segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Índices de Liquidez na questão de acessibilidade, inclusão, ações afirmativas de indução a tratamento igualitário

Já pensou instituições que possuem atividades dirigidas ao social e económico na questão de acessibilidade, inclusão, ações afirmativas de indução a tratamento igualitário, ao aplicar metas como essas em termos de aceitação de jovens e adolescentes com problemas ou mesmo sem expectativas futuras e traze-los compreender o conceito social e económico através de uma nova forma de se colocar na sociedade como individuo.



Índices de Liquidez
Ronald Domingues*
12 de abril de 2005

A análise de liquidez ou da capacidade de solvência de uma empresa é realizada através do cálculo e interpretação dos índices de liquidez. Adicionalmente, deve-se complementar o estudo com o cálculo dos ciclos financeiro e operacional da companhia.

Índices de Liquidez

Os índices de liquidez normalmente empregados são: Liquidez Geral, Liquidez Corrente, Liquidez Seca e Liquidez Imediata. Todos eles relacionam bens e direitos com obrigações da firma, por intermédio de uma simples operação de divisão. Embora não seja a melhor definição, costuma-se dizer que os índices de liquidez medem “o quanto a empresa tem para cada unidade monetária que ela deve”. Passaremos às particularidades de cada um dos quatro índices citados.

O Índice de Liquidez Geral (ILG) é calculado a partir da divisão da soma dos ativos circulante (AC) e realizável a longo prazo (RLP) pela soma dos passivos circulante (PC) e exigível a longo prazo (ELP). Sua função é indicar a liquidez da empresa no curto e longo prazo, por isso o nome Liquidez Geral. Uma observação importante é que alguns valores registrados no RLP podem ser dificilmente “realizáveis” na prática, como, por exemplo, determinados depósitos judiciais, os quais deverão ser excluídos do cálculo do ILG.

A simples divisão entre ativo circulante (AC) e passivo circulante (PC) produz o Índice de Liquidez Corrente (ILC), que reflete a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo. O crescimento exagerado das contas a receber, principalmente quando ocasionado por aumento de inadimplência, ou ainda a avolumação dos estoques, devido a falhas em linhas de produção ou obsolescência, devem ser expurgados do cálculo desse índice.

O Índice de Liquidez Seca (ILS) tem como objetivo apresentar a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo sem levar em conta os estoques, que são considerados como elementos menos líquidos do ativo circulante. Após retirarmos os estoques do cálculo, a liquidez da empresa passa a não depender de elementos não-monetários, suprimindo a necessidade do esforço de “venda” para quitação das obrigações de curto prazo.

Continuando o raciocínio do Índice de Liquidez Seca, o Índice de Liquidez Imediata (ILM) elimina também a necessidade do esforço de “cobrança” para honrar as obrigações. Com o desenvolvimento do mercado de crédito, esse índice passou a ter pouca relevância na maior parte das empresas. Nos dias atuais, não é aconselhável manter disponibilidades muito elevadas, deixando de investir na própria atividade.

Os índices de liquidez são, a grosso modo, interpretados da forma “quanto maior, melhor”. O ponto chave para todos eles ocorre quando o resultado da divisão é igual a 1 (um), indicando que a empresa “possui” uma unidade monetária para cada outra devida. Esse ponto não pode ser considerado como o break even point, ou ponto de equilíbrio. Para defini-lo, devemos primeiramente observar outros fatores como os ciclos financeiro e operacional da empresa.

Ciclos Financeiro e Operacional

Para determinação dos ciclos financeiro e operacional é necessário primeiramente calcular os prazos médios de recebimento, pagamento e estocagem. Vejamos:

Onde CPV é Custo do Produto Vendido, ou seja, o custo do produto contabilizado no momento em que ele é realmente vendido. Em seguida, obtemos os ciclos da seguinte forma:

Ressaltamos que um ciclo financeiro negativo indica quitação do produto vendido ou serviço prestado antes do pagamento aos fornecedores. Quanto maior, ou mais longo, for o ciclo, maiores serão os índices de liquidez exigidos para que se possa considerar boa capacidade de solvência de uma empresa, ou seja, maior será o ponto de equilíbrio. Índices muito abaixo desse ponto indicam reduzida capacidade de solvência, ao passo que índices muito elevados podem estar refletindo excesso de conservadorismo da administração, o que implica em menor lucratividade.

A definição do nível adequado de liquidez e conclusão sobre a capacidade de solvência de uma companhia depende ainda da observação de outros fatores como fluxo de caixa, estrutura de capital, resultados financeiros, perspectivas setoriais e conjuntura macroeconômica.

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