ajuda. Sendo que não incentivam uma melhor aproximação deste parceiro com a comunidade e mostram realidades boas alem da que arrecada dinheiro, e essa visão só para a cor escura serve.
Adorei a matéria em que os shoppings ignoraram os clientes, deve ser pelo fato que os adolescentes mesmo nas ruas trabalhando de forma ilícita tem buscado melhorias e melhores tratamentos como consumidor e esse consumo tem se revestido para as costureiras e material importado, ou trabalho não visto pelo TRT.
O que me faz pensar quantos adolescentes trabalhadores tem sido envolvido nisso? As classes mais invisíveis como D e E que possui o verdadeiro poder de compra, e não vão ao exterior comprar com o dinheiro real transformado em dólares. Voltando e não surtando. Esse adolescente já faz parte da economia e fora dela dentro da mente desses protetores é que tem se tornado um entrave na realidade de profissionais melhores qualificados e especializados, por estarem sem a proteção da lei, trabalham sem a necessidade de estudar, pois para os protetores viajantes são crianças. Por conta de disponibilidade e acesso a trabalhos menos prejudiciais, estão sempre em perigo os que dá pano para falas e levantamento de dados que um ano estão assim e no outro assim e não muda dentro a visão mundial, lembrando que nem todos não necessitam de trabalho, mas o mundo, mesmo em paises de primeiro mundo tem adolescentes trabalhadores, esses protetores não mostram isso.
As crianças que não tem idade de abrigo permanente, ou acima de 14 anos, que estão fora do perfil adotados, em geral de casas de passagens e rua e que não voltam para casa, não tem republicas, pois são crianças para serem contratados pelo contrato aprendiz, e são os principais prato dos que precisam de um motivo para viajar. Isso é Brasil.
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