terça-feira, 26 de maio de 2009

QUestiono a Cultura e o PAC e a visão da favela

Cultura, Gostaria de entender:
Se quando certas pessoas querem conhecer o lado maravilhoso da cultura vão para a Europa, com seus museus, ruas famosas por suas arquitectura, a forma como o povo se comporta, igual a falar de índios, sentam-se ao redor do fogo se pintam e acham uma maravilha, o Carnaval, e o teatro, entre outras informações básicas do que é cultura como as telas pintadas.
Se levamos para o lado da comunidade, não é de hoje que possuem uma forma diferente de se comportarem e portarem dentro do meio urbano, a mais conhecida e divulgada é a violência e a forma como são vistos, sujos, desempregados, residência em forma de barracos, necessitados que não entende que pagam cargas tributarias altíssimas e muitas vezes a mais que os ricos ao mesmo tempo distratados, e colocados como sem direitos por conta de serem chamados de "burros" e não por saberem que os projetos que entram na comunidades são por meio de impostos pagos, e não benfeitoria, e que não estão fazendo favores como muitos passam no olhar, se vão por meio da ong, não se esqueça que o dinheiro vem de uma empresa que desconta no imposto de renda, que por sua vez é um dinheiro guardado com juros certo para a empresa.
O que mais me assusta é o que está ocorrendo com a Escola de Samba Sábia e o programa do PAC na Vila Ipiranga em Niteroi.
1° Se os moradores são ouvidos, como moradora sempre ouvi que preferiam a escola de samba, embora Hoje vejo quem é de fora se juntando com outros para tentar fazer o que sempre quis derrubar o Sabia.
2°A escola tem historia, como desprezar a historia de um povo, deve ser pelo fato de ser uma favela e não merece respeito??
3° Lembrando que se amam tanto a cultura e aprenderam isso em meio académico, não sei o que ouviram lá, do fato que favelado não possuir tal poder de entendimento, mas devemos lembrar que dentro do conceito que se observa no próprio município e seus Centros culturais próximo a favela, não vejo envolvimento com a comunidade, Ver Estado e Palácio, e será que na vila não seria como colocar uma cadeira (dentro dos temos na linguagem da favela) para um mauricinho ou patricinha que não conseguiu vaga em outro local trabalhar e ao invés de tentar conquistar os moradores respeitando as diferenças e ouvindo já que muitos tem experiencias e não são burros?
O sabia como escola de samba servirá até ao povo evangelico na questão de cessão de espaço o que não ocorrerá se estiver nas mão do municipio, a ver a entrada e utilização de espaço de outros aparelhos municipal.

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