segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Para os especialistas

Para os especialistas, porém, a urbanização é, em sua essência, um fenômeno positivo. Na era industrial, nenhum país conseguiu atingir crescimento econômico sem urbanização. As grandes cidades são centros econômicos, culturais e de geração de conhecimento. "O que acontece quando um monte de gente se instala num lugar? Surge uma cadeia de inovação", afirma o economista Edward Glaeser, professor da Universidade Harvard e especialista em cidades. "Essa é a mágica das cidades: conectar as pessoas e fazer com que elas tenham novas idéias. Elas aprendem umas com as outras e isso, às vezes, cria resultados econômicos incríveis." Com a globalização, os centros urbanos ganham um papel ainda mais determinante. As cidades, e não os países, são os grandes pólos de atração de investimentos, de empresas e de cérebros. "Se os grandes centros transformaram-se em fontes de problemas, a responsabilidade é dos governantes, que não souberam planejá-los adequadamente", diz Martine, do Fundo de População da ONU.

As piores adaptações de livros brasileiros para o cinema

Por Redação Yahoo! Brasil / Cineclick



O clichê que alguém popularizou diz que bons livros dão maus filmes e maus livros dão bons filmes. Nada disso. Maus livros podem dar bons e maus filmes. Bons livros também. Nesta galeria, aproveitando a estreia de "Veronika Decide Morrer", o Cineclick selecionou alguns livros brasileiros, bons ou maus, que viraram um fiasco no cinema.


"Budapeste" (2008)
Walter Carvalho é um excelente diretor de fotografia, quando controlado (o que é raro). Na direção, saiu-se mal, invariavelmente. A adaptação do livro igualmente chato de Chico Buarque virou um filme metido a besta e ruim em suas mãos.

"Benjamin" (2003)
Nada é tão ruim quanto esta adaptação de Monique Gardenberg ("Ó Paí Ó"). Assim como quem passa da vigésima página do livro é um herói, quem resiste à meia hora deste filme tem de ser beatificado.

"O Guarani" (1996)
Lembram do rolo com Norma Bengell na direção? Lembram que deram dinheiro para ela fazer o filme, mesmo depois de ter feito "Eternamente Pagu"? Pois bem, o mínimo que podemos dizer é que ela detonou o livro de José de Alencar.

"Dom" (2003)
E o que já fizeram com o pobre Machado de Assis, um dos grandes escritores brasileiros? O filme "Dom", de Moacyr Góes ("Destino"), talvez seja o exemplo mais constrangedor, apesar de outras coisas aparecerem: "A Cartomante", "Quincas Borba", filme ruim do bom Roberto Santos, e "Memórias Póstumas", de André Klotzel.

"Fogo Morto" (1976)
Escrito por José Lins do Rego, virou, em 1976, um filme ruim de Marcos Farias, que já havia realizado uma sofrível versão anterior de "A Cartomante", em 1973.

"Bufo & Spallanzani" (2000)
Rubem Fonseca foi outro escritor maltratado pelo cinema brasileiro. Primeiro, no ridículo "Bufo & Spallanzani", de Flávio Tambellini...

"A Grande Arte" (1991)
... depois com "A Grande Arte", um atentado à lucidez cometido por um inexperiente Walter Salles ("Linha de Passe").

"Tieta do Agreste" (1996)
Carlos Diegues ("O Maior Amor do Mundo") é do tipo de diretor que acerta um, mas erra cinco em seguida. Sua média tem sido essa, considerando sua carreira completa. Em "Tieta do Agreste", temos um dos momentos em que ele quase acerta. Mas o filme está longe de atingir 1% do que é a obra de Jorge Amado (e uns 10% da novela global).

"Sagarana - O Duelo" (1973)
Paulo Thiago é um grande especialista em estragar grandes romances brasileiros. Primeiro, fez o desastre "Sagarana", baseado em Guimarães Rosa ...

"Policarpo Quaresma" (1998)
...depois fez o mediano "Policarpo Quaresma, Herói do Brasil", baseado no clássico de Lima Barreto. Só o fato de ter realizado uma adaptação que não seja horrenda já pode ser considerado um progresso.

"Olga" (2004)
Quando Jayme Monjardim resolveu dirigir um longa-metragem para cinema, algum amigo devia ter alertado que a arte era de gente grande. Deu no que deu: "Olga" é um dos filmes mais patéticos de nosso cinema, com falas como esta "um presente de Vargas para Hitler", de alguém que acompanhava a deportação da heroína.

Pedagogia Empresarial

O Pedagogo Empresarial desenvolve e coordena projetos educacionais; elabora programas de avaliação de performance; analisa o sucesso de aprendizado de cada funcionário; pesquisa, analisa e seleciona cursos e projetos a serem adotados pela empresa; orienta os colaboradores através de cursos via Internet; e trabalha a cultura empresarial.
Um novo profissional com exigência de nível superior que em relação a sala de aula tem prestigio, possibilidades de crescimento profissional com direito a aumentos salariais reais.
Quando falamos de mestres e mestras de saberes e fazeres ou manifestações populares, que se apresentam na forma de religião ou outro tipo de atividades que nascem da necessidade diária seja de diversão, bem estar social ou necessidade de alimentação, não importa, se levamos em consideração a atual discurssão no Brasil em relação ao racismo e da não inclusão de cotas que facilitariam o acesso de quem por normas legais tem a acessibilidade negada, mascarada por escolas que recebem recursos públicos e que deveriam na pratica facilitar o acesso de muitos, porém é a elite que se faz presente,nas decisões que como será feito o acesso, a observar as cores que são encaminhados nos melhores empregos por instituição que utilizam a cor para acessar recursos (dindi) mas a realidade dos perfis destinado ao mercado é outra, em relação ao fato de estamos observando, falo eu e os moradores da Vila Ipiranga, atendida pelo Pac, adolescentes que na questão de normas legais teriam o direito ao contrato especial de trabalho, CLT Art 402 ao 441, e vemos estagiários de nível superior, maiores de 18 anos entre outras modificações feitas pelo nosso congresso preocupado com a proteção ao trabalho do menor, Art 428, e que de acordo com a portaria 615/616/618 de 2007 Publ pelo MTE, torna a acessibilidade e igualdade na competitividade uma coisa tão oportuna, o que nos permite que podemos tratar como, pobre tem que estar fora das áreas urbana, o que não conseguiram no sul tentam agora no Rio de Janeiro.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Conceitos de habitação e sociallistas

Editoriais que tratam pessoas residentes em comunidades como mendigos, ou que vivem em miserabilidade, sem tetos modestos, higiene e sem segurança, como na zona sul, e que existe uma ofensa ou vergonha em residir neste local. Que trabalhador que precisa residir proximo ao local de trabalho e para isso paga R$ 150.00 reais, de aluguel difere de que deseja residir em area nobre e para manter o estatus paga alugueis altos pelo fato que com os seus devidos salarios inviabiliza a compra final de imoveis com estruturas semelhantes.
A observar que ao falares de pombais, que utilizam para fugir quando não tem onde ir, difere de colocar familias inteiras em locais iguais como se fossem galinheiros, um amontoado de pessoas em areas reduzidas, já que convivencia comunitaria difere em conceitos a quem é do asfalto e de comunidade carente, e falar de Bogota na questão de pacificação difere de falar em Brasil, pois a exemplo por que não pacificão os locais de Classes mais elevadas que hoje tem oferecido ofensas a nossa condições de cidadões pagadores de impostos, a ver Brasilia, ou mesmo falar de pacificação em realação a uma região que a bem pouco tempo não via ou se entrevistava negros, mais oferecia a referencia de ser uma area de louros ou orientas como o sul do Brasil

Brasil Culturinha

propostas de emenda Constitucional (PEC), sem prazo ou fonte de recursos para finacias, questões como regulamentação, argumentos de que não cabe a constituição a previsão de prazos e fonte de recursos e quando tratamos de fatos que a forma como o Brasil produz seus empresarios em geral aos olhos dos que estão na areas mais baixas da piramide, que tem como contrução de conceito ser trabalhador com a finalidade de obter segurança hoje e futuramente (Aposentadoria) e que dentro da visão de empreendedorismo, o famos estou vendo que a Heleninha paga primeiro suas contas se sobras nos paga, tem dinheiro para conprar isso e não respeita os que precisam, entre outros tipos de coisunhas que se ouve.
Na atual forma como o Governo vem se colocando a incentivar a regularização do micro como individual e muitos se esquecem dos municipios, a ver SP, que não quer os motos BOYs ainda que amparados por lei Federal, que se for um municipio culturinha, que rejeita os Simonais da Vida, ou Os Barões de Maua, mesmo que possua referencia de suas Habilidades, se for tratas de questões maiores, se abrir uma escola depende de pedagoga, Farmacia, farmaceutico; academia um formado em educação fisica, graças a Deus posso publicar sem ser jornalista, mas se quizer ter uma ong regular tem que possuir uma assistente Social, alias ser criativo no Brasil é problematico, já mostrou Santos Dumont que criou na Europa seu avião e que certificações de que está legal no Brasil é cara e se depender de te-la de forma menos custosa tem que humilhar a mostrar o que faz e dar nome a quem por si só, é o unico meio de obter esta certificação, sendo que residimos em um País vingativo que quem é do Contra como eu, nunca terá o direito a ter estes acesso, vejamos uma grande atriz que hoje está tentando voltar, só porque foi a midia dizer que tem medo.
Com relação ao contrato especial de trabalho, a acessibilidade aos que possui baixa escolaridade e realmente necessitados permitia uma melhoria real de vida diferente do que hoje acontece, pois os adolescentes tem que escolher situações não melhores a ele pois a proteção foi tirada ao oferecer acessibilidade ao maior de idade a uma lei de proteção sua.

Questiono propostas de invasão de espaços publicos de ensino

Quando há propostas de invasão de espaços de educação publica com promoção de eventos relacionados a incentivo e melhria de nivel escolar fazemos a simples pergunta:
Por que as melhores iniciativas são concentradas a atingir um publico que possui meritocracia, seja melhores condições como recursos ou atividades comunitarias presentes que possibilite a visualização do projeto, na contramão da real necessidade de individuos com realidade reais e pouca condições de acesso?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Polícia Militar mata 56,5% mais no Estado de São Paulo, diz secretaria

14/08 - 07:44 - Agência Estado

Logo Agência Estado



SÃO PAULO - O número de mortes cometidas por policiais militares no Estado de São Paulo cresceu 56,5% no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Proporcionalmente, o aumento da resistência seguida de morte - classificação oficial das ocorrências - foi o maior entre todas as modalidades criminais mapeadas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), uma vez que homicídios, roubos e latrocínios tiveram altas de 11%, 18,8% e 36,5%, respectivamente.

Em abril, maio e junho do ano passado, 99 pessoas foram mortas por policiais, quantidade que subiu para 155 no mesmo intervalo em iguais meses deste ano. O avanço, lembra o Comando da Polícia Militar (PM), está em um contexto de aumento geral da criminalidade paulista, mas essa não seria a principal razão para a escalada dos índices, segundo o presidente da Comissão de Justiça e Segurança Pública do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (Ibccrim), Renato De Vitto.

“Só as estatísticas são frágeis para atestarmos se cada óbito foi, de fato, legítima defesa do policial”, opina. “Eu avalio que esse aumento de mortes tem mais relação com a estratégia policial de combater crimes, da cultura de agir mais letal.”

Além da questão cultural, o ouvidor das Polícias Civil e Militar do Estado, Luiz Gonzaga Dantas, que recebe e apura denúncias sobre supostos abusos da violência, disse acreditar que o aumento de mortes cometidas por policiais é resultado da forma como os casos são tratados pela própria corporação. “Chegam a nossas mãos muitos boletins de ocorrência que são registrados como crime contra o patrimônio, crimes contra administração pública e o evento morte de um suspeito não é notificado”, afirma. “Isso faz com que as mortes cometidas por policiais não sejam investigadas como deveriam, o que resulta em impunidade de um policial que pode ter cometido abuso.”

O número de PMs mortos em serviço também subiu na comparação entre o 2º trimestre deste ano com o de 2008, de 4 casos para 9 (25% de acréscimo). O saldo dos confrontos, no entanto, termina com, em média, um policial morto para cada 17,2 civis assassinados por um tiro disparado por um policial paulista.

'Polícia comunitária'

A PM de São Paulo informou que não é correto esperar que o aumento de mortos em confronto com a polícia seja equivalente, em termos de proporção, às taxas de elevação da criminalidade. Segundo o setor de imprensa da corporação, “é fato que houve aumento da criminalidade e da quantidade de confrontos (com a polícia), sendo fato também que o primeiro é causa da segunda”. Contudo, avalia a PM, “ não é possível inferir com exatidão a influência de um indicador sobre o outro” e, por isso, os índices de aumento não são semelhantes.

Ainda segundo o Setor de Comunicação, a Polícia Militar “utiliza modernas técnicas não letais” que servem de referência a outros Estados do Brasil, além de outros países da América Latina. Um dos exemplos citados é o Método Giraldi de tiro defensivo para a preservação da vida, que faz parte da grade curricular da PM desde 2002.

Além disso, informa a polícia, “todas as ações policiais são desenvolvidas com responsabilidade e baseadas na filosofia de polícia comunitária, nos princípios de direitos humanos e defesa da cidadania e nos preceitos da gestão da qualidade”.

Questiono a tal acessibilidade

Ouvir e ver pessoas ligadas a área social, visando a acessibilidade de adolescentes, a questão de cidadania sem saber o que é, pois, isso se trata de tradições de um povo e ser cidadão é uma questão de saber em que parte da sociedade se encaixa. Na questão do Brasil, o fato de termos o famoso finjo que trabalho e você tem que engoli, me faz pensar que o conceito de tratar a realidade na forma de impor a adolescentes de baixa escolaridade uma possibilidade minima de acessibilidade a atividades que possam oferecer recursos possa ser realidade sim, pelo fato de termos leis que determinam que pode ter acesso a contratos especiais de trabalho, no caso de adolescentes em situações de vulnerabilidade por falta de recursos e influenciaveis pela midia que diz que tem direitos e observam filhinhos de papai se apropriarem de vagas por terem poderes de acesso ao contrato devido a condições melhores de escolaridade e informações, e ele que a midia veicula ter direitos as vagas ser excluido.


Existem exemplos de como oferecer vagas de forma a ajudar é a forma correta:

Vagas dentro do Sistema S antigamente. não esquecendo do LULA;
“Em primeiro lugar”, disse aos adolescentes, “vocês devem lembrar que ninguém tem o direito de dizer que vocês não vão conseguir as coisas”.

Isto aconteceu quando Pontes tinha 14 anos e havia iniciado a vida profissional como aprendiz de eletricista, na extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA). “Eu queria ser piloto de avião, mas os eletricistas mais velhos diziam que eu não deveria colocar isso na cabeça para não me frustrar”.

Pontes fez ouvidos moucos aos “conselhos” que o desencorajavam. Preferiu ouvir a mãe. “Ela, que era italiana e tinha os olhos azuis, falava: moleque, se você estudar,vai conseguir ser tudo.”

A frase foi repetida nas duas palestras dadas em Franco da Rocha aos jovens, que ouviam sem piscar os olhos. “Vocês têm que saber uma coisa”, afirmou o astronauta, vestido com o macacão azul de trabalho: “cada um aqui vai chegar até o auto-limite que a sua mente determinar.”

Parece frase de autoajuda, não? Talvez, mas o objetivo da vista de Pontes era exatamente fazer com que os adolescentes pudessem aprender a ter perseverança para mudar de vida, encontrar um novo caminho, com paciência e dignidade.

“No que vocês quiserem ser daqui para a frente, lembrem-se que terão que estudar e trabalhar muito”, afirmou o astronauta. “Eu, com a idade de vocês, também tinha gente na rua com ‘oportunidades’ de fazer outras coisas (erradas). Nestas horas, vocês têm que estar firmes para tomar a decisão que poderá refletir na vida de vocês para sempre.”



Vagas dada por uma empresaria a quem não tem quem brigue por eles;
Carlos Alberto da Silva
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Carlos Alberto da Silva
Nascimento 23 de Janeiro de 1980(23-01-1980) (29 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade Bandeira do Brasil brasileira
Ocupação humorista
Principais trabalhos Pânico na TV, Show do Tom, Melhor do Brasil

Carlos Alberto da Silva (São Paulo, 23 de janeiro de 1980) é um humorista brasileiro que trabalhava no programa humorístico de TV e rádio Pânico. Namorou por cerca de dois anos com Sabrina Sato, após a entrada da bailarina e ex-BBB no programa.

Após deixar o Pânico, foi para a Record, onde, atualmente, participa do reality show "A Fazenda".

Mendigo, poderia ter tido o mesmo destino de seu personagem. “Quase fui mendiguinho”, diz. Cansado de apanhar dos pais, ele saiu de casa com 4 anos de idade, ao lado dos três irmãos – de quem não tem notícias. Morou na rua por um ano, até que aceitou ser recolhido pela Febem, de onde foi para o educandário Dom Duarte. Aos 14, ganhou a chance de trabalhar como office-boy na Jovem Pan.

Dona Margot, mãe de Tutinha, dono da Jovem Pan, fazia trabalho de caridade, recolhendo a cada semestre dois jovens em abrigos e orfanatos, para estagiar na rádio. Numa dessas investidas que Carlos Alberto entrou na Jovem Pan (não por acaso é chamado de Mendigo). Passava o horário de almoço no estúdio da rádio e começou a fazer imitações, até ser contratado.


Necessidade de ir para o exterior para criar, hoje no Brasil só se tiver ligado a uma instituição que garanta a certificação que funcione, mesmo que funcione e a pessoa já tenha mercado, se tiver um problema pessoa com alguem grande, já era:
|Dois exemplos;
Alberto Santos Dumont (Palmira, 20 de julho de 1873 — Guarujá, 23 de julho de 1932) foi um aeronauta e inventor brasileiro, considerado o inventor do avião.
Santos Dumont foi o primeiro a decolar a bordo de um avião, impulsionado por um motor aeronáutico e o primeiro a cumprir um circuito pré-estabelecido sob testemunho oficial de especialistas, jornalistas e populares. Em 23 de outubro de 1906, ele voou cerca de 60 metros a uma altura de dois a três metros com seu 14 Bis, no Campo de Bagatelle, em Paris. Menos de um mês depois, em 12 de novembro, repetiu o feito e, diante de uma multidão de testemunhas, percorreu 220 metros a uma altura de 6 metros. O vôo do 14-Bis foi o primeiro verificado pelo Aeroclube da França de um aparelho mais pesado que o ar na Europa, e possivelmente a primeira demonstração pública de um veículo levantando vôo por seus próprios meios, sem a necessidade de uma rampa para lançamento.

Apesar de a maioria dos países do mundo considerar os Irmãos Wright como os inventores do avião, por uma decolagem ocorrida em 17 de dezembro de 1903, com o uso de uma catapulta, o 14-Bis teve uma decolagem auto-propulsada, e por isso, Santos Dumont é considerado em seu país de origem, o Brasil[1] e em alguns países, por exemplo, a França, como o "Pai da Aviação"[2].
[Barão de Mauá]

O Barão de Mauá – Irineu Evangelista de Souza -, foi um brilhante industrial, banqueiro, político e diplomata, nasceu no Brasil, em uma cidade chamada Arroio Grande, pertencente ao município de Jaguarão, Rio Grande do Sul.

Muito cedo perdeu o pai e, ao lado de um tio que era capitão da marinha mercante, mudou-se para o Rio de Janeiro.

Com 11 anos de idade já trabalhava na função de balconista em uma loja de tecidos; graças à sua esperteza foi progredindo aceleradamente. No ano de 1830 empregou-se em uma firma de importação de propriedade de Ricardo Carruther, com quem aprendeu inglês, contabilidade e a arte de comercializar. Com 23 anos subiu de posição, tornou-se gerente e pouco tempo depois sócio da companhia.
Irineu Evangelista de Souza (1813-1889), o Visconde de Mauá, ou Barão de Mauá, nasceu em no município de Arroio Grande (*), então distrito de Jaguarão, estado do Rio Grande do Sul, no dia 28 de dezembro de 1813. Industrial, banqueiro, político e diplomata, é um símbolo dos capitalistas empreendedores brasileiros do século XIX. Inicia seus negócios em 1846 com uma pequena fábrica de navios em Niterói (RJ). Em um ano, já tem a maior indústria do país: emprega mais de mil operários e produz navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água. É pioneiro no campo dos serviços públicos: organiza companhias de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas; em 1852 implanta a primeira ferrovia brasileira, entre Petrópolis e Rio de Janeiro, e uma companhia de gás para a iluminação pública do Rio de Janeiro, em 1854. Dois anos depois inaugura o trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora. Em sociedade com capitalistas ingleses e cafeicultores paulistas, participa da construção da Recife and São Francisco Railway Company; da ferrovia dom Pedro II (atual Central do Brasil) e da São Paulo Railway (hoje Santos-Jundiaí). Inicia a construção do canal do mangue no Rio de Janeiro e é responsável pela instalação dos primeiros cabos telegráficos submarinos, ligando o Brasil à Europa. No final da década de 1850, o visconde funda o Banco Mauá, MacGregor & Cia., com filiais em várias capitais brasileiras e em Londres, Nova York, Buenos Aires e Montevidéu. Liberal, abolicionista e contrário à Guerra do Paraguai, torna-se persona non grata no Império. Suas fábricas passam a ser alvo de sabotagens criminosas e seus negócios são abalados pela legislação que sobretaxava as importações. Em 1875 o Banco Mauá vai à falência. O visconde vende a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Trabalho infantil

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1908: Trabalho infantil numa fábrica nos EUA.

O trabalho infantil é toda forma de trabalho exercido por crianças e adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação de cada país.

O trabalho infantil, em geral, é proibido por lei. Especificamente, as formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil não apenas são proibidas, mas também constituem crime.

O trabalho infantil é comum em países subdesenvolvidos. Um exemplo de um destes países é o Brasil, em que nas regiões mais pobres este trabalho é bastante comum. A maioria das vezes ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente a família. Muitas destas famílias são geralmente de pessoas pobres que possuem muitos filhos.

Apesar de existir legislações que proíbam oficialmente este tipo de trabalho, é comum nas grandes cidades brasileiras a presença de menores em cruzamentos de vias de grande tráfego, vendendo bens de pequeno valor monetário.

Apesar dos pais serem oficialmente responsáveis pelos filhos, não é hábito dos juízes de puni-los. A ação da justiça aplica-se mais a quem contrata menores, mesmo assim as penas não chegam a ser aplicadas.
Índice
[esconder]

* 1 Organização Internacional do Trabalho
* 2 UNICEF
* 3 Piores formas de trabalho infantil
* 4 Legislação sobre o trabalho infantil
o 4.1 Brasil
* 5 Casos de trabalho infantil definidos como crime
o 5.1 Brasil
o 5.2 Portugal
*
Organização Internacional do Trabalho

A Convenção nº 138 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de 1973, no artigo 2º, item 3,[1][2] fixa como idade mínima recomendada para o trabalho em geral a idade de 16 anos.

No caso dos países-membros considerados muito pobres, [3] a Convenção admite que seja fixada inicialmente uma idade mínima de 14 anos para o trabalho.

A mesma Convenção recomenda [4] uma idade mínima de 18 anos para os trabalhos que possam colocar em risco a saúde, a segurança ou a moralidade do menor, e sugere [5] uma idade mínima de 16 anos para o trabalho que não coloque em risco o jovem por qualquer destes motivos, desde que o jovem receba instrução adequada ou treino vocacional.

A Convenção admite ainda, por exceção, o trabalho leve na faixa etária entre os 13 e os 15 anos, [6] desde que não prejudique a saúde ou desenvolvimento do jovem, a ida deste à escola ou a sua participação numa orientação vocacional ou programas de treino, devendo a autoridade competente especificar as atividades permitidas e a tempo máximo de trabalho diário.

UNICEF

Segundo a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o trabalho infantil é definido como Definição no site da Unicef (em inglês, ver quadro “human rights”) toda a forma de trabalho abaixo dos 12 anos de idade, em quaisquer actividades económicas; qualquer trabalho entre 12 e 14 anos que não seja trabalho leve; todo o tipo de trabalho abaixo dos 18 anos enquadrado pela OIT nas “piores formas de trabalho infantil”.

Para fins de pesquisa de campo, a UNICEF define o indicador de trabalho infantil como o percentual de crianças de 5 a 15 anos envolvidos com trabalho infantil. A definição da Unicef, para fins de pesquisa , encontra-se sob a seguinte classificação: trabalho de crianças de 5 a 11 anos: Trabalho executado durante a semana anterior à pesquisa por pelo menos uma hora de actividade económica ou 28 horas de trabalho doméstico naquela semana; Trabalho de jovens de 12 a 14 anos por pelo menos 14 horas de actividade económica ou 42 horas de actividade económica e trabalho doméstico combinados naquela semana. [editar] Portugal Em Portugal, o trabalho infantil é considerado uma grave ofensa à integridade de uma criança e punido severamente, com prisão e multas altíssimas. O artigo 152 do Código Penal Português[19] define os casos específicos em que actualmente o trabalho infantil é crime - maus tratos a menores implicando em trabalho em actividades perigosas, desumanas ou proibidas (item 2) ou trabalho excessivo (item 3).

Os casos de trabalho infantil em Portugal são residuais, registrando-se em média anualmente apenas 1 ou 2 casos

Piores formas de trabalho infantil
Criança saindo de lixão após coleta de recicláveis.


Embora o trabalho infantil, como um todo, seja visto como inadequado e impróprio para os menores abaixo da idade mínima legal, as Nações Unidas consideram algumas formas de trabalho infantil como especialmente nocivas e cruéis, devendo ser combatidas com prioridade.

A Convenção nº 182 da OIT, [7][8] de 1999, aplicável neste caso a todos os menores de 18 anos, classifica como as piores formas de trabalho infantil: o trabalho escravo ou semi-escravo (em condição análoga à da escravidão), o trabalho decorrente da venda e tráfico de menores, a escravidão por dívida, o uso de crianças ou adolescentes em conflitos armados, a prostituição e a pornografia de menores; o uso de menores para atividades ilícitas, tais como a produção e o tráfico de drogas; e o trabalho que possa prejudicar a saúde, segurança ou moralidade do menor.

No Brasil, algumas das formas especialmente nocivas de trabalho infantil são: o trabalho em canaviais, em minas de carvão, em funilarias, em cutelarias (locais onde se fabricam instrumentos de corte), na metalurgia e junto a fornos quentes, entre outros.

Brasil

No Brasil, a Constituição Federal de 1988 (art. 7º, XXXIII)[9] admite o trabalho, em geral, a partir dos 16 anos, exceto nos casos de trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nos quais a idade mínima se dá aos 18 anos. A Constituição admite, também, o trabalho a partir dos 14 anos (art. 227, § 3º, I), mas somente na condição de aprendiz (art. 7º, XXXIII).

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho [10]), em acréscimo, garante ao trabalhador adolescente entre 14 e 18 anos uma série de proteções especiais, detalhadas em seu Capítulo IV (artigos 402 a 441).[11] Entre elas, a proibição do trabalho em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social, e em horários e locais que não permitam a frequência à escola (art. 403, § único). A CLT concede, também, ao trabalhador estudante menor de 18 anos, o direito de fazer coincidir suas férias com as férias escolares (art. 136, § 2º).

Casos de trabalho infantil definidos como crime

Brasil

Ver artigo principal: Trabalho infantil no Brasil

No Brasil, o trabalho infantil em geral não é enquadrado como crime. Entretanto, algumas das formas mais nocivas de trabalho infantil são tipificadas como crime. Entre estas, estão:

* Trabalho infantil escravo - Reduzir o trabalhador à condição análoga à de escravo, por meio de trabalhos forçados, jornada exaustiva ou condições degradantes de trabalho (artigo 149 do Código Penal),[12] com a agravante de se tratar de criança ou adolescente (§ 2º, item I). A agravante foi introduzida pela lei 10.803, de 11 de Dezembro de 2003[13] e aumenta a pena em uma metade;

* Maus-tratos (artigo 136 do Código Penal),[14] crime aplicável a menores – Expor a perigo a vida ou a saúde de criança ou adolescente, sob sua autoridade, guarda ou vigilância, sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado. Se a pessoa for menor de 14 anos, há ainda a agravante do § 3º, introduzida pelo ECA (lei 8.069/90),[15] que aumenta a pena em mais um terço.

* Exploração da prostituição de menores – A exploração da prostituição infantil, considerada pela OIT como uma das piores formas de trabalho infantil, é crime previsto no artigo 244-A[16] do Estatuto da Criança e do Adolescente.

* Pornografia de menores - Crime previsto nos artigos 240 e 241 do ECA.[17]

* Venda ou tráfico de menores - Constitui crime previsto no artigo 239 do ECA.[18]

Portugal

Em Portugal, o trabalho infantil é considerado uma grave ofensa à integridade de uma criança e punido severamente, com prisão e multas altíssimas. O artigo 152 do Código Penal Português[19] define os casos específicos em que actualmente o trabalho infantil é crime - maus tratos a menores implicando em trabalho em actividades perigosas, desumanas ou proibidas (item 2) ou trabalho excessivo (item 3).

Os casos de trabalho infantil em Portugal são residuais, registrando-se em média anualmente apenas 1 ou 2 casos.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2005 divulgada pelo IBGE revelam que o avanço da ocupação infantil foi influenciado pelo aumento do trabalho para o próprio consumo e pelo trabalho não remunerado na atividade agrícola.

No meio agrícola, este fato aumenta principalmente devido a fatores como dificuldades financeiras geralmente geradas por causa da seca, obrigando os menores a trabalhar em diversas frentes de trabalho (hortas, pedreiras, comércio) em busca de melhorar a renda familiar.

Segundo a pesquisa do Pnad 2005, na faixa dos cinco a 17 anos de idade, o contingente dos que trabalhavam passou de 11,8% em 2004 para 12,2% em 2005, muito embora esses dados não alteram a tendência de declínio que vem sendo registrada de 1995 a 2005.

Mais de 5 milhões de jovens entre 5 e 17 anos de idade trabalham no Brasil, segundo pesquisa recente do IBGE, apesar de a lei estabelecer 16 anos como a idade mínima para o ingresso no mercado de trabalho.

Na última década, o governo brasileiro ratificou convenções internacionais sobre o assunto e o combate ao trabalho infantil se tornou prioridade na agenda nacional.[carece de fontes?]

Foram criados orgãos, alteradas leis e implantados programas de geração de renda para as famílias, jornada escolar ampliada e bolsas para estudantes, numa tentativa de dar melhores condições para que essas crianças não tivessem que sair de casa tão cedo para ajudar no sustento da família.

Tanto esforço vem dando resultado. O número de jovens trabalhando diminuiu de mais de 8 milhões em 1992, para os cerca de 5 milhões hoje[carece de fontes?]. Mas especialistas afirmam[carece de fontes?]: o momento de inércia ainda não foi vencido e, se o trabalho que está sendo feito for suspenso agora, vai ser como se nada tivesse acontecido.

Questiono acessibilidades no PAC

Como falar de oferta de oportunidade se programas que o executivo Federal não atenta em atender e cumprir ou na hora de cumprir tende a fazer acepção na acessibilidade se espelhando nas leis e normas que ajuda a fazer.
Se observamos o art 428 da CLT que expõem temos como estagio que permite a presença de tecnicos e academicos dentre os contratos de proteção ao menor apesar da existencia a preferencia no Decreto lei 5.598/2005 Art 11, que deixa claro que a contratação do adolescente é preferencial, o que me deixa assustada é o fato do Pac, dentro da logica de um governo que vem as falas alta colocar que precisamos contratar os adolescentes cumprindo exigencias da lei e não vejo isso acontecendo aqui em Niteroi, RJ, já que vivo em uma comunidade atendida pelo programa e atuo com adolescentes, será que não existe a questão da publicidade que dado a natureza as ofertas de vagas a está area feita por um orgão publico deve ser informada a todos em local de visualização a todos?? E que já que se trata de cumprimento de leis o por que de não oferecer para trabalhar de forma interna, dentro dos galões ou na area de pesquisa por adolescente apartir de 16 anos que a lei coloca em condições de trabalhador formal??

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

CULTURA

Se opiniões como:
Vale-Cultura
"O artigo de Gilberto Dimenstein ( Opinião, 26/7) sobre o Vale Cultura é muito interessante. Mas, no final, foi preconceituoso contra as comédias românticas no cinema, botando no mesmo barco, juntamente com os livros de autoajuda, o pagode e a axé music. Um dos melhores filmes da história do cinema, 'Bonequinha de Luxo', estrelado por Audrey Hepburn, é uma comédia romântica. E posso garantir ao colunista que os filmes com Meg Ryan e Drew Barrymore não me decepcionaram de jeito nenhum."
Acesso cultural
"No artigo 'Acesso cultural e promoção da igualdade' ('Tendências/Debates', 23/7), o senhor ministro da Cultura Juca Ferreira se esqueceu de mencionar os milhões de brasileiros que não têm acesso aos bens e serviços culturais, não por falta de um vale que os valha, mas, sim, porque no Brasil aos bens, produtos e serviços culturais falta acessibilidade, desenho universal, respeito pelas diferenças e cumprimento da convenção da ONU pelos direitos das pessoas com deficiência.
Do que adianta pessoas cegas com vales nas mãos e sem livros acessíveis para comprar? Sem cinemas ou teatros com audiodescrição? Sem 'close caption' nas televisões? Sem estenotipia nos eventos culturais? Em cadeiras de rodas e diante de escadarias intermináveis nas casas de espetáculos?
Enfim, são 25 milhões de pessoas no Brasil que possuem alguma deficiência sensorial, motora, intelectual ou múltipla (censo IBGE 2000). Para essas pessoas, menos iguais do que as outras, o único 'vale' que existe por enquanto é o 'vale viver de esperança'.
Senhor ministro, a 'Lei do Livro' (10.753/03) espera por regulamentação há seis anos. Existe uma minuta de decreto parada na Casa Civil da República que os movimentos de pessoas com deficiência ajudaram a construir. A partir dela, todo livro terá obrigatoriamente que ser produzido respeitando o desenho universal; todo livro deverá ser para todos no Brasil. O senhor acha que 'vale a pena' empenhar-se para que essa regulamentação saia do papel?"
28/07/2009 - 02h30
Vale-Cultura
da Folha Online
Se colocamos a questão que favelas e um personagem hoje tratado de forma depreciativo e que apesar de sua historia de temos contatos maior com nossos semelhantes por conta de nossa formação de pequeno, vejo até a midia, TV, reportagem, 12.00 13/08/2009 pessoas que trabalho a acessibilidade a cidadania que deve morar em fora da nossa realidade, pois colocar que nossas crianças tem que aprender a fraternidade, amizade e outros relativos a convivência em grupo é uma piada, pois falam com seus vizinhos, tratam bem seus pares e os que trabalham para si, fora da comunidade, acho que trabalhar dentro de comunidade é uma troca, pois pós graduado que entra dentro de sala de aula em escola publica de periferia diz que tem que reaprender, pois não lhe ensinaram aquilo.
CULTURA
São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identifica uma sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.
Principais conceitos

Na sua primeira acepção, cultura é um termo que vem do alemão e que é oriundo de palavras como "folk" e "kulture" que quer dizer povo(agricultura)
Voltaire, um dos poucos pensadores franceses do século XVIII partidários de um concepção relativista da história humana.Diversos sentidos da palavra variam consoante a aplicação em determinado ramo do conhecimento humano.

Agricultura - sinônimo de cultivo.
Ciências sociais - (latu sensu) é o aspecto da vida social que se relaciona com a produção do saber, arte, folclore, mitologia, costumes, etc., bem como à sua perpetuação pela transmissão de uma geração à outra.
Sociologia - o conceito de cultura tem um sentido diferente do senso comum. Sintetizando simboliza tudo o que é aprendido e partilhado pelos indivíduos de um determinado grupo e que confere uma identidade dentro do seu grupo que pertença. Na sociologia não existem culturas superiores, nem culturas inferiores pois a cultura é relativa, designando-se em sociologia por relativismo cultural, isto é, a cultura do Brasil não é igual à cultura portuguesa, por exemplo: diferem na maneira de se vestirem, na maneira de agirem, têm crenças, valores e normas diferentes... isto é, têm padrões culturais distintos.
Filosofia - cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural. Por seu turno, em biologia uma cultura é normalmente uma criação especial de organismos (em geral microscópicos) para fins determinados (por exemplo: estudo de modos de vida bacterianos, estudos microecológicos, etc.). No dia-a-dia das sociedades civilizadas (especialmente a sociedade ocidental) e no vulgo costuma ser associada à aquisição de conhecimentos e práticas de vida reconhecidas como melhores, superiores, ou seja, erudição; este sentido normalmente se associa ao que é também descrito como “alta cultura”, e é empregado apenas no singular (não existem culturas, apenas uma cultura ideal, à qual os homens indistintamente devem se enquadrar). Dentro do contexto da filosofia, a cultura é um conjunto de respostas para melhor satisfazer as necessidades e os desejos humanos. Cultura é informação, isto é, um conjunto de conhecimentos teóricos e práticos que se aprende e transmite aos contemporâneos e aos vindouros. A cultura é o resultado dos modos como os diversos grupos humanos foram resolvendo os seus problemas ao longo da história. Cultura é criação. O homem não só recebe a cultura dos seus antepassados como também cria elementos que a renovam. A cultura é um fator de humanização. O homem só se torna homem porque vive no seio de um grupo cultural. A cultura é um sistema de símbolos compartilhados com que se interpreta a realidade e que conferem sentido à vida dos seres humanos.
Antropologia - esta ciência entende a cultura como o totalidade de padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. Segundo a definição pioneira de Edward Burnett Tylor, sob a etnologia (ciência relativa especificamente do estudo da cultura) a cultura seria “o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Portanto corresponde, neste último sentido, às formas de organização de um povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que, a partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a identidade desse povo.
O uso de abstração é uma característica do que é cultura: os elementos culturais só existem na mente das pessoas, em seus símbolos tais como padrões artísticos e mitos. Entretanto fala-se também em cultura material (por analogia a cultura simbólica) quando do estudo de produtos culturais concretos (obras de arte, escritos, ferramentas, etc.). Essa forma de cultura (material) é preservada no tempo com mais facilidade, uma vez que a cultura simbólica é extremamente frágil.

A principal característica da cultura é o chamado mecanismo adaptativo: a capacidade de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos, mais rápida do que uma possível evolução biológica. O homem não precisou, por exemplo, desenvolver longa pelagem e grossas camadas de gordura sob a pele para viver em ambientes mais frios – ele simplesmente adaptou-se com o uso de roupas, do fogo e de habitações. A evolução cultural é mais rápida do que a biológica. No entanto, ao rejeitar a evolução biológica, o homem torna-se dependente da cultura, pois esta age em substituição a elementos que constituiriam o ser humano; a falta de um destes elementos (por exemplo, a supressão de um aspecto da cultura) causaria o mesmo efeito de uma amputação ou defeito físico, talvez ainda pior.

Além disso a cultura é também um mecanismo cumulativo. As modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, de modo que a cultura transforma-se perdendo e incorporando aspectos mais adequados à sobrevivência, reduzindo o esforço das novas gerações.

Um exemplo de vantagem obtida através da cultura é o desenvolvimento do cultivo do solo, a agricultura. Com ela o homem pôde ter maior controle sobre o fornecimento de alimentos, minimizando os efeitos de escassez de caça ou coleta. Também pôde abandonar o nomadismo; daí a fixação em aldeamentos, cidades e estados.

A agricultura também permitiu o crescimento populacional de maneira acentuada, que gerou novo problema: produzir alimento para uma população maior. Desenvolvimentos técnicos – facilitados pelo maior número de mentes pensantes – permitem que essa dificuldade seja superada, mas por sua vez induzem a um novo aumento da população; o aumento populacional é assim causa e conseqüência do avanço cultural .


Mudança Cultural

Placa de entrada da Secretaria de Estado da Cultura, em Belo Horizonte.A cultura é dinâmica. Como mecanismo adaptativo e cumulativo, a cultura sofre mudanças. Traços se perdem, outros se adicionam, em velocidades distintas nas diferentes sociedades.

Dois mecanismos básicos permitem a mudança cultural: a invenção ou introdução de novos conceitos, e a difusão de conceitos a partir de outras culturas. Há também a descoberta, que é um tipo de mudança cultural originado pela revelação de algo desconhecido pela própria sociedade e que ela decide adotar.

A mudança acarreta normalmente em resistência. Visto que os aspectos da vida cultural estão ligados entre si, a alteração mínima de somente um deles pode ocasionar efeitos em todos os outros. Modificações na maneira de produzir podem, por exemplo, interferir na escolha de membros para o governo ou na aplicação de leis. A resistência à mudança representa uma vantagem, no sentido de que somente modificações realmente proveitosas, e que sejam por isso inevitáveis, serão adotadas evitando o esforço da sociedade em adotar, e depois rejeitar um novo conceito.

O 'ambiente' exerce um papel fundamental sobre as mudanças culturais, embora não único: os homens mudam sua maneira de encarar o mundo tanto por contingências ambientais quanto por transformações da consciência social.


Percepção e etnocentrismo
O ser humano comum, imerso em sua própria cultura, tende a encarar seus padrões culturais como os mais racionais e mais ajustados a uma boa vida. Quando muito, percebe algo que é inadequado e que “poderia ser de outra forma.” O que permite uma percepção cultural mais intensa é o contato com outras culturas.

Mas, uma vez que se dá este contato, a tendência é rejeitar a outra cultura como inferior, como inatural. É o chamado etnocentrismo, uma barreira que, a despeito de prejudicar o entendimento e relação com outras culturas, serve justamente para preservar a identidade de uma cultura frente à possível difusão de preceitos de outras culturas.

Os estudiosos da cultura utilizam o chamado relativismo cultural contra o etnocentrismo: consideram cada aspecto cultural em relação à cultura estudada, e não em relação à sua própria cultura, enquanto sujeitos formados dentro de outro sistema de valores.


Cultura em animais
É possível, na opinião de alguns cientistas, identificar uma “espécie de cultura” em alguns animais superiores, especialmente mamíferos (e dentro destes, especialmente primatas). Toda esta “espécie de cultura” é muito diferente da que se identifica na espécie humana. Sendo ainda muito inferior à humana, é unicamente física, não englobando qualquer sinal comprovativo de aplicação racional, mas do entendimento. Enquanto os animais inferiores utilizam-se de adaptações físicas e biológicas para resistir aos perigos do meio (por exemplo, reprodução exagerada para manter a espécie - contorna as facilidades na extinção de indivíduos), grupos como os primatas utilizam-se do comportamento adaptável para sobreviver. Os primatas possuem como características fundamentadoras destas opiniões: o uso de instrumentos toscos (para quebrar cascas de alimentos, para se defender), a transmissão para os filhotes de conhecimento.

Cidadania de fato

Cidadania não é só ser cidadão?
porque será que no Brasil sempre que temos que cumprir com as obrigações na aplicação dos recursos publicos na zona sul é obrigação e nas comunidades é acesso a cidadania, como um economista que tem doutorado e da aulas em uma universidade diz como ouvi hoje em uma radio evangelica, 13/08/2009 as 12.00 que quem recebe recursos do governo está fora da cadeia consumista, eles tem dados que diz que somos melhores pagadores, Classes baixas, fico trite com a continuação a politica depreciativa de nos pobres que foi provado que pagamos mais impostos que os mais ricos e que destruimos menos o verde, ver, MAIOR DESMATADOR
Uma análise mais detalhada revela uma realidade ainda mais grave. O Rio de Janeiro surge neste novo estudo como o maior desmatador, contrariando o ocorrido nas avaliações anteriores, nas quais apresentava uma situação relativamente confortável. Em apenas cinco anos, o estado perdeu 140 mil hectares, ou 13% da cobertura florestal que tinha em 1990, superando todos os outros oito estados em números absolutos e relativos. Este desmatamento, além de extremamente alto, se concentrou na região serrana, com destaque para os municípios de Teresópolis, Nova Friburgo, Bom Jardim e Trajano de Moraes. Um sobrevôo de verificação constatou que nos dois primeiros o fator principal foi a especulação imobiliária para casas de veraneio. Nos dois últimos, a expansão de pastagens foi a maior responsável. Em Trajano de Moraes, foram detectados os maiores desmatamentos contínuos de todo o estudo, com áreas de mais de quatro mil hectares de matas substituídas por pastos de baixíssima produtividade devido à excessiva inclinação do terreno.
Porém a favelas são culpadas, como a educação que impede a boa vontade dos aplicadores dos cursos ou do governo, que vivem de do fato de serem bonzinho e estarem querendo ser amados, ao impedirem na moiota o acesso dos adolescentes de baixa escolaridade ao contrato especial de trabalho, pois não existe formas de acesso sem eles,


Cidadania
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Cidadania (do latim,civitas,"cidade")[1],http://www.oabsp.org.br/palavra_presidente/2005/88/ Luiz Flávio Borges D´Urso, A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA].

O conceito de cidadania sempre esteve fortemente atrelado à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a cargo público (indireto)[2]. No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade[3] Cidadania, direitos e deveres.
História
O conceito de cidadania tem origem na Grécia clássica, sendo usado então para designar os direitos relativos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e ali participava ativamente dos negócios e das decisões políticas. Cidadania, pressupunha, portanto, todas as implicações decorrentes de uma vida em sociedade[4].

Ao longo da história o conceito de cidadania foi ampliado, passando a englobar um conjunto de valores sociais que determinam o conjunto de deveres e direitos de um cidadão.

Nacionalidade
A nacionalidade é pressuposto da cidadania - ser nacional de um Estado é condição primordial para o exercício dos direitos políticos. Entretanto, se todo cidadão é nacional de um Estado, nem todo nacional é cidadão - os indivíduos que não estejam investidos de direitos políticos podem ser nacionais de um Estado sem serem cidadãos.


Sociedade Civil
cidadania vem do latim “civitas”, que quer dizer cidade. A palavra cidadania foi usada na Roma antiga para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer. Segundo Dalmo Dallari:

“A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social”.

(DALLARI, Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998. p.14)

No Brasil, estamos gestando a nossa cidadania. Damos passos importantes com o processo de redemocratização e a Constituição de 1988. Mas, muito temos que andar. Ainda predomina uma visão reducionista da cidadania (votar, e de forma obrigatória, pagar os impostos... ou seja, fazer coisas que nos são impostas) e encontramos muitas barreiras culturais e históricas para a vivência da cidadania. Somos filhos e filhas de uma nação nascida sob o signo da cruz e da espada, acostumados a apanhar calados, a dizer sempre “sim senho?, a «engolir sapos”, a achar “normal” as injustiças, a termos um “jeitinho’ para tudo, a não levar a sério a coisa pública, a pensar que direitos são privilégios e exigi-los é ser boçal e metido, a pensar que Deus é brasileiro e se as coisas estão como estão é por vontade Dele.

Os direitos que temos não nos foram conferidos, mas conquistados. Muitas vezes compreendemos os direitos como uma concessão, um favor de quem está em cima para os que estão em baixo. Contudo, a cidadania não nos é dada, ela é construída e conquistada a partir da nossa capacidade de organização, participação e intervenção social.

A cidadania não surge do nada como um toque de mágica, nem tão pouco a simples conquista legal de alguns direitos significa a realização destes direitos. É necessário que o cidadão participe, seja ativo, faça valer os seus direitos. Simplesmente porque existe o Código do Consumidor, automaticamente deixarão de existir os desrespeitos aos direitos do consumidor ou então estes direitos se tornarão efetivos? Não! Se o cidadão não se apropriar desses direitos fazendo-os valer, esses serão letra morta, ficarão só no papel.

Construir cidadania é também construir novas relações e consciências. A cidadania é algo que não se aprende com os livros, mas com a convivência, na vida social e pública. É no convívio do dia-a-dia que exercitamos a nossa cidadania, através das relações que estabelecemos com os outros, com a coisa pública e o próprio meio ambiente. A cidadania deve ser perpassada por temáticas como a solidariedade, a democracia, os direitos humanos, a ecologia, a ética.



A cidadania da União conferida aos nacionais de todos os Estados-Membros pelo Tratado da União Europeia (TUE), destina-se a tornar o processo de integração europeia mais relevante para os cidadãos, incrementando a sua participação, reforçando a protecção dos seus direitos e promovendo a ideia de uma identidade europeia.


A cidadania é uma noção dinâmica, que deverá evoluir acompanhando o progresso da União. O reforço da ideia de uma União efectiva, desencadeia o aumento das expectativas dos cidadãos em relação aos seus direitos, liberdades e garantias, bem como à efectivação da sua participação cívica como via de integração no projecto europeu que se pretende ser vinculativo e inclusivo.


A cidadania europeia articula-se em torno de um conjunto de direitos e deveres.



Os direitos definidos nos Tratados não enumeram exaustivamente os direitos dos cidadãos da União. São adicionais:



•aos direitos que cada cidadão tem como nacional de um Estado-Membro;
•aos direitos da Declaração Universal dos Direitos do Homem - Nações Unidas;
•aos direitos da Convenção Europeia de Salvaguarda dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais - Conselho da Europa (referida no art. F, nº 2 do TUE);
•à jurisprudência do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias (TJCE), para quem, os direitos fundamentais, constituem princípios gerais do direito com a mesma posição hierárquica do direito comunitário primário;
•ao princípio da não-discriminação devido à nacionalidade (art. 12º TCE);
•a outros princípios inscritos nos Tratados.

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topo2. Conceito de cidadania

"Cidadania" tem origem etimológica no latim civitas, significando "cidade". Designa um estatuto de pertença de um indivíduo a uma comunidade politicamente articulada e que lhe atribui um conjunto de direitos e obrigações.



Evolução do conceito

Cada Estado determina a cidadania em função de dois critérios: o da filiação ou jus sanguinis, vindo da Grécia e de Roma e o do local de nascimento ou jus soli, vindo da Idade Média, por influência dos laços feudais. Na Grécia antiga, cidadania e nacionalidade identificavam laços culturais comuns a determinados indivíduos. No Império Romano, a cidadania era vista como o vínculo a um Estado e a nacionalidade como a ligação a uma comunidade cultural. No pós Revolução Francesa, passou a existir uma coincidência entre o Estado e a comunidade cultural, entre cidadania e nacionalidade.



Carácter supranacional

No momento actual, em especial na União Europeia, a cidadania assume um carácter supranacional podendo o seu conceito ser usado de forma independente ou desvinculado do Estado-nação. Expressa uma condição ideal baseada na percepção, por parte do indivíduo e do colectivo, quanto aos seus direitos e obrigações.



