sábado, 2 de fevereiro de 2013

tem que ser negro bonito

Engana-se quem pensa que o apartheid começa no aperto entre bloco e camarote. A política de exclusão do carnaval de Salvador vai além das declarações de Ricardo Chaves e Sarajane que reclamam por não estarem mais tão presentes na festa.  Na tarde desta quinta (31), a exatamente seis dias da Folia de Momo, as redes sociais serviram de palco para uma prévia do que acontece no circuito: a exclusão do negro. Vagas de trabalho são oferecidas para "Menino: Loiro/Moreno/ Negro BONITO/".  A postagem já roda o facebook, onde se procura o "menino", dentro dos perfis citados, para trabalhar 4h por dia, dois dias no circuito. No texto é dito que os interessados devem mandar e-mail para castnorrau@gmail.com . Na esteira da Constituição Federal de 1988, que consagrou inúmeros preceitos destinados a assegurar o direito ao tratamento igualitário e a reprimir qualquer forma de discriminação, a Lei nº 9.799, de 26 de maio de 1999, estabelece ser vedado publicar ou fazer publicar anúncio de emprego, no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir. A Constituição deixa claro, ainda, que é igualmente ilícito, por força do ordenamento constitucional em vigor, anúncio com qualquer outra referência de cunho discriminatório, tal como religião, orientação sexual, estado de gravidez, opinião política, nacionalidade, entre outros.     Fonte: Bahia Todo Dia * Neymar encerra "caso racismo", mas repreende técn... →

Nenhum comentário: