quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Teatro e a comunidade

TEATRO & EVENTOS CULTURAIS NA COMUNIDADE
O teatro quando apreentado a comunidade parece como algo imposto, fora da realidade dos moradores da localidade, interessante e bonito a certa camada da sociedade.
- 1° não faz parte do nosso cotidiano, até porque existe diversão com um tenpo maior e com um custo menor, ex. Bar da comunidade em que todo mundo racha, todo mundo tem que vigiar as crianças, as fofocas são postas em dia (são muitas) e tem sempre um pagando mico.
- 2° Quando há apresentações; Ou as apresentações não interessam aos moradores de comunidades por achar que não são direcionadas a eles como publico alvo.- pagar pra que? Se não vou me sentir bem lá. As colocações são de uma certa forma deprimente as situações do dia dia, videos e cinemas tem como escolher sem surpresas e televisão como trocar de canal, porém, depois que paga o ingresso e entra, não tem como voltar, e, não existe amigos que tenha visto para me indicar, Jornais e televisão vivem de propaganda. Contatos feitos atraves de escolas, uma vez na vida. De graça, direcionada a intelectual. Nas ruas bonito, interessante, legal, ou é apresentação do meu filho ou avó, não psso faltar..
Mais se houver concursos entre comunidades dentro de um municipio em que através de propagandas dentro das comunidades e inscrições livre sem a interferencia de instituições, com regras e classificação claras, o que as comunidade tem que possuir é um local para as apresentações , deles que sairá o concorrente a decidir em local de acesso a muitos e de graça, o Municipio pode estimular atevés de um festival com calendario próprio vai ser otimo. Começa com uma necessidade á comunidade de inserção a arte e termina se houver interesse dos envolvidos em algo que fará parte da historia da cidade.
Pensando, é como se eu quizesse que o jovem/adolescente da comunidade tenha interesse e participe mais,ex; no Japão usam muitas roupas em cachorros,e por isso a quem fabrique fazendo com que passe a ser contado como um dado na economia, se passamos a fazer dentro das comunidades festas de fantasias para cachorros, no inicio e uma coisinha que diverte e depois de algum tempo e com certa regularidade, surgem os profissionais de diversas areas com alguma ligação a esta area naturalmente. Nã tirando o merito de varias vitorias, Parabens ao pessoal de Nos do morro, mostra que a presença do teatro dentro da comunidade na forma atuante, difere da concepção do teatro levado a comunidade, por ser de alguma forma é caro e inviavel na visão de muitos, pois envolve varios fatos e realidades diferentes.
Quanto a diversão, tem que conhecer a concepção e interferências, formação física (casas), grau de acesso e confiança entre os moradores e com os de fora, distáncia das areas urbanas, formação e conhecimento dos moradores, fluxo de migração, numeros de moradores envolvidos em movimentos de naturezas politico e social, poder de covencimento e comprometimento consigo e familia ou comunitario (os chamados lideres comunitarios, pessoas que tem o respeito, aceitação, confiança de moradores).
Da realidade tem que se tomar cuidado, pois , existe fatos ou ditados que muitas vezes deixam a mostra o grau de indiferença, desconfiaça e descomprometimento em mostrar a outros a realidade das comunidades que torna varias pesquisas fora da realidade, feita por doutores que nunca tiveram dentro das comunidades ou atuando de fato dentro de escolas publicas, nem, passaram nenhum minuto vivendo a realidade que dizem conhecer,.aplicam cursos a quem vive a realidade com a desculpa de discutir e resolver problemas ou simples visitas, ouvem as reclamações e repassam como experiência suas, só que, como educadora que sou de porta de favela convivendo todos os dias com a realidade digo, nunca passamos tudo que acontece, as ruins e boas experiências que poderia de fato mudar a realidade( falei para um amigo que vou vender o quadro que ele trouxe de Londres, tempo de dar presentinho para indio já passou). Ou que viveram dentro de comunidades a muitos anos que não se deram conta que a mudanças que ocorrem, pois o mundo muda. Ou ainda convivem dentro das comunidades, porem por revolta de saber que esta sendo usado por quem ganha muito bem e só deseja a informação para continuar de dando bem , ou que pelos moradores terem algumas diferença (metidinho) tem mantido uma certa distância e em caso de pesquisa, o morador pergunta - vou ganhar o que ? -quer saber o que? Como tenho que falar? Vai sair o que e onde ? A sua verdade, ou a minha?. Ou como quer que falemos, o que vai prejudicar e beneficiar,que retrato de nós você quer ver?. Dou parabens aos educadores que sabem quem são e o que fazem e não se deixam levar por palavras, porem mudam realidades, questionam e seguem fazendo o que mais gostam, sendo escada para a vitorias daqueles que realmente precisam ser encorajados a vencer e mudar a realidade, as diversidades e mostram aqueles que pensam ser alguma coisa que precisam sempre aprender, afinal , podemos ser mal qualificados, sem limites, não atender os direcionamentos da coordenação, tentar resolver problemas sem consultar superiores e doutores, querer saber mais do que quem tem formação,mas, quero ver quem dura seis meses, dando aula de 45 minutos, 3 vezes por semana, dentro de uma sala com 25/35 alunos de série 3° a 6° , sem apoio.garanto que é uma experiencia que faria muitos doutores repensar os seus projetos, pois a teoria não vem sem a prática e um não se opoem ao outro, quando existe respeito ao trabalho do outro.

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