Dimensões civil, política e social

A cidadania comporta, genericamente, três dimensões:



•civil: direitos inerentes à liberdade individual, liberdade de expressão e de pensamento; direito de propriedade e de conclusão de contratos; direito à justiça;
•política: direito de participação no exercício do poder político, como eleito ou eleitor, no conjunto das instituições de autoridade pública;
•social: conjunto de direitos relativos ao bem-estar económico e social, desde a segurança até ao direito de partilhar do nível de vida segundo os padrões prevalecentes na sociedade

Questionamentos quanto a acessibilidade

Quando verificamos uma instituição falando da questão da desigualdade e ao mesmo tempo observamos na questão do acesso ao contrato especial de trabalho, CLT Art 402 ao 441, Decreto Lei 5.598/2005, Port 615/616/608 de 2007 pub MTE que aplicado por instituição ligado ao mesmo colocam o perfil preferencial de forma a continuar as exclusões, como não dar preferencia a adolescentes de baixas ecolaridade. Quando colocamos na midia que os mais clarinhos em deprimento aos escurinhos apesar das condições iguais de necessidades e destaques ou meritocracia tem oferece diferença de quem vai para as multinacionais e quem vai ficar como munitor, adivinha qual diferença de salarios?


"
Acabamos construindo um sistema muito excludente e que promoveu um abismo na sociedade, entre classes, entre camadas sociais, que se expressaram na nossa distribuição de renda
"



Por que foi necessário ampliar a oferta da merenda aos estudantes mais velhos?
HADDAD:Muitos alunos do ensino médio são trabalhadores. Estudam à noite e não têm tempo sequer de passar em casa. Sem os nutrientes necessários, ninguém é capaz de acompanhar uma aula.

Por que havia resistência a essa ampliação?
HADDAD: Ouvia dizer que o ensino médio não precisava dos mesmos cuidados que o ensino fundamental obrigatório. Tanto é que o ensino médio, até 2005, não tinha alimentação escolar, transporte e livro didático.

O que explica essa situação do ensino médio?
HADDAD: Cultuamos uma ideologia, que nunca foi propriamente explicitada, de que a uma parcela pequena da sociedade estão destinados os mais altos níveis educacionais, talvez uma pós-graduação de excelência. E, para a massa da população, a alfabetização era mais do que suficiente para operar as máquinas, as enxadas e os tratores. Essa ideologia nunca foi dita no discurso, mas é o que teve vigência no Brasil durante décadas. Acabamos construindo um sistema muito excludente e que promoveu um abismo na sociedade, entre classes, entre camadas sociais, que se expressaram na nossa distribuição de renda.

Dentro dessa visão, qual o papel do ensino técnico?
HADDAD: Essa é uma outra debilidade do nosso sistema educacional. O ensino técnico ficou totalmente apartado do sistema de ensino. Promovemos três alterações importantes. A primeira foi revogar a lei que proibiu a expansão da rede federal de educação profissional. A segunda foi o reenquadramento do sistema S. As escolas do Senac e Senai estão obrigadas a comprometer parcelas significativas de seus recursos com o ensino técnico gratuito. Em terceiro lugar, temos o programa Brasil Profissionalizado, que investe R$ 1 bilhão na reestruturação do ensino médio estadual para integrá-lo à educação profissional .

A médio e longo prazo isso diminuirá a desigualdade?
HADDAD: Não tenho dúvida. Temos que garantir a todos os brasileiros uma de duas perspectivas: educação superior ou educação profissional, sob pena de relegarmos um contingente expressivo da população a tarefas menores, caso de parcela significativa da juventude hoje.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

III Prêmio Visibilidade das Políticas Sociais e do Serviço Social

III Prêmio Visibilidade das Políticas
Sociais e do Serviço Social, promovido pelo Conselho Regional de Serviço
Social - 7ª Região (RJ), encontram-se abertas até o dia 15 de setembro.
Mais informações podem ser obtidas pelo endereço eletrônico
http://www.cressrj.org.br/2noticias_res.php?recordID=743
Agradecemos vossa atenção e solicitamos, se possível, que contribuam com a
divulgação desta mensagem.
Saudações,
Conselho Regional de Serviço Social - 7ª Região - RJ
Comissão de Comunicação

Convite Seminário Criança, Jovens-Rua /Aids

Convidamos vocês para participarem do Seminário Criança, Jovens-Rua
/Aids (convite em anexo), a se realizar no dia 28/08, na Lona de Circo
do Crescer e Viver. As inscrições poderão ser feitas pelo e-mail:
ruaaids@cmeventos.com.br . Tel 21 2539-1214, falar com Marion.
Maiores informações no Blog: jornadajovensrua-aids.blogspot.com

Claudio Andrés Barría Mancilla
Se Essa Rua Fosse Minha
rua Alice 298, Laranjeiras,
Rio de Janeiro
www.seessaruafosseminha.org.br
55 21 2557-6345
55 21 2557-2941
51 21 9125-5048
Skype: claubarria

UFRJ inova e chama rappers e djs para encontro de cultura popular

Vem aí o quarto Encontro da Cultura Popular Contemporânea, que contará com intervenções artísticas, como grafite, rap e danças de rua, realizadas por artistas da UFRJ e do Rio. Terça, 4 de agosto, das 10 às 16 horas, no campo de futebol da Escola de Educação Física e Desportos, na Praia Vermelha. A atividade é aberta ao público e a entrada é gratuita.

Entre os convidados, rappers, como Bnegão e os Djs Diplo, Sany Pitbull e João Brasil, que vão comandar o som. A TV Morrinho, produtora audiovisual com foco no mercado empresarial, também estará presente e vai construir uma maquete. Os participantes podem ainda levar malhas para fazer silk em camisa e seus lap tops para a instalação de softwares livres no Pontão Digital.

Promovido pelo Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ (FCC/UFRJ), com o apoio da Interferência Sistema de Som, da Prefeitura da UFRJ e do Pontão da ECO, o evento faz parte do projeto Encontros Constitutivos do Conselho Consultivo de Cultura Popular na UFRJ e debate o papel da universidade na elaboração de ações em cultura popular.

A intenção é que todos participem da conversa sobre a cultura popular e a universidade. “Será importante perceber como os grupos que se organizam em torno das manifestações em cultura contemporânea, percebem a sua conexão com os outros artistas e a produção de conhecimento na universidade”, afima Waldelice Souza, produtora cultural do FCC/UFRJ.

--
Antonio Holzmeister Oswaldo Cruz
Produtor Cultural

Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
21 2295-2346 | 2295-1595 | 96100277
www.forum.ufrj.br

DESRESPEITO AOS ARQUITETOS BRASILEIROS.

DESRESPEITO AOS ARQUITETOS BRASILEIROS.

Um ícone para Copacabana
Sete escritórios de arquitetura do país e do mundo disputam direito de projetar o novo MIS
Publicada em 07/08/2009 às 21h18m
O Globo
Deveriam respeitar a Lei de Licitações e a Lei que regulamenta o exercício da ARQUITETURA no Brasil.
Basta de desrespeito á tecnologia nacional.
Ou então mudem a legislação e criem novas regras.
Escolha de projeto básico tem que ser por CONCURSO PÚBLICO.

A Lei 5.194/66 não permite o exercício profissional de arquitetos estrangeiros no Brasil, sem o necessário registro no CREA.
Para se registrar é necessário um longo processo que dura mais de dois anos, em média.
No entanto o estrangeiro para trabalhar no Brasil “arranja” (não é laranja) um brasileiro para lhe dar cobertura (acobertamento: infração prevista na lei).
A Lei 8.666/93 exige que o projeto básico de arquitetura seja escolhido em licitação tipo concurso com a participação de todos os profissionais habilitados.
Quem não tem registro não está habilitado.
Aos CREAs incumbe a fiscalização da legalidade do exercício profissional.
O CREA-RJ é composto por conselheiros das escolas de Arquitetura e Engenharia e por entidades de representação profissional dos engenheiros e arquitetos que têm o dever de garantir a eficiência e eficácia da fiscalização.
Não me venham dizer que os convidados têm notório saber.
NOTORIO SABER EM ARQUITETURA É DADO APENAS PELO ACERVO TÉCNICO REGISTRADO NO CREA (Via ART).

Se eu não cumprir a legislação sou punido. Porque os estrangeiros não habilitados, e os AGENTES POLÍTICOS DO PODER PÚBLICO não cumprem a legislação de controle do exercício da Engenharia e Arquitetura no Brasil?
O que tem a dizer o IAB, o SARJ, o Clube de Engenharia e as escolas de arquitetura e engenharia.
Estão ensinando aos seus alunos que não se deve respeitar legislação do exercício profissional?

Canagé Vilhena
Arquiteto e Urbanista.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Programa medica de família ou PDF

Igual a falar do programa medica de família ou PDF, que veio copiado de Cuba, porém seus médicos não têm o registro reconhecido pelo órgão responsável, observando que procedimentos médicos ensinados em instituições de graduações no Brasil têm um víeis de especialização em áreas especificas, diferente de lá, que clinica medica que trata do organismo geral; ginecologista, obstretricia que trata dos órgãos reprodutor; geriatria, moléstias de envelhecimento; pediatria, criança que são os principais atendimentos do profissionais lotados. Como trabalhar doentes sendo que o atendimento não pode ser por compartimento como falar dos órgãos, fisiologia, anatomia ou origem, natureza e seus sintomas e patologias. E um monte de gente batendo palma ao programa inclusive o órgão que impede o medico com real condições de trabalhar no programa, atuar, gostaria de saber se mandaria seus filhos recém nascido para serem atendido por um recém formado em geriatria que tomou posse e está aprendendo com nossos filhos?
Lembrando eu que sou de Niterói, gostei do fala Baixada de terça-feira dia 11/08/2009, a reportagem deveria conhecer a Historia do PMF da Vila Ipiranga, a Historia real.

Iniciativa empresarial como trabalhar?

1° Parabéns a Petrobrás e correios Sedex, por colocarem em suas propagandas de marketing a presença de perfil Africano em condições de igualdade, ou de não estarem só limpando ou pedindo, necessitando de algo.
Fico pensando os que vivem em consultorias, de venda, ´pós graduados que não querem ser confundidos como simples vendedores de porta em porta que normalmente são pessoas de baixa escolaridade e não tem competência, recursos ou pessoal de criar uma empresa. Consultores de avaliação analisem ou de vivência diária que por natureza tem a competência de intervir no meio oferecendo alternativas, sob a ótica humanística desenvolvida dentro da própria convivência do meio, subministrando informações segundo o mesmo, valida, contratada, sobre gênese, dinâmica e variáveis em convivências entre os iguais e ou determinando a forma de convivências aos não iguais, contemplando como problema individual ou coletivo social, só que como falar de convivência comunitária se não falam com seus vizinhos, seus filhos não saem da porta de casa sem monitoração dos responsáveis diretos ou devidamente remunerados e se em atitudes que os fazem se esconderem no armários diferente de comunidade, em falar na questão dos que são po´s graduados em construção que dizem serem ambientalistas que nos seus arraiceus que apesar de terem nomes de áreas verdes, o verde tem que ficar longe pelas impermeabilização, representado apenas por pequenos representantes, apesar da favela ter o verde sendo controlado por foices e capinas, se as construções de classes foras do perfis desmatadores da mata atlântica embora possa dizer bem representados nos canais que defendem a sua e denigrem nossa classe.
Que as classes, E, D, C- que em geral estão dentro das comunidades ou interiores, foras dos grandes centros, como colocam que nos não temos massa cinzenta para pensar, ao contrários por que brigar com quem vai decidir se o amigo que tem a empresa com a vaga vai dar mais ouvido a ele do que a nos, que dentro do que foi demonstrado na mídia, Senhora do destino, juizes acham pobres cínicos e mentirosos, ricos em devaneios, e com os de perfil de maioria africano, piorou.
Com a questão de visto temporário para acesso ao trabalho de estrangeiros. Que a necessidade de troca de tecnologia, formação profissional ou outras a qual temos uma política de denegrir os próprios Brasileiros oferecendo acessibilidade a escolas de péssimas qualidades fingindo que vai melhorar, mostrando dados que nas eleições passadas e na própria Argentina podem ser alterados, exige normas que tornam a acessibilidade uma insegurança jurídica a exemplo do contrato do menor de 14 anos a 15 anos e 11 meses como aprendiz ou de 16 a 17 anos e 11 meses que podem optar por contrato como trabalhador normal e aprendiz observando as legislações de proteção como Código Civil , ECA, LDB, Portarias 615/616/618 de 2007 do MTE, decreto Lei 5.598/2005 e CF, além da CLT Art 402 ao 441 que há a realidade da não condição legal de acessibilidade de adolescentes de baixa escolaridade oferecendo a possibilidade de busca por local de trabalho que aumente a necessidade de intervenções que por necessidade e custos favorecem a quem gosta de dinheiro sem muita fiscalização,
Lembrando que o oferecimento de atividades ditas de ações afirmativas podem ter um que de manter uma criança fora da rua, sem, contudo oferecer a ela a condições de mudança futura, se um responsável não pode está presente se a possibilidade de acessar a este adolescente oferecer a sensação de que ele vai conseguir algo que na pratica não existe possibilidade de acesso, a exemplo, ser modelo sendo negra em região que desfiles só pode ser acessado por perfil europeu o que tenha aparecido na mídia como RJ, que informática para acesso a trabalho que exigem por força de leis CBO, ensino Fundamental completo e que tocar musica e ganhar dinheiro, só se tiver ligado a instituição que seu diretor tenha contato em algum local que possa indicar o individuo, pois nem todos vão despontar, e se a questão de esporte é só avaliar se o dinheiro investido propõem ao adolescente porém com a maioria não com os perfil europeu tenha acessibilidade a entrar no grupo determinado a possibilidade de mostrar que é competitivo e não só ficar brincando.

Recentes reclamações

Que recentes reclamações na forma como o principal órgão que regulamenta a aplicação das ações escolhe uma instituição com perfil Europeu em deprimento a região em que está fixado e seus vizinhos que utilizam estas língua alem dos professores que analizam e opinam sobre o que está acontecendo, se aqueles que mandam adoram o gramor europeu deve se lembrar de situações que colocam nosso povo em situação vexatória, apesar de sermos um povo bem visto, adoramos diminuir o que somos e temos, principalmente de tiver uma cor mais fechada.

Treinamento de profissional futuro

Quando há treinamento de profissional futuro, ao avaliemos a exemplo de um programa matinal exibido no dia 11/08/2009 em que a exemplo da profissão de garçons, percebam os perfis definidos a quem deseja trabalhar em navios, eventos, hotéis e restaurantes populares, nada contra mais, é um exemplo que deve ser questionado. Se no caso do recente evento em Sampa que reflete a preocupação da presença de terceirizado em empresas e a resistência dos trabalhadores e a presença em massa no exterior deste profissional, em Países desenvolvidos. Isso tudo com a questão de sermos o segundo País com mais presença negra fora da África.
Sensibilidade não é uma questão de aprendizado mais de querer ser humano, se a uma discurssões com relação a implantação da língua espanhola obrigatória depois de cinco anos de eventos, congressos e caras analises, nas escolas de nível médio, ao avaliamos a oferta de ensino de qualidade e a forma como os que decidem como e onde vai ser implantado, nas cidades de interior a qual o principal cliente tem um perfil mais africano e nos locais mais europeus, nas regiões metropolitanas, um fato visto as claras de como são tratados as escolas que servem principalmente favelas e que estão localizados a exemplo na zona sul. Fico pensando na oferta como uma necessidade na acessibilidade ao trabalho, já é uma porcaria o ensino normal, regular que serve para retirar os nossos adolescentes da competição pelas vagas, se as escolas federais de aplicação ou técnicas cujos cursos sejam de formação de profissionais com bons salários decididamente não tem um perfil de atender a tal perfil e sim ao europeu, se estou mentindo e só avaliar os que estão dentro de sala, e só observar uma instituição particular que recebe subsidio para o ensino de tecnologia gratuita de formação concreta no RJ, que abriu as suas portas recentemente, olha o perfil de seus alunos. Aos que reclamam do exercício de intelecto que não é para qualquer um, se nas escolas publicas não há exigência de disciplinas, até do comportamento, como suspensões, porem apressam o celebro dos próprios filhos, com exigências e dizem que os das comunidades carentes não tem que ter pressa e disciplina. Exigência dos que decidem e mandam.

COLÓQUIO: BIOTECNOLOGIAS E CONDIÇÃO HUMANA

Colóquio Internacional “Biotecnologias e a Condição Humana”
Data: 17 a 19 de Agosto de 2009
Local: Auditório Sônia Viegas, FAFICH/UFMG, Belo Horizonte/MG, Brasil
Inscrições: Ouvintes poderão inscrever-se pelo email info.n...@gmail.com até
13/08 ou no primeiro dia do evento.
Informações: 0xx31 3409-5025 ou acesse:
www.ufmg.br/ieat
http://www.fafich.ufmg.br/fil/coloquio_biotecnologias.pdf

33 mil adolescentes serão assassinados até 2012 no Brasil, prevê estudo

Cápsulas de balas encontradas no entorno de uma escola no complexo da Maré, maior aglomerado de favelas do Rio
LORENNA RODRIGUES
DA FOLHA ONLINE
Mais de 33 mil adolescentes serão assassinados entre 2006 e 2012, prevê o IHA (Índice de Homicídios na Adolescência), divulgado nesta terça-feira pelo governo federal, Unicef e Observatório de Favelas. De acordo com o estudo, de cada mil adolescentes que completam 12 anos no Brasil, 2,03 são mortos por homicídio antes de completar 19 anos. Foram analisados dados de 2006 de 267 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes.
Leia a íntegra do IHA - Índice de Homicídios na Adolescência
A cidade de Foz do Iguaçu (PR) lidera o ranking de mortes violentas entre adolescentes, com 9,7 mortes para cada grupo de mil adolescentes, segundo estudo, que tem como base dados de 2006. Em seguida vem Governador Valadares (MG), com 8,5 mortes e Cariacica (ES), com 7,3 mortes.
Entre as capitais, Maceió (AL) e Recife (PE) apresentam os piores números, com 6 mortes para cada mil adolescentes cada. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 4,9 mortes. A cidade de São Paulo ocupa o 24º lugar entre as capitais com 1,4 morte a cada mil jovens.
Em números absolutos, porém, a capital paulista tem o segundo maior número de mortes de adolescentes entre as capitais, com 1.992 mortes, atrás apenas da cidade do Rio de Janeiro, que tem 3.423 mortes.
Armas de fogo
O especialista em violência Ignácio Cano, que participou da elaboração do estudo, chama atenção para a prevalência de mortes por arma de fogo na pesquisa. A chance do adolescente ser assassinado por esse tipo de arma é 3,29 maior do que por outros meios.
"Isso frisa a importância das políticas contra arma de fogo no Brasil como forma de diminuir a mortalidade", afirmou.
O estudo mostra ainda que as chances de adolescentes homens morrerem por violência é 11,9 vezes maior do que mulheres. Para negros, a chance é 2,6 maior do que para adolescentes brancos.
Ações
Canto disse que o estudo não identificou o motivo de cidades como Foz do Iguaçu e Governador Valadares aparecerem no topo do ranking. De acordo com a subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmem Oliveira, o governo constituiu um grupo de trabalho com gestores municipais para identificar motivos, áreas de risco e estabelecer metas e estratégias para enfrentar o problema.
São Paulo tem 9 municípios com taxa zero de homicídio entre adolescentes
Foz do Iguaçu (PR) lidera ranking de homicídios entre adolescentes no país
Gilberto Dimenstein: Por que tantos jovens são assassinados
Aidce

Certificado Empresa Cidadã CRC RJ

O Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro mantém pelo
sétimo ano consecutivo a oportunidade para que empresas, organizações e
contabilistas busquem o reconhecimento, pela Certificação outorgada pelo CRC
RJ, de seus Balanços Sociais.

Empresas de pequeno, médio e grande porte de todo o país buscam obter o
Cerificado Empresa Cidadã, iniciativa pioneira no País que mede o grau de
investimentos nas áreas sociais, de meio ambiente e sustentabilidade. A
cerificação, que conta com a participação todos os anos de empresas como
Petrobrás, Vale, Eletrobrás, Transpetro, Usiminas e CEDAE, contribui com a
transparência de ações das empresas e organizações para com a sociedade,
além de seu reconhecimento público. O Certificado Empresa Cidadã, que nos
últimos anos registrou um aumento significativo quanto à participação de
empresas de todos os portes, incentiva a publicação de Balanços Sociais e
estimula os contadores responsáveis pelas empresas na realização de projetos
de responsabilidade social.

As inscrições ocorrem até o final do mês de agosto corrente. Para
participar, as empresas interessadas devem enviar seus Relatórios/Balanços
Sociais assinados pelo contador responsável, Demonstrativos Contábeis e
informações para contato, para a sede do CRC-RJ: Rua Primeiro de Março, 33 –
Centro, RJ, Cep 20010-000, aos cuidados do Chefe de Gabinete Ruy Furtado. As
pequenas e micro empresas preenchem o formulário de participação disponível
no portal do Conselho ( www.crc.org.br). A entrega
da cerificação acontecerá no dia 22 de setembro, no auditório do BNDES –
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico-Social.

