quarta-feira, 29 de setembro de 2010

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Me lembro que até pouco tempo, decadas, livros de uso de engenharia eram importados. E vejo que estradas tem aparecido construidas sem ter sido, predios, principalmente a servir os pobres mal feitos e pagos, mesmo que seja dinheiro publico. E vejo que contruir parede que quebra não dá punição. assim vejo que marketing no Brasil não atrai fidelidade, apenas o que compra por impulso que não é garantia que o produto vendido por bonitinho venha atingir toda a massa D que compra mais que a B e que o proprio Banco privado, um certo que se diz bem brasileiro, em seu tema publicitario ignora a missigenação quando fala de quem poderia ser emresario, e ainda querem voltar a se N° 1 nessa classe que seu povo publicitario reJeita

????

Recentemente li em um jornal que operadores da lei seca estão revoltado como vem sendo tratados a classe, pois um operador negro foi preso e o que ofereceu a propina apenas indiciado, mesmo com provas os dois incorreram no errado????

Eèééé

Quando não existe um real querer em ajudar que precisa de atenção as necessidades especiais dos mais vulneraveis, temos adolescentes, com direitos constitucionais violados por quem teria que proteger, pois chamam de trabalho infantil para não dar as vagas, enquanto com baixa escolaridade, mesmo que esta lei permita o retorno, o desenvolvimento e a retenção como o sucesso em sala de aula, mas para ajudar amiguinhos só aceitam os com melhores condições sem as necessidades devido a vulnerabilidade, mas aplicadores sem capacitação e qualificação de lidar com o grupo é assim mesmo, ruim é quem apoia.

Trabalho Infantil?????

Notícias
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Projetos de Lei visam facilitar acesso de adolescentes e jovens ao mercado de trabalho

Pesquisa do Ministério do Trabalho aponta timidez no surgimento de vagas para adolescentes e jovens

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgados este mês pelo Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que as vagas para adolescentes com 16 e 17 anos cresceram apenas 1,46%, ou seja, 5,3 mil postos de trabalho.

Segundo a pesquisa, “esse comportamento pode estar sinalizando uma opção ou oportunidade de maior permanência dos jovens na escola, antes de ingressar no mercado de trabalho”.

Diante deste cenário, alguns projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados colocam em debate maneiras de estimular a inserção de grupos específicos no mercado de trabalho, como a população jovem, em busca da primeira oportunidade de emprego, e as pessoas com mais de 45 anos.

Exemplo disto é o PL 765/2003, do ex-deputado Almir Moura (PL-RJ), que dispõe sobre medidas de estimulo às empresas que contratarem trabalhadores com menos de 25 anos e com mais de 45 anos de idade. Entre os benefícios citados no projeto, destacam-se a redução de 50% do valor das alíquotas das contribuições sociais destinadas ao Sistema S (SESI, SENAI, SEST, SESC, SENAT, SENAR) e a redução para 5% da alíquota da contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Atualmente, a matéria está na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Uma lista com projetos que sugerem alternativas para facilitar a entrada de jovens no mercado de trabalho está disponível no site da Câmara dos Deputados.
O que diz o ECA?

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define em seu artigo 60 que “é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo na condição de aprendiz”, sendo o trabalho de adolescentes regulado por legislação específica.

A aprendizagem profissional precisa garantir a freqüência escolar do adolescente e a atividade deve ser atribuída em conformidade com o seu desenvolvimento. Ainda conforme o ECA, serão assegurados todos os direitos trabalhistas e previdenciários, sendo proibido qualquer tipo de trabalho perigoso, insalubre ou penoso.

*Com informações da Agência Câmara

14 17 anos e o acesso ao contrato especial de trabalho

Trabalho infantil

O estudo do IBGE revela ainda que o trabalho infantil continua em queda no país O levantamento mostrou que, em 2009, 4,3 milhões de trabalhadores tinham entre 5 e 17 anos de idade, enquanto esse número chegava a 5,3 milhões em 2004.

"A pesquisa continua apontando queda no trabalho infantil principalmente na Região Nordeste, onde a situação é ainda mais acentuada", afirmou Cimar Azeredo, gerente de Integração da Pnad/Pesquisa Mensal de Emprego (PME).O levantamento mostrou que, no ano passado, 123 mil trabalhadores eram crianças de 5 a 9 anos de idade, enquanto 785 mil tinham de 10 a 13 anos e 3,3 milhões, de 14 a 17 anos. A taxa de escolarização nesse grupo foi de 82,4%.

Os empreendimentos familiares, principalmente agrícolas, foram os que concentraram a maior parte das pessoas ocupadas com idade entre 5 e 13 anos. Quase 71% desse contingente não recebiam remuneração, ou se enquadravam como trabalhadores para o próprio consumo ou na construção para próprio uso.

A pesquisa constatou ainda que o rendimento mensal per capita das pessoas de 5 a 17 anos que estavam trabalhando foi de R$ 350, enquanto o daqueles que não trabalhavam foi de R$ 414.

Fonte: Agência Brasil

Menor aprendiz e não ao acesso dos fora de perfil

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Só metade dos brasileiros entre 15 e 17 anos está no ensino médio

Dados da PNAD mostram que 5 milhões de alunos estão fora da etapa em que deveriam cursar. Há desigualdade regional e econômica

As políticas para acelerar os estudos de quem ficou para trás na infância não atingem os adolescentes de maneira satisfatória. Metade dos jovens com idade entre 15 e 17 anos não está matriculada na etapa da educação básica em que deveria estudar: o ensino médio.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009 mostram que há mais de 5 milhões de estudantes nesta situação. No Norte, apenas 39,1% dos alunos nessa faixa etária cursa o ensino médio.

As taxas de escolarização líquida – índices que mostram quantos estudantes frequentam a etapa correta em relação à sua idade – melhoraram nos últimos cinco anos. Em 2004, 44,2% da população de 15 a 17 anos estava matriculada no ensino médio. Em 2008, o percentual superou a marca dos 50%, chegando a 50,4%. No entanto, aumentou pouco no último ano, chegando a 50,9%, o que representa 5.237.610 jovens.

A desigualdade da inclusão dos estudantes na etapa educacional correta aumenta conforme a condição socioeconômica e regional. Entre os 20% mais pobres da população brasileira (cuja renda não ultrapassa R$ 584 por família), houve o maior crescimento em pontos percentuais na análise da taxa de escolarização líquida da população de 15 a 17 anos por renda familiar. Nos últimos cinco anos, saltou de 21,5% para 29,3% em 2008 e para 32,6% em 2009.

O número está muito distante da quantidade de adolescentes entre os 20% mais ricos que frequentam a série correta: 74,8%. Há uma particularidade, no entanto, que chama a atenção nos dados: houve uma queda de escolarização dos estudantes com idade entre 15 e 17 anos mais ricos de 1,3 pontos percentuais. Em 2008, 76,1% deles cursava o ensino médio.

Escolarização X renda familiar

Os estudantes das famílias mais pobres com idade entre 15 e 17 anos estão mais atrasados nos estudos. As taxas de escolarização, que medem a porcentagem da população com essa faixa etária que estão na etapa educacional correta, mostram que as diferenças são grandes (em %)

Daniel Ximenes, diretor de Estudos e Acompanhamento das Vulnerabilidades Educacionais da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação, acredita que o programa Bolsa Família tenha contribuído para o aumento de jovens pobres no ensino médio. “Esses adolescentes estão sendo acompanhados há alguns anos. O hábito de manter o filho na escola está crescendo”, diz.

Além disso, Ximenes aponta os investimentos feitos pelo ministério em áreas mais carentes, como o Plano de Ações Articuladas e Plano de Desenvolvimento da Educação, como essenciais para garantir o aumento da progressão dos adolescentes mais pobres nos estudos. Ele reconhece, no entanto, que os números não revelam o cenário ideal.

“É preciso criar um pacto entre a União e os estados e municípios para garantir estabilidade ao percurso educacional das crianças brasileiras. Temos de continuar investindo para reduzir as curvas de desigualdade, sem deixar de apoiar o resto. As taxas precisam melhorar para todos”, afirma Ximenes.

Desigualdades

Os dados são ainda mais alarmantes quando comparadas as regiões. Norte e Nordeste têm os piores índices de jovens de 15 a 17 anos estudando na série adequada. Apenas 39,1% e 39,2% da população nessa faixa etária, respectivamente, cursam o ensino médio. No Sudeste, o número sobe para 60,5%. A desigualdade também é percebida quando se analisa a cor da pele do estudante. A quantidade de negros e pardos com idade entre 15 e 17 anos no ensino médio é inferior à de alunos brancos: 43,5% contra 60,3%.

Jovens de 15 a 17 anos no ensino médio

As taxas de escolarização líquida - que medem a porcentagem da população com essa faixa etária que estão na etapa educacional correta - mostram que os índices são baixos em todo o País e que há grande desigualdade regional (em %) Clélia Brandão, integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), defende que o ensino médio seja visto como “estratégia nacional”. Para ela, o número de matrículas nessa etapa, especialmente quando se olha a idade dos jovens, é muito pequeno. “Uma sociedade em crescimento como a nossa, que não tem a metade dos adolescentes que deveria no ensino médio, está deixando o jovem sem condições mínimas para exercer seus direitos”, critica.

Para a conselheira, é preciso repensar a organização do ensino médio e investir na formação de professores para atender a carência de profissionais nessa etapa educacional. Candido Gomes, professor da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília, acredita que os dados da PNAD mostram que o País continua avançando “em pequenos passos” na área educacional.

“O Brasil tem melhorado um pouquinho a eficiência, mas os problemas mais difíceis de atacar, que são a qualidade e a democratização do acesso continuam de pé. Continuamos sem sequer completar o ensino fundamental obrigatório, já que a população tem, em média, 7,2 anos de estudo”, diz.

Gomes acredita que é preciso mudar a qualidade das escolas. Ele especula, inclusive, que a queda na taxa de jovens ricos de 15 a 17 anos no ensino médio pode ter caído por causa de uma “busca de oportunidades fora do País” para atender melhor aos anseios dessa juventude.

Fonte IG

Aparthaid a Brasileira

Captar, desenvolver e reter profissionais na area de educação ou professores de cara na reta parece não ser uma prerrogativa de instituições de nivel superior no Brasil, vão a eventos, professores e gestores criticar quem está dentro de sala de aula e seus alunos não são preparados a inclusão, não sabem linguas de sinais, parece estarem lá à dar subsidios a palestras, saem de lá sem dominar tecnologia e pratica como forma de inclusão entre outras deficiencias, que falam mal, mas capacidade de preparar não existe, afinal, vem oferecendo a população pobre equipamento e pessoal de forma a selecionar, pois a matricula è por internet, e as crianças consideradas de perfil fora dos padrões são enviadas a escolas como Hilario Ribeiro na Alameda são Boaventura Niteroi RJ, Brasil, que mesmo fora das favelas atende favelas e está dentro das normas de manter a o povo....

terça-feira, 28 de setembro de 2010

59 favelas de São Paulo foram queimadas

Demografia
Mais de 22.000 imigrantes pediram autorização para trabalhar no Brasil apenas no 1º semestre deste ano

domingo, 26 de setembro de 2010

Pacificadas, favelas já vivem boom imobiliário

Dom, 26 Set, 08h31

Um ano e nove meses após a instalação da primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Morro Dona Marta, em Botafogo, na zona sul do Rio, os 123 policiais que ocupam a favela não deram um tiro, o livre acesso é um fato e o preço do aluguel dobrou. O ritmo de reforma e ampliação de casas é acelerado.

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Na quarta-feira, moradores carregavam nas costas até as 22h30 sacos com material de construção do alto do morro, onde fica a sede da UPP. A major Pricilla de Oliveira, que comanda a unidade desde o início, confirma que a cena virou rotina.


Para ela, o aluguel de novos cômodos é hoje uma forma de aumentar a renda de algumas famílias. "Tem chegado bastante material. Quem tinha uma laje está aproveitando a valorização. O aluguel virou uma forma de gerar dinheiro. Além da carência de lugares, o preço aumentou", diz a major. "Um morador vai pedir R$ 400 pela casa de um cômodo. Quando eu cheguei, custava R$ 200. Tem até turista morando aqui."


Morador da favela e um dos responsáveis pela Rádio Santa Marta, o MC Fiell diz que é preciso "fazer mágica para sobreviver com as novas taxas". Antes da UPP, não se pagava por luz, água e TV a cabo. Agora há novos postes e relógios de cobrança por todos os becos. "O salário mínimo dá no máximo para almoçar, jantar e pagar o aluguel. Não falei de café, remédio, luz, água. Se querem mesmo manter os moradores nas suas favelas, as taxas precisam baratear."


O governo do Estado reconhece o risco de haver uma "remoção branca" nas favelas pacificadas. "O morador de algumas favelas aguentou ficar ali com o tráfico, com a polícia violenta, enfrentou políticas de remoção, passou por mil coisas", diz a coordenadora do projeto UPP Social, Silvia Ramos. "Seria muita ironia do destino se agora, com as UPPs, eles não aguentassem e tivessem de sair."


Para ela, esse risco é maior nas favelas da zona sul, onde a especulação imobiliária é grande e quase não há espaço para construções. "Estamos discutindo com vários agentes privados o ritmo de cobrança. Uma das formas de reduzir a pressão é ampliar as UPPs. Se não tiver escala, o risco de que as dez atuais voltem atrás é muito grande. Na hora em que tiver 50 favelas com UPP, isso diminui", diz Silvia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Imprrensa Brasil e Europeia, ciganos e favela

O mesmo ocorre com as favelas no Brasil, pois a midia aberta se especializou em criminalizar a população que reside em favelas, as trata como criminosos, pessoas sujas, a ver propagandas veiculadas pelo governo do Rio de janeiro em que as mulheres que recebiam casas ao falavam que moravam na sujeira, nem pessoal que reside no interior em casas semelhantes a de favelas que dão guaridas a esses editores em passeios eles são chamados assim, de sujos. Os equipamentos de educação e saude, e as concessionarias e estatais tratam diferente a população a ver o que fala o fala baixada em sua programação.

Pagina sobre preconceito contra ciganos interessante

http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/ciganos/ciganos01.html#2

CIGANOS BRASIL

O Brasil talvez seja o único país do mundo no qual um cigano chegou a ser Presidente da República (Juscelino Kubitschek, 1956-60).[1] Mesmo assim, todas as Constituições Federais sempre ignoraram a existência de ciganos, e no Brasil não existem políticas anti- ou pró-ciganas, nem leis que tratam especificamente das minorias ciganas. Oficialmente, os Rom, Sinti e Calon nem sequer são considerados minorias étnicas, e como tais com direitos específicos, reconhecidos em diversas convenções internacionais, várias das quais promulgadas também no Brasil.[2]

Após 1988, ocorreram algumas mudanças. A Constituição Federal do Brasil de 1988 atribuiu ao Ministério Público Federal a defesa também dos direitos e interesses indígenas (CF, Art. 232), antes atribuição exclusiva da Fundação Nacional do Índio. Um dos resultados práticos foi a criação, na Procuradoria da República, da Coordenadoria de Defesa dos Direitos e Interesses das Populações Indígenas/CDDIPI. Alguns anos depois, a Lei Complementar 75, de 20.05.1993, ampliou ainda mais a ação do MPF ao atribuí-lo também a proteção e defesa dos interesses relativos às comunidades indígenas e minorias étnicas (Art. 6, VII, “c”). Diante disto, em abril de 1994, a CDDIPI foi substituida pela Câmara de Coordenação e Revisão dos Direitos das Comunidades Indígenas e Minorias, incluindo-se nestas também as ‘comunidades negras isoladas’ (antigos quilombos) e as minorias ciganas.[3]

O MPF reconheceu logo que, para poder defender os direitos e interesses das minorias étnicas, precisava também da perícia dos antropólogos, pelo que em 1993 abriu concurso, pela primeira vez, para a contratação de dez antropólogos.

Para a defesa das minorias indígenas, o MPF pode dispor de milhares de publicações sobre povos indígenas, escritas por dezenas de antropólogos brasileiros e estrangeiros que já realizaram ou estão realizando pesquisas de campo entre povos indígenas. Vários livros, ensaios e artigos tratam especificamente dos direitos indígenas. O MPF pode contar ainda com a colaboração voluntária de muitos destes antropólogos, como também de umas duas ou três dezenas de organizações não-governamentais de apoio aos povos indígenas, muitas delas ONG’s estrangeiras. Além disto, existe um órgão governamental – a FUNAI / Fundação Nacional do Índio – que tem como incumbência cuidar da defesa dos interesses indígenas, baseando-se na Lei no. 6.001/73, mais conhecida como o Estatuto do Índio..

A defesa dos direitos e interesses das minorias ciganas, no entanto, é bem mais difícil e complexa, porque nas bibliotecas universitários os interessados procurarão em vão uma bibliografia nacional e estrangeira sobre ciganos, ou sobre direitos ciganos. Os antropólogos, historiadores, geógrafos, juristas e outros, quase sempre ignoraram a existência das minorias ciganas no Brasil.

No Brasil não existe uma legislação especificamente cigana. No entanto, na Constituição Federal de 1988 existem alguns artigos que, por extensão, dizem respeito também às minorias ciganas.



Direito à não-discriminação:

“Art.3º . Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”

“Art. 5º . Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza , garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade ....

XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito a pena de reclusão, nos termos da lei. “



Direito à livre locomoção:

“Art. 5º . Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza ......

XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.



Direitos culturais.

“Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

# 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório brasileiro.

Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados inividualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

I – as formas de expressão;

II – os modos de criar, fazer e viver;

III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas ................

# 3º - A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais. “



A Constituição Federal garante aos ciganos nascidos no Brasil os mesmos direitos dos outros cidadãos, pelo menos em teoria. Na prática, muitos destes direitos são constantemente violados, o que se manifesta na existência de estereótipos negativos, preconceitos e várias formas de discriminação das minorias ciganas pela população majoritária nacional. Porém, os ciganos, por constituirem minorias étnicas, também têm direitos especiais, citados em vários documentos internacionais, aprovados e promulgados também pelo Governo Brasileiro. Desnecessário dizer que também estes direitos especiais são constantemente ignorados e violados.

A seguir trataremos apenas dos direitos e das reivindicações das minorias ciganas na Europa Ocidental, porque trata-se de um tema quase totalmente ignorado no Brasil, mesmo entre os assim chamados “ciganólogos”. Em parte porque a bibliografia sobre este assunto foi publicada em revistas e livros que dificilmente os brasileiros têm condições de adquirir ou de encontrar em qualquer biblioteca pública ou universitária.

Este ensaio pode não agradar ao leitor que esperava encontrar informações sobre magia cigana, tarô cigano, e outros assuntos esotéricos supostamente ‘ciganos’, ou irresponsáveis generalizações sobre uma suposta “cultura cigana”, mas esperamos que possa servir de instrumento para futuras reflexões sobre os direitos ciganos no Brasil, e estimular a realização de pesquisas de campo por antropólogos e outros cientistas sociais brasileiros. Esperamos, ainda, que estes documentos ajudem também as organizações não-governamentais ciganas e pró-ciganas a definir e expressar melhor suas reivindicações, conforme o atual pensamento do movimento cigano internacional. http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/ciganos/ciganos03.html

CUBA

Já na década de 1990, quando se fez presente a profunda crise econômica que invadiu a Ilha após o desaparecimento do socialismo do leste, o negócio das imobiliárias de capital misto, que construíam casas e apartamentos para estrangeiros, estava aberto em Cuba, embora pouco depois seu ritmo tenha diminuído até quase parar. Recordo, inclusive, ter ouvido a frase de que não se venderia ao estrangeiro nem um centímetro da pátria. Agora, o novo decreto dá um impulso extraordinário a uma abertura de investimentos nos setores turístico e residencial ligados aos visitantes estrangeiros, algo que resulta ser menos curioso em um país onde os cidadãos não podem vender ou comprar imóveis, e precisam de uma quantidade incalculável de autorizações para construir uma com seus próprios recursos ou mudar-se para outro (a famosa “permuta” cubana, toda uma instituição social e cultural no país).

No mesmo ritmo foram sendo introduzidas mudanças em toda uma série de esferas onde o protecionismo estatal vigorou durante anos, e que vão da eliminação da venda subsidiada de uma cota mensal de cigarros a todos os nascidos antes de 1956 (!) até a regulação de impostos para pessoas que, na beira da estrada, decidirem vender as mangas ou os abacates de suas árvores (pagarão 5% da venda e farão uma contribuição para a assistência social), os mesmos vendedores clandestinos de (mangas e abacates!) que, até agora, eram perseguidos e multados pela polícia.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Remoção de favelas é isso ai.

Remoção de favelas é isso ai.

Rosivaldo, um morador local, aponta que não quer ir para o local que a prefeitura está indicando (no caso, no bairro de Cosmos, na Zona Oeste). Assim como Severino, argumenta que a atual administração da cidade quer fazer uma limpeza social e levar as pessoas para longe. Afirma que as pessoas estão aterrorizadas. Além disso, aponta que muitos achavam, mesmo considerando a possibilidade de sair, que ganhariam a "casa pela casa", isto é, sem ter qualquer novo custo, mas que posteriormente descobriu-se que as pessoas que fossem para esses apartamentos teriam que pagar mensalidades durante 10 anos. Rosivaldo questiona ainda o fato de o prefeito forçá-los a comprar uma casa, sem possibilidade de escolha. Ressalta que é preciso lutar, pois "o direito é de todos nós" e que a prefeitura não está agindo de com acordo com as leis.

Coletania

13 de setembro de 2010 10:00

Superfaturamento no Amapá chegou a 2.763%, diz PF
Agência Estado

Em um único contrato da Secretaria de Educação do Amapá, a Operação Mãos Limpas da Polícia Federal encontrou três fraudes grosseiras e, ao mesmo tempo, com desvio milionário do dinheiro público. O fornecimento de filtros para os alunos carentes de três escolas estaduais, dentro de um Projeto Piloto de Tratamento de Água, tinha embutido um superfaturamento de 2.763%.

Tão ilegal quanto o preço foi o processo licitatório. O presidente da "comissão de licitação" da Secretaria de Educação do Amapá, Roberto Luiz Amaral da Rocha, era também o gerente comercial da empresa Top Line, a vencedora do contrato para fornecer 200 filtros de água a três escolas estaduais.

Por causa dessa e de outras fraudes envolvendo desvio de dinheiro dos fundos federais de educação (Fundeb e Fundef), o secretário de Educação, José Adauto Bittencourt, foi preso na última sexta-feira. Ele e mais 17 autoridades do Amapá - como o ex-governador e o atual - estão encarcerados na Superintendência da Polícia Federal (PF) e no presídio da Papuda, em Brasília.

Apuração
Ao investigar o contrato assinado em dezembro de 2005, a PF descobriu que a compra dos filtros foi dirigida e, na prática, não houve licitação nenhuma. O mesmo Roberto da Rocha assinou um documento declarando a "inexigibilidade da licitação". Sem revelar que era gerente comercial da Top Line, o presidente da comissão decidiu que a empresa era a única que tinha o produto para atender às exigências do projeto piloto da Secretaria de Educação.

Diante dessa suposta expertise da Top Line, o contrato para fornecer 200 filtros de água às escolas Sebastiana Lenir de Almeida, José Barroso Tostes e Torrão de Matapi, chegou à conta de R$ 840 mil. Os agentes da PF e os técnicos que assessoram as investigações acharam no mercado de Macapá pelo menos dois filtros mais baratos e também melhores para o serviço que a secretaria queria prestar: fornecer água filtrada aos alunos.

"Com o preço contratado para instalar os filtros Top Line seria possível instalar 7.272 filtros da marca Lorenzetti ou 3.948 filtros da marca 3M". O relatório da PF mostra ainda o custo total de instalação e primeira manutenção ao final de seis meses de 200 filtros Lorenzetti custaria não mais que R$ 29.300 - o que dá, comparado ao preço do contrato de R$ 840 mil, um superfaturamento de 2.763%. O mesmo serviço, usando os filtros fabricados pela 3M, custaria R$ 57.638 - um superfaturamento, ainda assim, de 1.357%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Blog da Franssinete: www.uruatapera.blogspot.com

Polícia Prende Marcos Bengtson
07/09/2010

Cumprindo
mandado judicial, a Polícia Civil prendeu há pouco, em Belém, Marcos
Bengtson - filho do pastor, ex-deputado federal e atual candidato Josué
Bengtson -, acusado de ser mandante, e dois pistoleiros, acusados de
serem executores da tortura e assassinato do sem-terra José Valmeristo
Soares, o Caribé.

Por volta de 9h da manhã da sexta-feira passada, os trabalhadores rurais João Batista Galdino de Souza e José Valmeristo, o Caribé,
se dirigiam a Santa Luzia do Pará, quando foram abordados por três
homens armados no ramal do Pitoró, que os obrigaram a entrar em um
carro, onde foram torturados, e depois obrigados a descer no Ramal do
Cacoal, próximo a Bragança.

João
Batista Galdino correu para a mata e ouviu sete disparos. Chegando à
cidade, denunciou à polícia, que argumentou não poder ir ao local por
ser noite. O MST denunciou o fato a Eduardo Sizo, da Segup, que ficou
de mandar policiais ao local e conversar com o delegado para tomar
providências. Nada foi feito e por volta de 10h da manhã de sábado os
sem-terra encontraram o corpo de Caribé.

A
Fazenda Cambará faz parte de uma gleba federal chamada Pau de Remo, com
6.886 hectares, cuja propriedade é reivindicada pelos Bengtson, mas que
os sem-terra afirmam serem terras públicas. O MST alega já ter
denunciado na ouvidoria agrária do Incra, ouvidoria agrária nacional do
MDA, delegacia regional do MDA, Comissão de Direitos Humanos da Alepa e
Secretaria de Segurança Pública do Pará várias ameaças de morte
sofridas de jagunços e da própria polícia de Santa Luzia e Capitão
Poço, sem que nenhuma providência tenha sido tomada.

O
MST denunciou, em 2007, que a Gleba Pau de Remo fora grilada por Josué
Bengtson, que alega possuir mais de 6 mil ha. mas apresentou ao Incra
título de apenas 1.500 ha.. Uma vistoria do Incra revelou que a área
pretendida por Bengtson é quase quatro vezes maior que a titulada pelo
Iterpa em 1994, data posterior à arrecadação da gleba.As matrículas em
nome da União estão registradas em cartórios das comarcas de Ourém e de
Viseu, perfazendo cerca de 85 mil hectares.

Desde
então os sem-terra denunciam ameaças e intimidações feitas por
seguranças armados da fazenda, comandados por Marcos Bengtson.

Em
2009, a Vara Agrária de Castanhal concedeu liminar de reintegração da
posse da área aos Bengtson, cumprida pela PM este ano mas suspensa no
mesmo dia do despejo das famílias, a pedido da Procuradoria do Incra,
que também solicitou a remessa do processo à Justiça Federal, onde se
encontra hoje, já que o imóvel está localizado em terra pública federal
arrecadada e matriculada em nome da União.


Oportunidades de trabalho


Haverá um processo seletivo nesta sexta-feira, dia 10/09, às 09h, na quadra da Acadêmicos da Rocinha.


As vagas são para diversas áreas como redes de cinemas, drogarias, supermercados e restaurantes e para variadas funções, como atendimento, recepção, auxiliar de manutenção, eletricista e também assistente de gerência.


Os interessados em participar devem estar dentro do seguinte perfil: ter entre de 18 a 40 anos e possuir o ensino fundamental completo (antigo 1º grau), além de comparecer ao local com documentação (RG, CPF, Título de Eleitor, Carteira de Trabalho, Comprovante de Escolaridade e, somente para os homens, o Certificado de Reservista).


A orientação aos candidatos é que evitem roupas transparentes, decotadas, saias ou vestidos curtos, shorts ou bermudas.


A ação está sendo realizada pelo QualificAR / GRESAR e Conexão CDI Rede Cidadã, com a parceria da TV ROC e da Comunidade Eficiente Light, através do Projeto Arte Cidadã, patrocinado pela Petrobras.


Mais informações pelo telefone (21) 2422-5007.
--
Aline Araújo
Comunicação - Projeto Arte Cidadã
Qualificar - Núcleo de Responsabilidade Social da Acadêmicos da Rocinha
Tel: (21) 2422-5007 / 2259-2030 Celular: (21) 8014-0927
comunicacao@academicosdarocinha.com.br
www.academicosdarocinha.com.br/artecidada


o prefeito forçá-los a comprar uma casa, sem possibilidade de escolha. Ressalta que é preciso lutar, pois "o direito é de todos nós" e que a prefeitura não está agindo de com acordo com as leis.
Já Ratinho, outro morador e comerciante local, aponta que mora há muito tempo na comunidade e que desde que foi para lá construiu um pequeno negócio, chegando a empregar neste período em torno de 23 pessoas, com carteira assinada. Relata uma série de arbitrariedades cometidas pelo poder público, principalmente de ameaças de cortes de serviços públicos. Acredita que isso ocorra para pressionar os moradores a sair.
Foi ressaltado que a lei orgânica do Rio de Janeiro informa que não é mais possível haver remoção na cidade e que, quando esta for inevitável, deverá ser feito um reassentamento das famílias próximo ao local atual de moradia delas. Nestor, morador do Morro dos Prazeres, falando sobre esta lei e sobre a luta atual, afirma que "nossos avós não perderam para Sandra Cavalcanti e Negrão de Lima, então não vamos perder para o Paes".
Apontou-se também a necessidade de se fazer ações que interrompam as práticas ilegais da prefeitura. Sugeriu-se, por exemplo, que as marcações das casas feitas pela prefeitura fossem apagadas, para dificultar a sua ação: "morador que quer ficar tem que apagar a marca nazista", afirmou Marcelo, morador da comunidade Ladeira dos Tabajaras. Marcelo ainda afirmaria que, após essa atitude "os moradores precisam se juntar à luta. A união, a resistência e a luta é a grande arma do povo".
Abordou-se a questão dos laudos de interdição, dados de forma genérica aos moradores. O engenheiro Maurício Campos apontou que são todos iguais, assim como foi feito em outras comunidades. Os representantes da prefeitura não fizeram o auto de interdição indo de casa em casa, mas o distribuíam indiscriminadamente, sempre constrangendo as pessoas a assinarem. Afirma que esta prática pode ser lida de duas formas: "A má noticia é que isso dá direito a prefeitura a desocupar e inclusive demolir o imovel. A boa notícia é que esse auto de interdição da maneira que foi lavrada é ilegal". Diante da segunda afirmativa, ressalta: "Então, se chegar alguém da prefeitura argumentando que está com o laudo de interdição na mão assinado pelo morador e que este tem que sair, não é para permitir. As pessoas têm que se unir e falar o seguinte: ‘é ilegal. Isso é ilegal e nós vamos correr atrás para mostrar a ilegalidade`".
O engenheiro ainda ressaltou o fato de que, caso os técnicos da prefeitura pressionem os moradores da comunidade, que estes devem mobilizar-se e convocar a Defensoria Pública e o Conselho Popular, citando como exemplo o que ocorreu em 2007 na comunidade Canal do Anil: "E se começarem a forçar, tem que acionar a defensoria, a gente vem aqui, o Conselho Popular também. Foi dessa maneira que lá no Canal do Anil, em 2007, se impediu a demolição da comunidade. Quando começou a se chegar lá a demolição foi todo mundo mobilizado, foram para frente da casa, chamaram impresa".
Foi discutido com os moradores ainda o seu direito à moradia, que envolveria além de sua própria casa, todo um conjunto de outros serviços públicos: "O direito a moradia adequada abrange não só a casa, mas vocês têm direito a uma moradia, mas também a infraestrutura, com todos os serviços básicos. Vocês tem direito a uma regularização fundiária. O que quer dizer isso. Não estão aqui invadindo, ocupando irregularmente, não estão aqui como um mato que nasceu e que pode ser tirado", afirma a defensora pública Adriana Britto.
A defensora pública falou sobre a ilegalidade da ação da prefeitura, que atuaria sobretudo sobre o desconhecimento das pessoas sobre seus direitos: "A gente veio dizer que toda essa atitude da prefeitura é ilegal. Contraria várias leis, a constituição federal, tratados internacionais, leis estaduais. Então, vocês tem todo um respaldo jurídico que adequa a situação de vocês. Porém, a prefeitura parte do pressuposto de que vocês não sabem de nada disso, então vai ser mais fácil passar por cima de vocês para conseguir alguma coisa, quer seja uma obra para desocupar por um motivo ou outro".
Ela ainda ressaltou a necessidade de inverter a ordem dos argumentos postos em jogo através da pressão da prefeitura: "eles vão inventar todo tipo de argumento. A indição é a seguinte: a primeira coisa é que vocês não têm que se submeter a este projeto passivamente. Não pode começar a negociação a partir do ‘para onde eu vou`. Tem que dizer ´porque eu vou sair`. Tem que discutir ‘eu não quero sair, estamos aqui há tantos anos, não podemos ser removidos como uma coisa`".
Após a assembleia, funcionários da prefeitura voltaram ao local naquela semana. Contudo, os moradores não permitiram a entrada deles. Por conta disto, o subprefeito da região esteve na comunidade, sem identificação, uniforme e num carro particular, ameaçar os moradores, avisando que enviaria uma equipe do "Choque de Ordem" para retirá-los e começar as demolições das casas marcadas. Os moradores se organizaram e convocaram outras comunidades, o Conselho Popular, a Pastoral de Favelas e a Defensoria Pública para irem no dia definido pela subprefeitura para realizar o despejo. Percebeu-se, como já vem ocorrendo há algum tempo em outras comunidades, que estes anúncios de que equipes da prefeitura irão ao local para realizar demolições de casas, em muitas situações, são meramente ameças para criar um estado de tensão generalizada entre os moradores e assim facilitar o processo de despejo. Mas desta vez a prefeitura encontrou os moradores mobilizados e não apareceu.
Alexandre Magalhães, Rede contra Violência
Sobre este artigo
Publicado Segunda-feira, 13 de Setembro de 2010 às 9:41h. Categorias: Ativismo Social, Direitos Humanos, Habitação, Matérias.



Remoção de favelas é isso ai.

Rosivaldo, um morador local, aponta que não quer ir para o local que a prefeitura está indicando (no caso, no bairro de Cosmos, na Zona Oeste). Assim como Severino, argumenta que a atual administração da cidade quer fazer uma limpeza social e levar as pessoas para longe. Afirma que as pessoas estão aterrorizadas. Além disso, aponta que muitos achavam, mesmo considerando a possibilidade de sair, que ganhariam a "casa pela casa", isto é, sem ter qualquer novo custo, mas que posteriormente descobriu-se que as pessoas que fossem para esses apartamentos teriam que pagar mensalidades durante 10 anos. Rosivaldo questiona ainda o fato de o prefeito forçá-los a comprar uma casa, sem possibilidade de escolha. Ressalta que é preciso lutar, pois "o direito é de todos nós" e que a prefeitura não está agindo de com acordo com as leis.

comentario

a outro absurdo vocês não respondem as dúvidas de possivéis candidatos como por ex:sem experiência nestas areas pode fazer prominp ? quero respostas as minhas dúvidas. depois que as pessoas pagarem a taxa é que vão ficar sabendo. só peço clareza. é tem mais o curso é uma espécie de mba ou visa dar profissão mão de obra para estes setores onde a pouca gente especializada.
Por marcelo navarro marques em Resposta da prominp, taxa de isenção em 11/09/10 publicado nesse site

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A concessão ou Poder Concedente

A concessão ou Poder Concedente é uma das principais prerrogativas do Estado moderno, juntamente com o monopólio legítimo do uso da força dentro de seu território e a defesa de seu território e população perante agressões externas. Tem raiz histórica no poder dos imperadores de concederem a exploração de recursos naturais, comércio ou serviços públicos a entes privados mediante condições pré-definidas e o pagamento de taxas ou impostos específicos.

Diferente dos direitos, sejam históricos, adquiridos ou conquistados, as concessões costumam ser temporárias e parciais, geralmente condicionadas a determinado conjunto de regras ou leis pré-estabelecidas por aquele que concede, no caso o Estado. Assim, o Estado tem a prerrogativa legal de retirar uma concessão quando julgar necessário ou quando o concessionário não cumprir com algumas das condições definidas pelo Estado.

No caso da concessão de serviço público, "há cláusulas pré-definidas que podem ser alteradas unilateralmente pelo Poder Concedente, sem que caiba, de forma legítima, irresignação por parte do concessionário quanto a tais alterações".[1]

Um dos exemplos de concessão do Estado para indivíduos é a Carteira de Motorista, que, diferentemente do que alguns pensam, é uma concessão e não um direito. Por isto, o Estado pode pré-definir as regras válidas para receber esta concessão (obtenção da Carteira de Motorista), para utilizá-la (no caso seguir as Leis de Trânsito) e as condições em que um sujeito pode perdê-la (aos descumprir as Leis de Trânsito). Outro exemplo de concessão do Estado a indivíduos é o Passaporte, para viagens ao exterior. Neste caso, o cidadão também pode perder este documento e ficar impedido de viajar ao exterior sob certas circunstâncias, que variam conforme a legislação de cada país. Geralmente quando o indivíduo está sendo julgado e existem indícios de que este pretende fugir para outro país, este pode ter seu passaporte cancelado.

Casos de concessão do Estado para empresas, geralmente incluem uma grande variedade de temas, desde a exploração de recursos naturais como petróleo, minérios, florestas e água, passando pelo uso do espectro eletromagnético por empresas de comunicação, até certos tipos de atividades comerciais (importação e exportação), e a prestação de serviços de utilidade pública. Neste caso a concessão e a permissão de serviços públicos são as formas através das quais a Administração Pública transfere ao particular a prestação do serviço público, como a gestão de serviços de saúde e educação, a administração de meios de transporte (rodoviário, ferroviário, hidroviário, aéreo) e empresas de transporte público (ônibus, metrô), a área de comunicação social (imprensa, rádio e TV), além de serviços de saneamento (coleta de lixo e esgoto, distribuição de água encanada).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Concess%C3%A3o

Petrobras quer reaver áreas

Petrobras quer reaver áreas

12345( 0 Votos )Noticiário cotidiano - Geral
Sex, 03 de Setembro de 2010 07:10
Rio (AE) - A Petrobras aproveitou as negociações para a cessão onerosa para reaver áreas do pré-sal que já teve sob sua concessão, mas acabou devolvendo para o governo por razões diversas. Segundo levantamento feito pela consultoria especializada Stratageo, a pedido do Grupo Estado, todos os sete campos incluídos na cessão onerosa já estiveram, total ou parcialmente, sob concessão da estatal. Agora, a companhia pagará R$ 74 bilhões para ter as áreas de volta.

O caso mais emblemático é Franco, principal reservatório da cessão onerosa, com reservas estimadas em 3,1 bilhões de barris. Boa parte de sua área está localizada em dois antigos blocos exploratórios herdados pela Petrobras ao fim do monopólio, BS-4 e BS-500, onde a estatal realizou descobertas no pós-sal, mas devolveu à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a região com potencial no pré-sal.

No BS-4, que teve um contrato de parceria assinado com a Shell, há as descobertas de Atlanta e Oliva, ainda sem definição sobre futura produção. No BS-500, a Petrobras fez importantes descobertas de gás, como Tambaú e Uruguá, prestes a entrar em operação. O poço Franco, perfurado pela ANP, está na área que pertencia ao BS-4.

Segundo um experiente geólogo, que já integrou o corpo técnico da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a devolução foi fruto de dificuldades tecnológicas, na época, de identificar reservatórios petrolíferos abaixo da camada de sal. “Apenas a partir de 2000, os estudos sísmicos começaram a traduzir em imagens o que existia no pré-sal”, explicou.

Ele ressalta, porém, que já havia entre os geólogos brasileiros expectativas da existência de óleo abaixo da camada de sal, a partir de pesquisas sobre o DNA de alguns tipos de petróleo descoberto no pós-sal. “Mas não havia recursos técnicos para identificar locais exatos para a perfuração de poços”, completou Parte da área de Florim, também incluída na cessão onerosa, também fazia parte do BS-500.

Em outros casos, como as áreas denominadas pelo governo como Iara Entorno, Tupi Sul, Tupi Nordeste e Guará Leste, a estatal já tinha conhecimento do pré-sal, mas teve de devolver parte das concessões devido ao fim dos prazos exploratórios.

Fonte: tribuna do Norte (RN) Natal

Chineses in­ves­tem US$ 3 mi

)Noticiário cotidiano - Portos e Logística
Sex, 03 de Setembro de 2010 07:41
O Recife ga­nha­rá um cen­tro lo­gís­ti­co de peças para ma­nu­ten­ção e re­po­si­ção de má­qui­nas para cons­tru­ção civil. O grupo chi­nês XCMG (Xuzhou Construction Machi­nery Group), que tem par­ce­ria no Brasil com a Êxito Importadora & Exportadora S/A e anun­ciou re­cen­te­men­te a ins­ta­la­ção de um cen­tro de dis­tri­bui­ção e uma mon­ta­do­ra no Complexo de Sua­pe, in­ves­ti­rá US$ 3 mi­lhões na uni­da­de, so­men­te em pe­ças, com o in­tui­to de agi­li­­zar a en­tre­ga aos clien­tes da marca no País. A área on­de fi­ca­rá o cen­tro ainda não foi de­fi­ni­da, mas o grupo quer uti­li­zar os ar­ma­zéns do Por­to do Recife, atra­vés do qual fará a dis­tri­bui­ção no Brasil.

Com a cons­tru­ção do cen­tro no Recife, que deve ficar pron­to ainda este ano, a em­pre­sa chi­ne­sa pe­ne­tra no mer­­ca­do bra­si­lei­ro. E o Re­ci­fe se des­ta­ca nes­ses pla­nos, já que, além desta uni­da­de, ha­ve­rá aqui um outro cen­tro em breve. “Dos in­ves­ti­men­tos que es­ta­mos fa­zen­do no Brasil, os maio­res es­tão em Pernambuco, pela boa par­ce­ria que temos com a Êxito, além da ques­tão lo­gís­ti­ca e do cres­ci­men­to do Estado”, jus­ti­fi­ca o vice-pre­si­den­te fi­nan­cei­ro da XCMG, Hu Xiang Yang.

A uni­da­de atua­rá prin­ci­pal­men­te em qua­tro li­nhas de equi­pa­men­tos: má­qui­nas para com­pac­ta­ção, ter­ra­pla­na­gem, pa­vi­men­ta­ção de as­fal­to e ca­mi­nhão guin­das­te. Em re­la­ção a este úl­ti­mo, a em­pre­sa é líder na fa­bri­ca­ção em todo o mundo. A XCMG, que fe­chou o ano de 2009 com um fa­tu­ra­men­to de US$ 10 bi­lhões, im­por­ta pelo menos 15% de sua pro­du­ção, e o Brasil re­pre­sen­ta ape­nas 2,5% do mer­ca­do ex­ter­no. “Estamos com foco em 12 paí­ses e no Brasil a ex­pec­ta­ti­va é ele­va­da. Que­re­mos que esta par­ti­ci­pa­ção suba para 4% no pró­xi­mo ano”, re­ve­la o exe­cu­ti­vo, que com­pro­va em nú­me­ros o bom de­sem­pe­nho no Brasil: “A XCMG Brasil já co­mer­cia­li­zou so­men­te este ano cerca de 350 má­qui­nas, con­tra as 200 ven­di­das em 2009”.

De acor­do com o di­re­tor de Comércio Exterior da Êxi­to, Rubens Azevedo, o po­ten­cial em Pernambuco é gran­­de. “Cerca de 80% das má­­qui­nas uti­li­za­das nos em­preen­di­men­tos so­men­te em Suape são da XCMG”, conta. A em­pre­sa, 10ª maior do mun­do no seg­men­to, será pio­­nei­ra no Norte/Nordeste, dis­­tri­buin­do para toda a Amé­rica Latina.

Fonte: Folha de Pernambuco/SARAH ELEU­TÉ­RIO

Regulação para o saneamento

Seminário discute modelos de

regulação para o saneamento


Rio vai sediar segunda edição da Agenda Regula Brasil para discutir modelos de agências reguladoras e outras exigências da nova Lei do Saneamento para universalizar os serviços



O setor de saneamento ambiental tem sido apontado pelos candidatos à presidência da República em seus programas para os próximos quatro anos como de absoluta prioridade. Mas no ritmo em que o planejamento e a execução das obras, em nível local e regional, caminham, a universalização dos serviços só deve acontecer em 2055, segundo prevê o presidente da Abcon (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), Yves Besse.


Para que o setor avance e se torne mais ágil à luz das exigências da nova Lei do Saneamento, um obstáculo importante precisa ser superado: a implantação de mecanismos de regulação dos sistemas de saneamento, especialmente abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e resíduos sólidos. A constituição de agências reguladoras é hoje pré-requisito para melhorar a qualidade da gestão dos serviços no Brasil e, conseqüentemente, dar mais eficiência ao setor. Somente dessa maneira, será possível viabilizar os investimentos públicos e privados necessários para a universalização dos serviços em 20 anos, estimados pelo Ministério das Cidades em cerca de R$ 240 bilhões.



Mas afinal, o que é regulação? Numa economia de mercado, regular significa intervir para equilibrar as relações entre Poder Concedente, Prestador de Serviços e o usuário, ante as atividades naturalmente monopólicas, através de um instrumento autônomo e independente. O monopólio natural das empresas leva o consumidor a uma posição totalmente indefesa. É necessário que o estado intervenha para colocar ordem. E é preciso todo um aparato técnico e legal para que isso ocorra.



A nova Lei do Saneamento, regulamentada pelo Presidente da República, em junho último, através do Decreto nº 7217, determina que os serviços de saneamento, quando não prestados diretamente pelo município, deverão ser prestados por meio de contrato. Mas para a celebração dos contratos, a lei prevê quatro requisitos básicos para celebração dos contratos, sob pena de não possuírem validade jurídica: elaboração de plano de saneamento básico; garantia de regulação, com normas claras de regulação e definição do agente regulador e fiscalizador dos serviços; a realização de estudo sobre a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação dos serviços antes da contratação; e exigência de consulta e audiências públicas antes dos contratos.


Após o sucesso da edição de Guaratinguetá da Agenda Regula Brasil, realizada em agosto de 2009, em parceria com a Associação Brasileira das Agências Reguladoras (ABAR) e com a Agência Reguladora Local (Arsaeg), chegou a vez de o Rio de Janeiro sediar o Seminário, que vai reunir o setor de saneamento de todo o País para discutir experiências de municípios que já implantaram suas agências, além dos modelos de agências consorciadas e estaduais, a exemplo do Rio de Janeiro e São Paulo. O evento tem data confirmada para os dias 18 e 19 de outubro de 2010, no Centro de Convenções RB1, no centro do Rio de Janeiro.



COMO SE INSCREVER?



· Acesse www.agendaregulabrasil.com.br e clique em Inscreva-se já (formulário online).



Para mais informação ligue para o Atendimento ao Participante: (21) 2262-9401 / 2215-2245

ou pelo e-mail: cristiana.iop@planejabrasil.com.br



Aproveite e garanta a sua participação! Vagas limitadas!



Valor da taxa de inscrição: R$ 210,00

INDÚSTRIA PROCURA ENGENHEIROS

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JORNAL DO BRASIL, 30/8/2010

INDÚSTRIA PROCURA ENGENHEIROS

A falta de engenheiros qualificados preocupa o setor industrial. O déficit anual já está na casa dos 30 mil profissionais, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), número que preocupa empresários e especialistas na área de educação.

– O país tem de formar mais engenheiros urgentemente, sob pena de vir a pagar um preço muito alto mais à frente – afirma o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora Vanderli Fava.

O diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique Cruz, é ainda mais categórico.

– Especialmente agora que o país está numa trajetória de crescimento econômico que parece sólida, é essencial que existam mais e melhores engenheiros, pois são eles que fazem as indústrias funcionarem – explica Cruz.

Fava e Cruz apontam deficiências dos ensinos fundamental e médio, a dificuldade de ingressar em uma faculdade pública ou de pagar uma instituição privada, e o descompasso entre os currículos universitários e as necessidades das empresas como algumas das razões para a baixa procura pela carreira.

– Um engenheiro que esteja desempregado tem algum problema de formação porque nós inclusive já estamos recebendo engenheiros vindos de outros países para trabalhar aqui – disse Fava, mencionando que, num país como o Brasil, de 190 milhões de habitantes, a demanda anual por novos profissionais gira em torno dos 60 mil pessoas, enquanto, hoje, são formados apenas 32 mil ao ano.

Até 2012, haverá ao menos 150 mil vagas não preenchidas por profissionais devidamente capacitados, diz a CNI. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, Humberto Barbato, o momento é oportuno para os jovens estudarem engenharia.

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SINDUSCON-RIO - Rua do Senado 213 - Centro - Rio de Janeiro - (21) 2221-5225

Desafios do próximo presidente

8 de setembro de 2010 16:22

Desafios do próximo presidente: Infraestrutura, da picareta à inteligência

Por Fernanda Pompeu, especial para o Yahoo! Brasil


Faça o teste! Pergunte a qualquer pessoa que associações ela faz ao ouvir a palavra infraestrutura. A maioria dirá: estradas, transportes, mineração, aeroportos, portos, hidrelétricas, hidrovias, indústria naval, cabotagem, ferrovias, exploração de petróleo e gás, transmissão de energia, tratamento de água e esgoto, uso de energias limpas. Elas estão certas. Infraestrutura abrange uma grande diversidade de universos.

Continue com o teste. Pergunte o que é preciso para melhorar e expandir a infraestrutura brasileira. A maior parte das pessoas afirmará: investimentos, vontade política, escolha de prioridades, pesquisas tecnológicas, logística, planejamento, telecomunicações, compromisso com a coisa pública e muito trabalho. Elas continuam acertando. Infraestrutura é a base de todo e qualquer projeto de desenvolvimento.

E tem outra coisa. Quanto mais a economia cresce, mais a infraestrutura, ou a falta dela, aparece. Economistas, pesquisadores, engenheiros, empresários, governo concordam quanto ao diagnóstico: são necessários investimentos públicos e privados em estradas, ferrovias, portos, aeroportos para agilizar e baratear a circulação de produtos para o mercado interno e para exportação.

Também as cidades e suas gentes precisam de transporte urbano subterrâneo, combustíveis menos poluentes, escolas técnicas, popularização do conhecimento científico, organização e qualificação das informações, canais de participação para que as pessoas discutam o que é melhor para elas em opções de infraestrutura. A consulta popular pode evitar a construção de monstrengos, fadados a custar muito agora para serem derrubados amanhã.

É preciso uma força-tarefa envolvendo governo, iniciativa privada e população para resolver os chamados gargalos da infraestrutura brasileira. A imagem é boa, pois é no gargalo que a situação aperta e estrangula o fluxo. Exemplo são os produtos de exportação brasileira. Mais de 90% deixam o país pelo mar. Mas antes de chegar nos portos do sul e sudeste – superlotados de demandas –, 60% da carga foram transportados em caminhões por estradas ruins.

Raymond Louis Rebetez, diretor do Astro Café e da Ipanema Agrícola, sente na pele as dificuldades para exportar seu produto. “Estradas ruins significam mais custos. Além da perda de muito tempo, o seguro do produto é mais caro, a escolta para acompanhar a carga é mais cara, há mais desgastes de pneus e suspensões dos caminhões. Depois da empreitada, a mercadoria chega em Santos e esbarra com o gargalo portuário. Os caminhões demoram para encostar nos depósitos e os navios não podem esperar”.

Já o diretor-presidente da OHL Brasil, José Carlos de Oliveira, responsável pelos 568 km da Rodovia Fernão Dias, acredita que, “para aumentar a oferta de infraestrutura, além do dinheiro do governo, é necessário atrair capitais privados, nacionais e internacionais, dispostos a investir”. Não é pouca coisa, se lembramos a extensão continental do país e a imensa circulação de pessoas e produtos. Para José Carlos, “o grande desafio para governo e sociedade é seguir mantendo a inflação controlada e investir no setor de logística dos transportes. Só assim a produção vai fluir com custos menores.”

Logística, mais do que uma palavra da moda, é a chave para procurar soluções em rede. Não se trata mais de priorizar um único modelo ou uma única verdade. Trocando em miúdos, logística é a capacidade de pensar em como um modo de transporte complementa o outro. Ou em como uma política pública apoia uma outra com o objetivo de garantir que cada projeto de infraestrutura tenha começo, meio e fim.

O presidente da Associação Brasileira de Logística (Aslog), Rodrigo Vilaça, em artigo postado no site da entidade, comemora: “Felizmente as companhias perceberam que o trabalho logístico, visando à redução dos custos, é uma fonte de agregação de valor aos produtos e serviços. A logística é uma das principais soluções para a redução de custos no Brasil”.

Outra oportunidade anunciada é o mega empreendimento do pré-sal. Prospectar petróleo em águas profundas abre oportunidades em várias frentes e obriga a um esforço de soluções de infraestrutura. Mas não só. Obriga também ao desenvolvimento tecnológico de ponta. Basta olhar a grade de cursos oferecidos pela Coppe–UFRJ, onde pululam formações para altas especializações, notadamente nas áreas de exploração de petróleo e gás e ciências do mar.

Gisela Mac Laren, dona do estaleiro Mac Laren Oil, diz: “Nossa atividade está intimamente atrelada ao valor do petróleo. O pré-sal tende a movimentar toda a indústria naval”. Mas Gisela não é só otimismo. Ela enxerga como um importante desafio para o próximo presidente: “Incrementar o transporte ferroviário, fluvial e a cabotagem [navegação costeira]. Temos pouquíssimos navios para cobrir uma costa de 8 mil quilômetros”.

Copa e Olimpíada
Há muito a ser feito para receber a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. O trabalho não tem só a ver com cimento e ferro para erguer e reformar estádios, ginásios, dependências para atletas. Não tem só a ver com a construção e ampliação de aeroportos e seus serviços. Tem a ver também com a melhora do transporte urbano, com a infraestrutura turística, com a segurança e a capacitação de pessoal.

Mas o pulo do gato da infraestrutura brasileira está principalmente no capital humano e na capacidade de tomar decisões inteligentes. A educadora Silvinha Meirelles, consultora para assuntos de educação e cultura, tem certeza que “a educação pode ajudar as pessoas a desenvolveram uma visão mais crítica e participativa. Assim, elas poderão decidir se preferem a construção de uma ponte ou de uma praça em suas comunidades.”

A infraestrutura não é uma caixinha fechada, nem panacéia para todos os males da oitava economia do mundo. Segundo Silvério Crestana, consultor do Instituto Brasileiro de Excelência em Liderança e Gestão (Ibelg), “uma boa infraestrutura é aquela que acompanha a vocação local de cada região. Se a oportunidade for o turismo, a infraestrutura será por estradas, pontes. Se for a agricultura, demandará ferrovias e hidrovias para escoar a produção. Cada tipo de vocação e oportunidade exige tecnologia e conhecimento científico próprios”.

Em resumo, infraestrutura não é assunto só para engenheiros, empresários e gestores públicos. Ela é assunto e preocupação para toda a sociedade. Suas interfaces são investimento estatal, investimento da iniciativa privada, permanência de uma economia estável, compromisso com o meio ambiente, incrementos da educação e capacitação, fomento para a inovação tecnologia e pesquisas. Mais políticas públicas, democracia e visão a longo prazo.

GOVERNO USA 'TRUQUES' PARA GARANTIR META DE CONTAS PÚBLICAS

GOVERNO RETOMA MANOBRAS CONTÁBEIS PARA GARANTIR META DE CONTAS PÚBLICAS
Autor(es): Adriana Fernandes, Fabio Graner
O Estado de S. Paulo - 01/09/2010

Manobras visam a elevar o superávit primário ante o crescimento dos gastos


Com o crescimento descontrolado dos gastos públicos, o governo começou a fazer manobras para elevar o superávit primário - a economia para pagamento dos juros da dívida. A aquisição pelo BNDES de R$ 1,4 bilhão de crédito da União referente à participação de capital da Eletrobrás e a primeira de uma série de medidas que deverão ser tomadas até o fim do ano para reforçar as receitas do Tesouro. A Caixa Econômica Federal também antecipou este mês, para o Tesouro, o pagamento de R$ 958,48 milhões em dividendos. A proposta de Orçamento de 2011 prevê mais folga nas contas públicas.


BNDES paga R$ 1,4 bilhão ao Tesouro por créditos da Eletrobrás e Caixa antecipa pagamento de R$ 958 milhões em dividendos


Para compensar o descontrole do crescimento dos gastos neste ano, o governo começou a tirar novamente "coelhos" da cartola para aumentar o superávit primário das contas do setor público - a economia feita para o pagamento dos juros da dívida.


A aquisição pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 1,4 bilhão de crédito da União referente à participação de capital da Eletrobrás, autorizada ontem em decreto publicado no Diário Oficial da União, é a primeira de outras medidas que deverão ser tomadas até o fim do ano para reforçar as receitas do Tesouro Nacional e, com isso, o superávit primário.

O Estado apurou que a Caixa Econômica Federal também antecipou este mês para o Tesouro Nacional o pagamento de R$ 958,48 milhões em dividendos que seriam repassados somente mais tarde pelo banco.

O dinheiro, da mesma forma, entra como reforço no caixa do governo em agosto. A equipe econômica está tendo de buscar mais receitas porque ao longo deste ano conseguiu acelerar os investimentos, mas sem controlar outras despesas.

Segundo fontes da equipe econômica, outras empresas estatais também deverão reforçar as receitas com dividendos.

O superávit primário do governo central (que reúne as contas do Tesouro Nacional, Instituto Nacional do Seguro Social e o Banco Central), terá de ser robusto em agosto para o cumprimento da meta fiscal até o segundo quadrimestre do ano. A meta para essas três esferas do setor público já foi reduzida de R$ 40 bilhões para R$ 30 bilhões, mas mesmo assim o governo enfrenta dificuldades para fechar as contas. O governo tem de fazer em agosto um superávit de pelo menos R$ 4,6 bilhões.

Cessão onerosa. O decreto publicado ontem permite a cessão onerosa de créditos que a União tem a receber por ser acionista da Eletrobrás. As condições da operação não foram informadas. O decreto diz apenas que a operação deverá ser formalizada mediante instrumento contratual a ser firmado pelas partes.

O decreto não informa se esses créditos são relativos a dividendos futuros que a União tem direito a receber da Eletrobrás. Mas uma fonte do Ministério da Fazenda informou que essa é a intenção do decreto, o que funciona, na prática, como adiantamento de receitas futuras.

A cessão onerosa dos créditos da Eletrobrás foi permitida graças à Medida Provisória 500, também publicada ontem.

No fim do ano passado, o BNDES também comprou R$ 3,5 bilhões em dividendos que a União tinha direito a receber de participações societárias na Eletrobrás. Na ocasião, os dividendos eram devidos pela estatal referentes a lucros até 31 de dezembro de 2009. A operação, a última manobra fiscal do ano, foi autorizada pela MP 478. Nos últimos meses de 2009, o governo recorreu a vários outros expedientes para cumprir a meta fiscal. O próprio BNDES, por exemplo, foi obrigado a devolver ao Tesouro cerca de R$ 4,2 bilhões de subsídios ao setor privado em financiamentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND).

"Mágicas". Um assessor do ministro da Fazenda, Guido Mantega, revelou que outras "mágicas" estão em estudo para aumentar as receitas. Na avaliação do Ministério da Fazenda, o uso dessas receitas é considerado legítimo, com efeitos positivos na economia. No ano passado, o governo adotou manobras como essas e também mudanças na legislação que permitiram à União receber receitas com depósitos judiciais para reforçar o superávit primário, cuja meta fiscal já tinha sido reduzida por conta da crise financeira internacional.

Destaques
R$ 1,4 bi é o valor do crédito da União referente à participação de capital da Eletrobrás que foi autorizado ontem a ser adquirido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

R$ 958,48
milhões foi o valor em dividendos que a Caixa Econômica Federal antecipou este mês, para o Tesouro, uma operação que deveria ser feita mais tarde pelo banco

R$ 30 bi
é para quanto foi reduzida a meta do superávit primário do governo central inicialmente prevista em R$ 40 bilhões

OH!!!!!!

E fica a Firjan, pelo sistema S, CIEE e fundação Roberto Marinho com a politica de merito em um programa que incentiva o acesso, permanecia e e sucesso na escola que é o Jovem prendiz, ou menor aprendiz, pois o capitulo IV fala de proteção ao trabalho do menor, que agora vem dando oportunidade e vez ao maior, tirando a proteção do menor, uma lei que desprotege com regulamentação que desetimula o empresario que nem sabe que pode contratar um adolescente de 16 anos como trabalhador formal. Mas lei no Brasil é fraca por ter muitas ideias e muitos, mandos e muita mente colonial.

Ensino médio, o nó da educação no Rio

Ensino médio, o nó da educação no Rio
06-Set-2010


Entre 2006 e 2009, estado teve a maior queda do país no número de alunos matriculados na rede estadual
Alessandra Duarte - O GLOBO

O próximo governador do Rio vai ter que estudar um jeito para o nó da educação no estado.

Não bastasse o Rio ter tido nota baixa no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) de 2009, agora uma comparação entre os Censos Escolares do Inep dos últimos quatro anos mostra que o estado também teve, entre 2006 e 2009, a maior queda do país no número de matrículas estaduais no ensino médio, nível de ensino a cargo do governo estadual.

Houve queda de matrículas em outros estados. No entanto, enquanto a média nacional de queda foi de 5,6%, no Rio foi de 14,7% - ou menos 87.244 matrículas, o que significa a maior queda também em números absolutos. Além de o Rio ter tido a maior retração, isso se soma ao fato de que o estado já tinha baixa participação histórica.

Em 1997, as matrículas estaduais no Rio na educação básica eram de 26,9%; no país a média era de 52,8%.

A comparação dos números dos Censos é um estudo de Nicholas Davies, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisador de financiamento na educação. Ele separou as matrículas em cada estado por rede estadual, municipal e privada.

Se em 2006 o Rio tinha 591.754 matrículas estaduais no ensino médio, em 2009 foi para 504.510 matrículas. Davies comparou também o percentual de matrículas estaduais em relação ao total de matrículas em cada estado no ensino médio em 2009 - e encontrou o Rio com a segunda menor participação da rede estadual do país (79,4%, abaixo da média nacional de 86%), na frente apenas do Distrito Federal, e atrás de estados mais pobres como os do Norte e Nordeste.

- Já quando olhamos a participação da rede privada, é o oposto: o Rio tem a segunda maior rede privada do país no ensino médio (17,06%, quando a média nacional é de 11,67%). Para mim, isso é a força da rede privada, que ocupa o espaço deixado pelo estado. É uma omissão de vários governos estaduais que não foi mudada pela atual gestão. Aliás, se considerarmos que o Rio teve a maior queda, o quadro até se agravou - afirma Davies.

Pesquisadores concordam que a queda de matrículas não tem só uma razão. Mas uma das principais seria a falta de investimento na expansão da rede.

- Com o Fundef, que só incluía o ensino fundamental, a educação infantil e o ensino médio ficaram à margem, porque os governos só recebiam dinheiro em função das matrículas no fundamental. Veio o Fundeb, que inclui tudo, mas o ensino médio, por exemplo, ainda não foi universalizado - analisa Beatriz Lugão, da coordenação do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe-RJ).

Matemático e consultor da Fundação Cesgranrio, Ruben Klein lembra que, no caso fluminense, seria necessário, por exemplo, aumentar o número de vagas diurnas da rede estadual na cidade do Rio, onde mais da metade das aulas estaduais são à noite. Mas Klein acrescenta às razões o fluxo educacional, que é o fluxo de alunos ao longo das séries de ensino, influenciado por evasão e repetência: - Na década de 1990, as taxas de repetência tinham caído no país. Nos anos 2000, pararam de cair, e até subiram entre 2004 e 2008. Então, pararam de subir, mas também não voltaram a cair. Quando pararam de cair, a quantidade de concluintes do fundamental caiu, então começou a cair também o número de alunos do médio, porque há menos alunos para ir do fundamental ao médio - diz Klein, destacando que, no caso do aumento da rede privada, uma razão seria a melhora da economia no país.

Para Carlos Eduardo Moreno, diretor de estatísticas educacionais do Inep, uma maior participação dos colégios particulares nos Censos também é um dos motivos do aumento das matrículas privadas. Quanto à queda das matrículas públicas, Moreno cita como um dos motivos a queda da taxa de natalidade - o que faria com que houvesse menos crianças para ir à escola.

Entretanto, no ensino médio a queda da natalidade não seria razão suficiente para a diminuição de matrículas, segundo José Irineu Rigotti, professor de demografia da UFMG. Ele lembra que a cobertura do ensino médio no país não é completa - é a chamada taxa de escolarização líquida, que no Rio, em 2008, segundo o Inep, era de 53,6%. O que significa que cerca de 47% dos com 15 a 17 anos no estado não estavam no ensino médio: - Mesmo com a taxa de fecundidade do Rio sendo baixa, as matrículas no ensino médio ainda não atenderam a todos de 15 a 17 anos para já estarem caindo assim.

Estadão - Qualidade do ensino médio cai no DF

Estadão - Qualidade do ensino médio cai no DF
5/7/2010


...Sergipe, Rio de Janeiro e Amapá também preocupam por serem os três Estados com maior porcentagem de escolas que não conseguiram cumprir a meta...

Em Brasília, gasto por aluno é recorde e professores são os mais bem pagos do País; outros 5 Estados tiveram desempenho abaixo da meta

Dono do maior gasto por aluno da rede pública, o Distrito Federal registrou piora no Ideb para o ensino médio. Outros cinco Estados apresentaram desempenho aquém do esperado nessa etapa ? Roraima, Piauí, Sergipe, Espírito Santo e Rio de Janeiro?, embora o País tenha superado, na média, a meta proposta, de 3,5 .

Numa comparação com os resultados obtidos na edição anterior do Ideb, em 2007, o Distrito Federal e Roraima andaram para trás em 2009. O Ideb de Roraima caiu de 3,5 para 3,4, enquanto o do DF passou de 4,0 para 3,8.

A queda no DF chama a atenção por ir na contramão do movimento geral no País, mas sobretudo pelas boas condições de sua rede de ensino. Ano passado, os gastos por aluno alcançaram R$ 8,7 mil. Além disso, os professores são os mais bem pagos no País ? a média salarial supera os R$ 4 mil, bem acima dos valores nos outros Estados.

A professora Maria Helena Guimarães, ex-presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), acredita que o problema deve-se em parte à alta rotatividade de secretários de Educação. "O resultado é uma prova de que, para boa educação, é preciso mais do que um bom orçamento", diz ela, que foi secretária de Educação do DF durante 6 meses, em 2007.

O atual secretário de Educação do DF, Marcelo Aguiar Santos, há dois meses no cargo, diz não saber as razões da piora no desempenho no ensino médio. Mas ele avalia que a trajetória descendente não é preocupante. "Foram apenas 0,2 a menos, algo que pode ser revertido."

Diferenças. Apesar de todos os Estados terem atingido suas metas para 2009 no caso da 4.ª série do fundamental, a diferença que separa o Pará de Minas Gerais chega a 2 pontos. De forma geral, em todos os níveis de ensino, o ranking mostra que as Regiões Nordeste e Norte se mantiveram nas últimas colocações, enquanto Sudeste e Sul permanecem nas posições do topo.

A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, pede cautela nas comparações. "Classificações são perigosas. Não podemos comparar realidades tão diferentes", afirma. A secretária observa, porém, que alguns locais despertam maior preocupação pelas dificuldades históricas, como Bahia e Alagoas. "Para esses locais, é preciso um olhar diferenciado."

Sergipe, Rio de Janeiro e Amapá também preocupam por serem os três Estados com maior porcentagem de escolas que não conseguiram cumprir a meta. O fato de o Estado ter obtido a média necessária significa que as diferenças internas cresceram. Ou seja, o forte crescimento de umas compensou o fraco desempenho de outras. / COLABOROU ALEXANDRE GONÇALVES

Ligia Formenti, Marta Salomon / Brasília
O Estado de São Paulo

Ideb: nota escolar cai em 20% das cidades

EDUCAÇÃO: Oito estados não alcançam metas estabelecidas pelo MEC para os anos do ensino fundamental e médio

Ideb: nota escolar cai em 20% das cidades

Apesar de as médias nacionais terem crescido entre 2007 e 2009, estados e municípios não acompanham resultado

BRASÍLIA. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador de qualidade do ensino brasileiro, caiu em mais de mil municípios no ano passado. Embora todas as médias nacionais tenham subido de 2007 para 2009, ultrapassando as metas bienais estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC), 1.146 cidades registraram queda do Ideb nos anos finais (do 6º ao 9º) do ensino fundamental, o equivalente a 21% do total de municípios avaliados nesse nível de ensino. Nos demais municípios, a nota subiu ou ficou igual.

Nessa mesma faixa de ensino (6º ao 9º ano), 1.299 (23%) cidades não conseguiram alcançar sequer as metas de 2009. O mesmo ocorreu com 792 municípios (14%) em relação às turmas dos anos iniciais do ensino fundamental.

Mesmo nos anos iniciais (do 1º ao 5º ) do ensino fundamental, etapa que teve o maior avanço em termos nacionais, 632 cidades - ou 11% - apresentaram pior desempenho no ano passado, em comparação com 2007. O Distrito Federal e Roraima foram as duas únicas unidades da federação a sofrer queda no Ideb. Isso ocorreu no ensino médio, etapa que vive o pior momento no país. No DF, o Ideb caiu de 4 para 3,8. Em Roraima, a redução foi de 3,5 para 3,4.

Na média nacional, o Ideb aumentou em todas as etapas consideradas. Nos anos iniciais do ensino fundamental, o índice subiu de 4,2, em 2007, para 4,6, em 2009. A escala vai até 10. Nos anos finais, o avanço foi mais modesto: de 3,8 para 4. E, no ensino médio, ainda mais tímido: de 3,5 para 3,6.

Em termos nacionais, as metas bienais traçadas para 2009 foram todas superadas. Nos anos finais do ensino fundamental, o índice 4 obtido pelos estudantes brasileiros superou até mesmo a meta estabelecida para 2011 (3,9). O movimento nacional, porém, não foi acompanhado igualmente por todos os estados e municípios. Cada cidade e estado tem sua meta bienal específica, dentro do planejamento para que o país atinja o objetivo maior, que é chegar a 2021 com um nível de aprendizagem semelhante ao de países desenvolvidos.


O problema atingiu também oito estados. Amapá, Pará e Rondônia não alcançaram as metas de 2009 para os anos finais do fundamental. No ensino médio, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Sergipe, Piauí e Roraima também não chegaram lá. No caso do Rio, o objetivo bienal traçado pelo MEC previa um Ideb de 3,4 em 2009. Mas o índice do estado, que considera rede pública e privada, ficou em 3,3. Embora tenha aumentado um décimo em relação aos 3,2 obtidos em 2007, o indicador ficou aquém da meta.

Ministro evita falar sobre a qualidade do ensino


O Ideb municipal considera apenas a rede pública, diferentemente do que ocorre com o Ideb dos estados e do país. As escolas particulares não entram nessa estatística porque só participam do Saeb, sistema de avaliação por amostragem, e não da Prova Brasil, que é aplicada em quase todas as escolas e permite a produção de dados municipais. A Prova Brasil e o Saeb servem de base para o cálculo do Ideb, juntamente com o índice de aprovação de alunos ao fim de cada ano letivo.

Ao anunciar os resultados nacionais na semana passada, o ministro Fernando Haddad deu ênfase à melhora dos indicadores, evitando comentar o que o atual nível do Brasil no Ideb representa em termos de qualidade, ou melhor, de falta de qualidade do ensino. As médias nacionais da Prova Brasil/Saeb, que avaliam língua portuguesa e matemática, melhoraram na comparação com 2007. Mas permanecem menores do que o patamar de 1995, quando o MEC deu início à avaliação padronizada e comparável no tempo. A exceção foi matemática, no 5º ano do ensino fundamental.


O Ideb de 4,6 pontos nos anos iniciais do fundamental, atingido pelo Brasil em 2009, está acima da média de 16 estados. A situação se repete nos anos finais. E se agrava no ensino médio, em que 17 estados obtiveram resultados inferiores à média nacional. As metas bienais de estados, municípios e escolas são diferentes. Elas foram traçadas de modo que, em 2021, o Ideb nacional dos anos iniciais seja 6, o equivalente ao nível de conhecimento demonstrado por países desenvolvidos em 2003, numa avaliação internacional da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que agrupa os países mais industrializados da economia.

Demétrio Weber
O Globo




Mais notícias do "CADERNO": educacao

Bolsa de estudos MEXT (Monbukagakusho)

O Governo Japonês através do Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia (MEXT) oferece seis tipos de bolsas de estudo para brasileiros em universidades japonesas. As inscrições para as bolsas de Pesquisa, Graduação, Escola Técnica e Cursos Profissionalizantes ocorrem anualmente entre os meses de abril e junho, e as de Treinamento de Professores e Cultura e Língua Japonesa, no mês de janeiro e fevereiro. Atenção: A Embaixada do Japão recebe inscrição somente dos candidatos residentes no Distrito Federal, e dos estados de Goiás e Tocantins. Os residentes nos demais Estados deverão entrar em contato com o Consulado Geral do Japão de sua região.


Pesquisa(Pós-Graduação)

Bolsa para realização de pesquisas em universidades japonesas, que oferece ao interessado oportunidade de cursar o mestrado e/ou doutorado, caso venha a ser aprovado no exame de admissão da universidade japonesa. Inclui curso de língua japonesa nos seis primeiros meses da bolsa.


Graduação

Bolsa para cursar a graduação em uma universidade japonesa, com duração de 5 anos. Inclui curso preparatório de língua japonesa e outras disciplinas, durante o primeiro ano.


Escola Técnica

Bolsa para cursar a escola técnica no Japão, com duração de 4 anos. Inclui curso preparatório de língua japonesa e outras disciplinas, durante o primeiro ano.


Cursos Profissionalizantes

Bolsa para realizar cursos profissionalizantes no Japão, com duração de 3 anos. Consiste no curso preparatório de língua japonesa e outras disciplinas durante o primeiro ano, e no curso profissionalizante nos 2 anos seguintes.

Treinamento Para Professores

Bolsa oferecida a professores e educadores do ensino fundamental e médio, com o objetivo de realizar pesquisas nas áreas relacionadas à educação, numa universidade japonesa. O curso tem duração de 1 ano e 6 meses e os candidatos devem possuir domínio do inglês e 5 anos de experiência.


Cultura e Língua Japonesa

Bolsa para estudantes universitários de língua, literatura e cultura japonesas, para aprimoramento da língua e estudos japoneses em vários aspectos, com duração de 1 ano.

Informações completas na Embaixada do Japão

Índices de reprovação e abandono aumentaram

Segunda-feira, 09 de Agosto de 2010

Colégio estadual na Capital inova e consegue reduzir fuga escolar de 36% para 12% em três anos. Foto:Diego Vara.O Ensino Médio está perdendo o interesse entre os gaúchos.Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) indica que o número de matrículas vem caindo quase sete vezes mais do que a população na faixa etária correspondente.


A situação é agravada pelos altos índices de reprovação e abandono escolar na rede estadual – que deixam o Rio Grande do Sul na terceira pior posição nacional do ranking de aprovação no Ensino Médio.

Otrabalho do Grupo de Estudos sobre Universidade da UFRGS demonstra que, entre 2005 e 2008, o número de matrículas caiu 11% no Estado – enquanto a queda média nacional foi de 6,9%. Essa retração não pode ser atribuída a mudanças no perfil demográfico.

Nesse mesmo período, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou uma redução bem menor na faixa etária adequada ao Ensino Médio no Rio Grande do Sul: a população entre 15 e 17 anos recuou 1,6%.

– Há um desinteresse no Ensino Médio devido à perda de identidade dessa modalidade. Hoje, ele representa algo apenas para quem quer seguir o Ensino Superior. Muitos alunos deixam a escola para trabalhar e aumentar a renda familiar. Entre as mulheres, há o problema da gravidez na adolescência – interpreta o sociólogo Bruno Morche, um dos autores do estudo.

De cada cem alunos, apenas 65 se formaram em 2008

O levantamento demonstra ainda que o percentual de gaúchos que concluem o ano letivo, em comparação com o número de ingressantes, fica abaixo da média nacional. Em 2008, 83 mil estudantes terminaram o Ensino Médio, enquanto 180 mil ingressaram nele – um índice de 46%. Nacionalmente, os concluintes representam 51,7% das novas matrículas.

Registros do Ministério da Educação apontam outros obstáculos do antigo ensino secundário. No ano passado, de cada cem alunos que ingressaram no colégio, somente 65 se formaram. Isso deixa o Rio Grande do Sul em uma incômoda 25ª posição – à frente apenas de Sergipe e Rio de Janeiro. Dados da Secretaria Estadual da Educação (SEC) permitem concluir que, dos 35 estudantes gaúchos que não avançam de ano, 21 são reprovados, e 14 deixam a escola.

Santa Catarina aprova quase o dobro de alunos

Uma comparação com Santa Catarina, que tem o melhor fluxo do país, escancara o mau desempenho rio-grandense: no Estado vizinho, 81,6% dos alunos do Ensino Médio conseguem concluir o ano. Isto significa que apenas 18 de cada cem colegas são reprovados ou deixam o colégio.

Esses indicadores formam o principal obstáculo a um melhor desempenho da rede pública rio-grandense no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – indicador de qualidade utilizado pelo governo federal composto por notas em exames de português e matemática e pelo índice de aprovação dos alunos. Os rio-grandenses têm as melhores notas no país entre os alunos das redes estaduais, mas seu desempenho acaba comprometido pelo fluxo estudantil.

O secretário estadual da Educação, Ervino Deon, admite preocupação com o problema.

– A escola tem de ser mais atraente, ter um significado maior para estes jovens – afirma.

Deon lembra que o governo estadual procura investir na infraestrutura escolar e na formação dos professores a fim de melhorar a frequência e o desempenho do aluno.

Para a professora da Faculdade de Educação da UFRGS Nalú Farenzena, porém, o assunto deve ser tratado como prioridade.

– Os dirigentes educacionais têm de procurar saber quais são os fatores que levam a essas taxas e procurar incidir neles – aponta.

Escola muda e atrai aluno

A fuga do Ensino Médio pode ser estancada, como demonstra o exemplo de um colégio da rede estadual de Porto Alegre. Graças a uma administração centrada na frequência e no desempenho dos alunos e a mudanças estruturais, a instituição conseguiu reduzir a taxa de abandono escolar de 36% para 12% em três anos.

Localizado no bairro Partenon, e com 1,6 mil alunos, o Instituto Estadual de Educação Paulo da Gama começou a mudar sua situação com o auxílio de uma parceria com o Instituto Unibanco, que garante R$ 100 ao ano por aluno para melhorias de infraestrutura, projetos especiais com os estudantes e com os professores.

A direção também estabeleceu planilhas para acompanhar diariamente eventuais faltas de alunos. Quando é detectada uma ausência, a família é procurada.

Quem mora longe pode até receber auxílio para pagar as passagens de ônibus. Os estudantes com menor número de faltas e melhor desempenho recebem prêmios, como ingressos para teatro, cinema e passeios.

– Procuramos trabalhar a auto-estima e a disciplina por meio de um rigoroso controle de frequência – explica a diretora, Nilse Christ Trennepohl.

Disciplina rígida para evitar brincadeiras em aula

Outra medida foi eliminar as inscrições para o período noturno. Conforme Nilse, a maioria dos estudantes pretendia apenas garantir matrícula para comprar passagens de ônibus com desconto ou conseguir um estágio remunerado. Ao longo do ano, iam abandonando o colégio até deixarem as salas quase vazias.

A disciplina também é rígida: ninguém fica de boné na sala de aula, a fim de evitar que o rosto escondido estimule brincadeiras fora de hora. Óculos escuros são proibidos para facilitar a identificação dos alunos.

Como resultado, a instituição está conseguindo até trazer de volta antigos estudantes evadidos. Gisele Moreira da Silva, 28 anos, deixou os estudos devido à gravidez. Hoje, como os filhos já têm 11 e nove anos, retomou o Ensino Médio no Paulo da Gama.

– Quando todo mundo se esforça, a gente também se sente mais estimulada a estudar. E, com mais estudo, a gente tem chance de conseguir uma vida melhor – resume.

Fonte: Zero Hora

Oh!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=em1r6g1MUg4&NR=1

Dezesseis anos e promotores, juizes, protetores de direitos que agem com uma boa fé em deixar que adolescentes de baixa escolaridade fiquem a mercê de aplicadores de cursos que por falta de capacidade e qualificação, embora em eventos dizendo querendo fazer pelo social, responsabilidade social, expõe a atividades como essa e outras como atividades ilicitas. Homens de bem que não querem ver pessoas como essas no seu meio?

Miscigenação e diversidade que clamam quando precisam

Uma série complexa e interligada de falhas mecânicas, de julgamentos humanos, de projetos de engenharia, de implementação operacional e de interfaces entre equipes se juntaram para permitir o início e a escalada do de um trabalho em um grande projeto ou empresa.

"Múltiplas companhias, equipes de trabalho e circunstâncias estiveram envolvidas ao longo do tempo."


Os investidores que a distancia só querem o seu dinheiro de volta e empresa chave que ve problemas de responsabilidade da terceirizada ou de conpetencia de especializar aquele profissional não dela, mas de terceiros, os seus que aparecem em dados tem que ter o o perfil bonitinho, longe da miscigenação e diversidade que clamam quando precisam.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (GRATUITO)

Assunto: CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (GRATUITO)
Para:



Prezados colegas e amigos,
Estamos trabalhando em um novo projeto, que implica na condução de um curso lato sensu, em Administração Pública.
O principal objetivo desse curso será estudar problemas de gestão do funcionalismo, nos âmbitos municipal, estadual e federal, desde a área financeira até questões ligadas à Administração de Recursos Humanos.
O time de professores está muito bacana, com mestres e doutores da UFF e de outras instituições de ensino superior.
Peço a vocês a gentileza de divulgarem o edital desse curso de especialização, previsto para começar no final de setembro de 2010.
Trata-se de um curso de pós-graduação, de um mínimo de 362 horas, com duração de 14 meses, aproximadamente. Será realizado às terças e quintas, de 14h às 18h, no Campus do Valonguinho da UFF, no centro de Niterói.
As inscrições começam na próxima segunda-feira, dia 23 e terminam no dia 31 de agosto.
Mais informações no edital do concurso, abaixo copiado. O mesmo também encontra-se disponível nos seguintes endereços: http://www.proppi.uff.br/cursoslatosensu e na página do Departamento de Administração (http://www.uff.br/sta/), aonde o curso estará vinculado.
Muito obrigado a todos e todas, por nos ajudarem a fazer a divulgação desse processo seletivo.
Estou na torcida, para que possamos selecionar um grupo de estudantes de alto nível.
Saudações cordiais,
Fernando Vieira.

Ex-menina de rua de SP estuda Medicina em Cuba

Ex-menina de rua de SP estuda Medicina em Cuba

Balaio do Kotscho - Balaio do Kotscho

Graças a alguns "papa-hóstias", como costumo chamar meus amigos da igreja,
fiquei sabendo da história dela durante um agradável almoço na Feijoada da
Lana, na Vila Madalena, a melhor da cidade. Repórter vive disso: tem que
andar por aí, conversar com todo mundo para descobrir as novidades, ficar
sabendo de personagens cuja vida vale a pena ser contada.
É este o caso da jovem Gisele Antunes Rodrigues, de 23 anos, ex-menina de
rua de São Paulo, nascida em Ribeirão Pires, que deu a volta por cima e
hoje está no terceiro ano de Medicina. Detalhe: ela estuda no Instituto
Superior de Ciências Médicas de La Habana, em Cuba, onde estão matriculados
outros 275 brasileiros.
Gisele veio passar as férias no Brasil e, na próxima semana, volta a Cuba.
Como ela foi parar lá? Ninguém melhor do que a própria Gisele, que escreve
muito bem, para nos contar como é a vida lá e como foi esta sua incrível
travessia das ruas de São Paulo até cursar uma faculdade de Medicina em
outro país.
A meu pedido, Gisele enviou seu depoimento nesta sexta-feira e eu pedi
autorização para poder reproduzí-lo aqui no Balaio. Tenho certeza de que
esta comovente história com final feliz pode servir de estímulo e inspiração
a outros jovens que vivem em dificuldades.
Para: Ricardo Kotscho
Olá!!!
Autorizo o senhor a publicar essa história. Caso deseje, pode corrigir os
erros. Mas, por favor, sem sensacionalismo. Tente seguir mais o menos o
texto abaixo. Desculpa por escrever isso, mas eu já tive problemas.

Gosto do seu blog, vou tentar acessar nele em Cuba.
Abraços
Gisele Antunes
***
Só mais uma brasileira
Saí de casa com 9 anos de idade porque minha mãe espancava eu e meu irmão.
Não tínhamos comida, o básico para sobreviver. Meu pai nunca foi presente.
É um alcoólatra que só vi duas vezes na vida. Minha mãe é uma mulher
honesta, mas que não conseguia educar seus filhos. Já foi constatado que ela
tem problemas mentais.
Ela trabalhava como cigana na Praça da República. Quando eu fugi de casa
segui esse caminho, e encontrei uma grande quantidade de meninos e meninas
de rua. Apresentei-me a um deles, este me ensinou como chegar em um albergue
para jovens, e a partir desse momento passei a ser menina de rua. Só
comparecia nessa instituição para comer, tomar banho e ter um pouco de
infância (brincar). No meu quinto dia na rua, comecei a cheirar cola e
depois maconha.
Alguns educadores preocupados com a minha situação tentavam me orientar, mas
de nada valia. Foi quando me apresentaram a uma religiosa, a irmã Ana Maria,
que me encaminhou para um abrigo, o Sol e Vida. Passei uns três anos lá e
deixei de usar dogras. Esta instituição não era financiada pelo governo.
Quando foi fechada, me encaminharam a outros abrigos da prefeitura, entre
eles o Instituto Dom Bosco, do Bom Retiro. E assim foi, até os 17 anos.
Para alguém que usa droga, não era fácil seguir regras. Foi por muita
persistência e um ótimo trabalho de vários educadores que eu consegui deixar
a drogas, sair da desnutrição e recuperar a saúde após anemia grave.
Na infância, era rebelde, não queria aceitar a minha situação. Apenas queria
ter uma família. Mas havia algo que eu valorizava _ a escola e os cursos que
eu fazia na adolescência. Aos 14 anos de idade, comecei a jogar futebol,
tive a minha primeira remuneração. Aos 16 anos, entrei em uma empresa, a
Ericsson, que capacitava jovens dos abrigos para o mercado de trabalho. Essa
empresa financiou meu curso de auxiliar de enfermagem e o inicio do técnico.
O último não foi possível concluir.
Explico: existe uma lei nas instituições públicas segunda a qual o jovem a
partir dos 17 anos e 11 meses não é mais sustentado pelo governo, tem que se
manter sozinho. Como eu não tinha contato com a minha família, quando se
aproximou a data de completar essa idade, entrei em desespero.
A sorte foi que a entidade, o Instituto Dom Bosco Bom Retiro, criou um
projeto denominado Aquece Horizonte. Este projeto é uma república para
jovens que, ao sair do abrigo, podem ficar lá até os 21 anos. Os
coordenadores e patrocinadores acompanham o desenvolvimento do jovem neste
período de amadurecimento.
As regras mais básicas da república são: trabalhar, estudar e querer vencer
na vida. No segundo ano de república, eu desejava entrar na universidade,
mas sabia que não tinha condições de pagar a faculdade de enfermagem ou
conseguir passar na universidade pública.
Optei então por fazer a faculdade de pedagogia. É uma área que me encanta, e
a única que podia pagar. No primeiro semestre da faculdade de pedagogia, um
educador do abrigo, o Ivandro, me chamou pra uma conversa e me informou
sobre um processo seletivo para estudar medicina em Cuba. Fiquei contente e
aceitei participar da seleção.
Passei pelo processo seletivo no consulado cubano e estou desde 2007 em
Cuba. Dou inicio ao terceiro ano de medicina no dia 06 de setembro de 2010.
São 7 anos no país, sendo 6 de medicina e um de pré-médico.
Ir a Cuba foi minha maior conquista. Além de aprender sobre a medicina,
aprendo sobre a vida, a importância dos valores. Antes de ir, sempre lia
reportagens negativas sobre o país, mas quando cheguei lá, não foi isso que
vi. Em Cuba, todos têm direito a educação, saúde, cultura, lazer e o básico
pra sobreviver.
Li em muitas revistas que o Fidel Castro é um ditador, e descobri em Cuba,
que ele é amado e idolatrado pelos cubanos. Escrevem que Cuba é o país da
miséria. Mas de que tipo de miséria eles falam? Interpreto como miséria o
que passei na infância. Em casa, não tinha água encanada, luz, comida.
Recordo que tinha dias em que eu, meu irmão e minha mãe não conseguíamos
nos levantar da cama devido a fraqueza por falta de alimento. Tomávamos
água doce pra esquecer a fome. Então, quando abro uma revista publicada no
Brasil e nela está escrito que Cuba é um país miserável, eu me pergunto: se
em Cuba, onde todos têm os direitos a saúde, educação, moradia, lazer e
alimento, como podemos denominar o Brasil?
Temos um país com riqueza imensa, que conquistou o 8º lugar no ranking dos
países mais ricos, mas sua riqueza se concentra nas mãos de poucos, com uns
60 % da população vivendo em uma miséria verdadeira, pior que a miséria da
minha infância.
Cuba sofre um embargo econômico imposto pelos estados Unidos por ser um país
socialista e é criticado por outros governos. No entanto, consegue dar
bolsa para mais de 15 mil estrangeiros de vários países, se destaca na área
da saúde (gratuita), educação (colegial, médio, técnico e superior gratuito
para todos) e esporte (2º lugar no quadro de medalhas, na historia dos
Jogos Panamericanos), é livre de analfabetismo.
A cada mil nascidos vivos morrem menos de 4. Vivenciando tudo isso, eu
queria também que o Brasil fosse miserável como Cuba, como é escrito em
varias revistas. Acho que o brasileiro estaria melhor e não seria tão comum
encontrar tantos jovens sem educação, matando, roubando e se drogando nas
ruas.
Vou passar mais quatro anos em Cuba e não quero deixar o curso por nada.
Desejo concluir a faculdade e ajudar esse povo carente que sonha com
melhoras na área da saúde, quero ajudar outros jovens a realizar os seus
sonhos , como me ajudaram. Também pretendo apoiar meu irmão, que deseja
estudar direito.
Tenho meu irmão como exemplo de superação. Saiu de casa com 13 anos de
idade, mas não foi para uma instituição governamental. Morou em um cômodo
que seu patrão lhe ofereceu. Enquanto eu estudava e fazia cursos, ele estava
trabalhando para ter o pão de cada dia. Hoje, ele é um homem com 25 anos de
idade, casado e tem uma filha linda, e mesmo assim encontra tempo pra me
apoiar e me dar conselhos.
Foi muito bom visitar o Brasil. Depois de longos 13 anos tive um tipo de
comunicação com a minha mãe. Isso pra mim é uma vitoria. Quero estar
próxima dela quando voltar.
Conto um pouco da minha história, mas sei que muitos brasileiros
ultrapassaram barreiras piores, até realizarem seus sonhos. Peço ao povo
brasileiro que continue lutando. É período de eleições, peço também que
todos votem com consciência, escolha a pessoa adequada pra administrar o
nosso país tão injusto.
Gisele Antunes Rodrigues
Ser culto é o único modo de ser livre (José Martí)

400 pessoas equivalem a 0,16% da população da Rocinha

- No último fim de semana, a invasão do hotel em São Conrado chamou a
atenção da mídia pelo fato de o traficante Nem ter um grupo de 400 pessoas.
Ora, 400 pessoas equivalem a 0,16% da população da Rocinha.

Os resultados eleitorais gerados pelas urnas eletrônicas são confiáveis?

Os resultados eleitorais gerados pelas urnas eletrônicas são confiáveis?

Leia esta mensagem e entenda o porquê da pergunta.

1 - clique no link-A e baixe o Sumário Executivo do Relatório sobre o Sistema Brasileiro de Votação Eletrônica do Comitê Multidisciplinar Independente (observação: para baixar o relatório completo, clique no link-B);

Link-A: https://docs.google.com/fileview?id=0BxORIcMW9wvtY2QxYTQzNTYtNzU1Mi00MTRhLTlkNTAtYjFjYzZmNTUyMTJi&hl=en

Link-B: https://docs.google.com/fileview?id=0BxORIcMW9wvtYzdlNDFiNmUtNjE0ZC00OTdiLWIwNjAtYTY5OWE2ODBjZDk3&hl=en

2 - os dez autores dos textos mencionados no item 1 afirmaram que o Relatório do Comitê Multidisciplinar do TSE, apesar de conter "impropriedades e inveracidades, foi entregue aos Deputados Federais da Comissão CCJC como sendo a palavra oficial do TSE";

3 - a palavra "inveracidade" é um sinônimo, embora mais suave, da palavra "mentira";

4 - ou seja, os dez autores estão dizendo que o Tribunal Superior Eleitoral, na melhor hipótese, tolerou que mintam em seu nome.

Acontece que essa não é uma mentira qualquer. O tema em foco é a confiabilidade dos resultados eleitorais.

Assim sendo, deixo aqui algumas perguntas.

Como são perguntas difíceis de responder, repasso-as, para vários grupos de discussão e listas de destinatários, com a esperança de que existam, entre as milhares de pessoas que receberão esta mensagem, algumas que consigam dar respostas.

Aqui vão elas:

- os dez autores foram ou estão sendo processados por calúnia?

- retrataram-se? Pediram desculpas?

- o TSE aceitou a pecha de Tribunal conivente com mentiras sobre a segurança das urnas?

- ficou tudo por isso mesmo?

- alguma entidade estatal (Ministério Público, Polícia Federal, Polícia Estadual, STF, CNJ, Congresso Nacional, etc) iniciou alguma ação destinada a verificar se o TSE está, ou não, condescendendo com a possibilidade de ocorrerem resultados eleitorais fraudados?

- ou será que o assunto foi parar no arquivo "desgraceiras esquecidas"? se foi parar lá, como deve proceder o Cidadão que queira ver esse assunto reexaminado e suficientemente esclarecido?

Por hoje, é só.

Aquele abraço,

Luiz Otávio

Site - www.brasilsemcorrupcao.com.br

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Em tempo - segue link para reportagem da TV BAND que fala sobre fraudes em urnas eletrônicas:

http://www.youtube.com/watch?v=B8eyNHQLROw