terça-feira, 4 de agosto de 2009

Quando temos que falar de capacitação empresarial,

Tal como:
PÚBLICO-ALVO
Empresários
OBJETIVO
Desenvolver a sensibilidade para perceber oportunidades de negócio e a habilidade na utilização de ferramentas de marketing.
CONTEÚDO
- Percepção das oportunidades de negócios;
- Conceito e definição do Marketing;
- Composto do Marketing;
- Segmentação de mercado;
- Comportamento de compra do segmento alvo;
- Necessidade de posicionamento do produto e da empresa no mercado;
- Necessidade do pós-venda;
- Marketing direto;
- Tratamento de marca;
- Logotipia;
- Escolha de nome, marcas e embalagem;
- Ponto de venda, layout de loja;
- Formas de comunicação, distribuição e venda.
E habilidades e competência para mercado de trabalho como capacidade de resolução de problemas, autonomia, multi funcionalidade, comunicativo, criatividade, atualizado nas questões de avanços de tecnologia e horários flexiveis, e se existe o gosto pela atividade a exercer, espírito de competição, a capacidade de relacionamento no meio de trabalho e boa, a condições e vontade de conhecer normas, relações técnicas e humanísticas entre as varias partes a se relacionar no meio,interesse em atuar em atividades laborais intelectuais e manuais como lidar com cálculos, raciocínio lógico a abstrato,tem espírito investigativo, capacidade de analise sabendo relacionar eventos e fenominos científicos e sociais, senso artístico e estetico sendo que o bem estar, disciplina, ética dentro das visões controversas e comprometimento.

Se as questões colocadas influenciadas pela forma como os setores de recursos humanos utilizam dentro do conceito humanístico aforma de avaliar exemplo;
Pesquisa: Dimensões da Cidade
Foto: Flickr/Tato Moraes















Identificar a opinião dos cariocas com relação
à integração das favelas ao restante da cidade
e avaliar a percepção sobre o impacto do
PAC/ Favelas foram os objetivos da pesquisa
coordenada pelo Ibase.
Baixe aqui dados da pesquisa.


Por Mariana Dias

Identificar a opinião dos cidadãos cariocas com relação à integração das favelas ao restante da cidade e avaliar a percepção sobre o impacto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em favelas foram os objetivos da pesquisa “Dimensões da cidade: favela e 'asfalto'”, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), no âmbito do projeto Observatório da Cidadania para o PAC no Complexo de Manguinhos. A pesquisa, aplicada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ouviu 400 moradores do Complexo de Manguinhos (área localizada na zona norte e que recebe obras do PAC) e 413 moradores do “asfalto” (de todas as zonas da cidade formal), em abril e maio deste ano.

Percepção do preconceito

Quando perguntados se existe preconceito contra moradores de favelas, 78% dos moradores de Manguinhos e 74% dos moradores do “asfalto” responderam que “sim, muito”. Assim como ocorre na percepção de preconceito contra pessoas negras, quanto maior o grau de escolaridade, maior a percepção do preconceito. Entre os moradores de Manguinhos que possuem ensino superior completo, o reconhecimento da existência deste problema foi confirmada por 100% dos entrevistados.

Relação favela e “asfalto”

Ainda assim, a pesquisa mostra também que, apesar da tensa relação entre favela e “asfalto”, ambos os grupos entrevistados revelaram ter amizade com moradores de outras áreas da cidade (86% dos moradores de Manguinhos disseram ter amigos no “asfalto”, e 80% dos moradores do “asfalto” afirmaram ter amigos que vivem em favelas). A maioria deles respondeu ter conhecido este(s) amigo(s) no local de trabalho (74% entre moradores de Manguinhos e 57% dos moradores do “asfalto”).

Quando perguntados se visitam alguma favela, a resposta dada com maior frequência pelos entrevistados do “asfalto” foi “raramente” (37%). Mas com a amizade, é notado que este distanciamento passa a ser significativamente menor: quando cruzamos frequência de visitas com índices de amizade, percebemos que, entre aqueles que têm amigos moradores de favelas, apenas 16% não visitam favelas. Entre os que não possuem amizade com moradores de favelas, a média de entrevistados do “asfalto” que não visitam favelas passa para 87%.

Preconceito e empregabilidade

Ao serem perguntados se já haviam perdido alguma oportunidade de emprego por serem moradores de favela, 24% respondeu que sim - um percentual bastante significativo.

Quando estas respostas são cruzadas com a renda familiar, as pessoas com menor renda são as que mais declararam ter perdido oportunidades de emprego por serem moradores de Manguinhos, o que aponta para o quanto o preconceito contribui para a perpetuação da pobreza. Um maior percentual de mulheres que de homens relatou ter perdido oportunidades de emprego por morar em favela – isto provavelmente está relacionado ao tipo de emprego que cada gênero ocupa. (O censo recentemente realizado no Complexo de Manguinhos revelou que a ocupação mais comum entre seus moradores é a de “empregada doméstica”).

Segundo moradores de Manguinhos entrevistados na pesquisa qualitativa (grupos focais) realizada em janeiro, pessoas que vivem em áreas faveladas quase sempre se sentem obrigadas a mentir sobre seu endereço na disputa por emprego. “Dependendo da situação, é melhor dizer que moro em Bonsucesso”, relatou um morador.

Insegurança

A pesquisa revelou que moradores de Manguinhos são mais propensos a serem vítimas de crimes contra a vida e integridade física. Já os moradores do asfalto são vítimas, com maior frequência que moradores de Manguinhos, de crimes contra o patrimônio (roubos e furtos) e sequestros relâmpago.

A maior diferença entre os índices de vitimização deu-se quando comparamos casos de atos de violência policial: 22% moradores de Manguinhos relataram já terem sido vitimas, eles próprios ou parentes próximos, de violência policial. No asfalto, este número diminui, mas não deixa de ser absurdo: 13% dos entrevistados declararam já terem sofrido violência policial. Os índices apresentam ainda uma diferença significativa em casos de ameaça de morte (12% em Manguinhos e 6% no “asfalto”), agressão física (18% em Manguinhos e 9,5% no “asfalto”) e agressão verbal (35% em Manguinhos e 28% no “asfalto”).

Outro dado alarmante foi apontado pela pesquisa: mais da metade dos entrevistados declarou já ter cancelado alguma atividade por medo. Cinquenta e quatro porcento dos moradores de Manguinhos e 51% de moradores do “asfalto responderam que já tiveram seu direito de ir e vir negado por insegurança.

PAC nas Favelas

A implementação do PAC/ Favelas foi o principal ponto de divergência entre os dois grupos entrevistados. Setenta e dois porcento dos moradores do Complexo de Manguinhos acreditam que a chance do PAC cumprir seus objetivos na comunidade é alta. Já moradores do “asfalto” percebem o programa nas favelas da cidade com ceticismo: 59% acham que é baixa a chance de os objetivos serem alcançados e 75% veem o PAC como uma obra de fachada.

A frase que obteve resultados mais diferentes entre os grupos, reafirmando inclusive os resultados do item sobre expectativas a respeito do PAC, foi “O PAC/Favelas é apenas uma obra de fachada”. Setenta e sete por cento dos moradores do “asfalto” concordam com tal afirmação, contra 30% dos moradores de Manguinhos.

Ambos os grupos concordam unanimemente, porém, que “para dar certo”, o PAC precisa investir em educação educação, cultura e segurança. Entrevistados do “asfalto” e de Manguinhos acreditam também que os moradores das favelas devem ser os principais fiscalizadores do andamento das obras do PAC (42% no “asfalto” e 44% em Manguinhos).

A pesquisa tratou de outras temáticas, como a avaliação de serviços públicos, expectativas em relação ao PAC e percepção de características de moradores da favela e da cidade formal.
...continua..

Nenhum comentário: