quarta-feira, 30 de julho de 2008

Ampla e o contrato aprendiz

Companhia enfrenta desafios para contratar aprendizes

Por Edivânia Dias
27/10/06

A Ampla Energia e Serviços, no Rio de Janeiro, contrata aprendizes desde a alteração da Lei de Aprendizagem em 2000. Porém, foi a partir de 2004, que surgiu um grande desafio: o de formar aprendizes em uma área compatível com o seguimento da empresa.

Desse desafio surgiu o Programa Menor Aprendiz Eletricista, que é desenvolvido em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e dá qualificação aos adolescestes em áreas como segurança, eletricidade e rede, entre outros.

Segundo o Líder do Processo de Gestão de Parcerias, Fernando Vinicius Jardim, um dos desafios enfrentados para a implantação do projeto foi conseguir a autorização do Ministério do Trabalho. ”Tivemos que enviar nossa proposta, juntamente com laudos de especialistas que confirmavam a segurança do projeto em relação à saúde dos adolescentes”, diz.

Após a implantação surgiu um novo desafio, o de garantir a efetivação de nossa proposta. “Por ser uma atividade de auto-risco decidimos junto ao ministério do Trabalho, que os aprendizes fariam tanto a parte teórica quanto a prática no Senai, onde desenvolvemos um ambiente seguro e, que não oferece qualquer risco ao aprendiz”, diz Jardim.

“Mesmo os aprendizes não convivendo diariamente com os funcionários, a integração é muito boa. Sempre que temos eventos os adolescentes são convidados a participar. Além disso, todos são filhos ou parentes de funcionários da Ampla ou de empresas parceiras”, esclarece Jardim.

A Ampla possui aprendizes em três unidades estratégicas: em São Gonçalo, que abrange toda a região central e metropolitana; em Campos, com toda a região norte e Petrópolis, que envolve toda a região serrana do Rio de Janeiro.

“A prova de que vencemos esse desafio é que já formamos 148 adolescentes em apenas dois anos”, conclui.

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