quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Radios e jornais na comunidade

RÁDIOS E JORNAIS COMUNITÁRIAS E O DESENVOLVIMENTO

O papel de uma rádio comunitária na questão do desenvolvimento de uma comunidade ou favela ou morro se torna visivel quando ele passa a intervir como um agente transformador de pessoas.
A visão de uma rádio que fala da comunidade, levando informação da comunidade para a comunidade, investindo em musica e divulgando temas relevante e de cunho restrito a aquele setor da comunidade pois interessa a comunidade, é esquecer o real valor das informações, que , por trazer fatos do cotidiano lá fora, que devido aos custos dos meios de comunicação impressos não chega a camada mais baixa da população.
Trabalhar a informação junto a comunidade pode tornar possivel que por si só ela venha a conhecer seus direitos e necessidades e possa com isso querer mudar a realidade não de forma imposta porem de forma gradual.
Mecanismo de transformação;
– Concursos publicos.
– Eventos de cunho cultural fora da comunidade aberto a população de graça.
– Concursos cultural com acesso liberado (já pensou a comunidade com varios selecionados e ganhadores, novos ídolos da garotada, sendo alardeado pela rádio?)
– Ciclo de palestra interessante sem controlar o tempo integral da rádio ( informação sobre temas, quem quizer mais informação use o imail ou tel ) apenas passando o necessario.
– Informações de bancos de direitos e trabalho.
– Cursos de graça
Ao repassar a informação o morador que se interessa e passa a buscar melhorar seu desempenho e consegue novo trabalho, ganhado melhor, mostra que a rádio em sua consepção pode ser a porta da mudança de muitas familias, principalmente de colocar a necessidade de lutar por nossos jovens indesejaveis da comunidade, ajuda-los a sair desta, pois ninguem sabe se é este ou aquele que vai através de uma informação conseguir um trabalho e mudar a concepção de vida em sociedade.
Por ser um aparelho de funcionamento dentro da comunidade transforma-se em um instrumento de inserção ao mundo audio-visual no sentido de despertar o interesse profissional de quem possui pouco ou nenhum acesso a estes meios, porém, dispostos a aprender e crescer.
Dos jornais de bairro que circulam regularmente, alguns integrados a jornais de grande circulação, porém, estão ou são direcionados exclusivamente a moradores de asfalto ou fora da comunidade,como se a comunidade não fizesse parte do bairro, quando aparece vem sempre com um cunho de informação politica social, segurança ou tragedia. Torna necessaria a alto afirmação da comunidade em se fazer presente, vou ter meu proprio jornal, porém isso demanda recursos que poucos querem investir e os moradores não deixaram de produzir alimento e comodidade para sua casa e investiram em nada segundo o ponto de vista dos mesmos, afinal;- quanto eu vou ganhar por isso? Não vou bater palma para maluco.
Falando do meu bairro, Fonseca, Niterói, que possui o seu jornal , muita politica e fatos do asfalto, e quantas comunidades. gostei da colocação da pag. 8, edição de novembro/2007, “Chacota Internacional, materia belissima que muito favelados entenderiam.
Explicar politica para a comunidade.Em comversa com uma amiga. Coloquei que a CPMF fazia parte de nosso interesses por conta das obras do PAC, Vila Ipiranga, discordaram expliquei, não entenderam, como gosto de deixar que cada um forme a sua propria opinião.
Mãe, você é o governo que não possui coisas para vender, igual ao supermecado que vende para conseguir dinheiro, não trabalha para conseguir o seu proprio dinheiro, ele vive do que tira ddos outros , assim CPMF, o filho compra um pacote de mariola da sua mãe/avó para vender, que ao vender a mariola para ele já incluiu no valor da mariola um dinheiro que tinha que da para a mãe, que sabendo que o filho ia vender a mariola já pediu a sua parte na venda, o filho não querendo ficar no prejuizo, incluiu o que tinha que dá para a mãe no preço de venda no varejo, uma mariola teve seu valor aumentado varias vezes, pois ao depositar o dinheiro da mariola no banco a mãe sabia e pedia sua parte, pois ela vive disso, só que não pode fazer o que quer, tem gente vigiando e tem locais onde gastar (deveria) só que não da garantia o que ela tirou neste ano pois já foi prometido em pagar uma coisas que ela gastou no passado.
Falar de politica não e dificil à comunidade é so falar o que lhes interessa.
Mostrar o que é legal tambem desenvolve o ambiente, pois no mesmo pensamento da radio comunitaria, o jornal tem um custo e não é barato e mesmo as ongs, tem em seu conceito que preparar teoricamente um jovem/adolescente de area carente que passou anos estudando. esquecendo de lhes mostrar as dificuldades e no inicio, praticamente nenhuma remuneração, (pobre dificilmente aceita comer brisa e pagar contas com sonhos) ou que os incentivadores tem um salário ou quem os sustenta. Ganha aprende alguma coisa, e ,como a maioria que estudam muito segue a sua vida pois tem um alvo a cumprir.

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