O Rotary Club do Rio de Janeiro – Tijuca entende que a certificação do
Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro é de extrema relevância
para que as organizações do setor produtivo sejam ainda mais reconhecidas
pela sociedade como empresas socialmente responsáveis e, por esse motivo,
apóia a divulgação e estimula a participação dos interessados.

Joper Padrão do Espirito Santo

Governador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary International

Coordenador da Comissão da Imagem Pública do Rotary Club RJ - Tijuca

Membro da Comissão do Balanço Social do CRC RJ

Oportunidade no Projeto Casa de Cultura e Cidadania de São José do Rio

A Casa de Cultura e Cidadania é um projeto social patrocinado pela AES
Eletropaulo, AES Tietê e Eletropaulo Telecom que tem como missão trabalhar
com comunidades de baixa renda com o objetivo de propiciar condições de
emancipação dessas comunidades.
O objetivo conceitual do projeto é possibilitar o exercício da cidadania –
compreendendo-a como um exercício político e estético - o resgate da
auto-estima e o conceito positivo de si e de seu grupo social a partir da
ampliação do conhecimento e da vivência de experiências lúdicas e
criativas. As Casas de Cultura e Cidadania serão centros culturais que
vêem o cidadão de forma a evidenciar suas possibilidades de fabricar a
vida e potencialidades de construir outros espaços de relação consigo
mesmo, com o outro, as coisas e o mundo.

As atividades das Casas de Cultura e Cidadania pretendem criar condições
de atendimento e cuidado às crianças e jovens e, por meio da aproximação
com a comunidade, contribuir para a implementação de redes que incitem
estas comunidades a articular-se para construir melhores condições de vida
no nível pessoal, comunitário e de sua cidade. Serão espaços de formação
de opinião e geração de mudanças, que oferecem oportunidades para o
exercício da cidadania, para o entendimento de que a atuação individual é
relevante e de que a criação, a busca e a conquista de soluções estão ao
alcance de todos nós; em benefício coletivo e do indivíduo.

Estamos com a oportunidade para a vaga de Assistente de Coordenação
Pedagógica e para Monitor de Área Livre e gostaríamos de convocar pessoas
que como nós acreditam que é possível fazer a diferença na vida dessa
comunidade.

Assim sendo, precisamos de pessoas para :

1) A vaga de ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA:
Formação em Pedagogia, Psicologia e/ou Ciências Sociais.
Experiência com Coordenação Pedagógica, preferencialmente em projetos
sociais, ONGs, Terceiro Setor.
Habilidade para relatórios, registros e documentação.
Características Pessoais: Flexibilidade, olhar educativo dirigido e
agilidade em responder a demandas institucionais, ampla visão de mundo e
sociedade, boas práticas de convívio social.
Idade: acima de 25 anos
Domínio de ferramentas de informática básica e avançada.
Salário: R$ 2.300,00
ATRIBUIÇÕES:
Identificação com o Projeto Político Pedagógico
Coletar e sistematizar dados, organizar relatórios, realizar análise técnica
Agente de construção e cooperação no cuidado dos aspectos humanos do projeto
Auxiliar na construção de processos de crescimento profissional da equipe
de educadores e acompanhar crianças, adolescentes e jovens dentro e fora
da Casa de Cultura e Cidadania.
Ter olhar coletivo e individual na observação do desenvolvimento das
atividades
Auxiliar a coordenação pedagógica e direção na organização de palestras,
treinamentos e formações.
Orientar casos de alunos com necessidades especiais.
Orientar e comunicar os responsáveis pelo participante sobre seus
processos de ensino-aprendizagem, cuidados específicos com saúde física,
mental e emocional.
Auxiliar a direção e a educação social a realizar oficinas/ atividades aos
sábados.

Os interessados para a Vaga de Assistente de Coordenação Pedagógica devem
encaminhar seus curriculos até dia 14/08/2009 no e-mail
rpedrosa@casadeculturaecidadania.com.br com cópia para
mpagano@hmelillo.com.br como título: Assistente de Coordenação Pedagógica
SJRP. Curriculos encaminhados após esta data serão encaminhados para o
Banco de Currículos da Empresa. As entrevistas serão agendadas pelo
telefone.

2) A vaga de MONITOR DE ÁREA LIVRE:
2º grau completo
Experiência em recreação com jovens e crianças
Habilidade para construção de brinquedos pedagógicos
Criatividade e habilidade para lidar com crianças, adolescentes e jovens.
Salário: R$ 1.700,00
ATRIBUIÇÕES:
O educador é quem tem o contato mais direto e intenso com os participantes
do Projeto.
A pessoa que materializa em suas ações, gestos, palavras e ensinamentos
todos os objetivos do Projeto, sendo um dos principais atores para a
efetivação das transformações sociais desejadas.
Levar em conta as necessidades e características de sua linguagem
específica, mas sempre intimamente integrada com as necessidades afetivas,
emocionais e sociais das crianças e jovens que atende de modo a garantir a
realização do projeto político pedagógico em sua plenitude.
Elaborar o planejamento das atividades de suas turmas
Ministrar as aulas planejadas;
Junto aos participantes atuar de forma a ensinar outras formas de se
relacionar e conhecer;
Propor oficinas de geração de renda ou outros aspectos coerentes com os
indicadores do Projeto para serem realizadas aos sábados;
Encaminhar registros e relatórios para equipe gestora, respectivas
gerências e curadorias;
Os interessados para a Vaga de Monitor de Área Livre devem encaminhar seus
curriculos até dia 14/08/2009 no e-mail
noliveira@casadeculturaecidadania.com.br com cópia para
mpagano@hmelillo.com.br como título: Monitor de Área Livre SJRP.
Curriculos encaminhados após esta data serão encaminhados para o Banco de
Currículos da Empresa. As entrevistas serão agendadas pelo telefone.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Impedida de receber atendimento medico

Resido na Vila Ipiranga, Fonseca Niteroi, o N° do meu cartão de atendimento no P.C.E é 14.223, posto de saúde da João Brasil, Meu nome é Edna Lucia Constantino da Conceição. Estou muito revoltada por não ter o meu direito a acesso a saúde respeitado estou aguardando a chegada da UPAs para ver se tenho este direito reestabelecido. Pois não existe a obrigatoriedade de um cidadão que paga seus impostos em um município que dentro das normas do SUS, apenas o medico de familia é obrigado a colocar território ser impedido de usar postos de unidade ambulatorial dentro do município, pois não consigo pegar numero, sempre sendo colocado a necessidade de voltar depois, no final de més, o que não chega, mas os usuarios próximos não tem esse problema, tem numero.
Não sou Obrigada a utilizar o medico de família da vila Ypiranga, se existe restrição a utilizar a alto medicação, acho que a obrigatoriedade de manter-me prisioneira neste programa que tem demonstrado na insatisfação de muitos moradores, na forma de demora de fazer um exame e quando consegue também deveria ser tratado como errado.
Não aceito, não quero, nem que me oferecessem numero para amanhã, quero o meu direito a ser atendida no Posto Medico João Brasil como qualquer usuário pagador de impostos no Município de Niteroi.
“ Gestão plena com responsabilidade pela saúde do cidadão. ”???????
questionadora.blogspot.com

Homens de baixa escolaridade são principais vítimas de acidentes em Mato Grosso

(www.notisa.com.br)

Apenas o destinatário desta notícia pode utilizá-la (texto e/ou ilustração) e com crédito para a Agência Notisa.De acordo com os resultados de pesquisa publicada pelo periódico Epidemiologia e Serviços de Saúde, homens negros, de escolaridade equivalente ao ou abaixo do ensino fundamental completo, e na faixa etária que compreende o intervalo entre os 20 e 39 anos são as principais vítimas de casos de violência ou acidentes. O estudo foi publicado no edição de julho a setembro de 2009 por João Henrique Scatena, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso, e colegas da Secretaria de Saúde de Mato Grosso.
27/07/2009
Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)


Homens de baixa escolaridade são principais vítimas de acidentes em Mato Grosso
Estudo publicado pela revista Epidemiologia e Serviços de Saúde revela que o grupo também é o maior alvo de casos de violência.


De acordo com o artigo, “foram estudados 2.532 atendimentos ocorridos durante um mês nas unidades de emergência da Grande Cuiabá-MT. Adultos jovens, do sexo masculino, foram as principais vítimas. Sobressaiu-se a magnitude dos acidentes (90,3%), com destaque para as quedas (54,8%). Entre os acidentes de transporte (26,8%) predominaram os de motocicleta (45,9%)”, e está registrado também que “acidentes específicos mostraram-se relacionados ao trabalho”, enquanto a suspeição de uso de álcool “prevaleceu nas violências”.

Para o levantamento dos dados, os autores empregaram, entre outros métodos, um estudo de corte transversal , “de uma demanda de serviços específicos do Sistema Único de Saúde”. O trabalho envolveu Cuiabá e Várzea Grande que, segundo as informações do texto, são “os dois maiores municípios do Mato Grosso”, e “compõem um conglomerado urbano de quase 800.000 habitantes, aqui denominado ‘Grande Cuiabá’”. A coleta do material empregado na redação deu-se também através da utilização de uma “ficha de notificação específica, desenvolvida e testada pela SVS/MS”. Entre os dados disponíveis no material constaram: município, cor, idade, escolaridade, município de residência, tipo de ocorrência, entre outros.

Nos atendimentos registrados, sobressaíram-se os homens (66,5%), negros (81,9%), com instrução até o ensino fundamental completo ou abaixo dele (58,3%) e no grupo etário entre os 20 e 39 anos (40,2%). Foi constatada pelos pesquisadores a suspeita de uso de drogas entre 16% das vítimas, mas a relação dos ocorridos com o trabalho aconteceu praticamente no dobro (30%) dos casos. Na discussão proposta, os autores afirmam que o estudo das ocorrências de acidentes e violências “é um campo do conhecimento que precisa ser estudado e melhor trabalhado”. Para eles, “trata-se de uma área que precisa de novos estudos, para que a tragédia representada pelas mortes, incapacidades e sofrimento, muitas vezes em fases precoces da vida, tenha sua incidência reduzida a níveis menos sombrios”.

Seleção de estagiários

Em parceria com a Sangari do Brasil, o Observatório de Favelas lança hoje,
24 de julho de 2009, edital de seleção para estagiários para o projeto
Ciência na Rua, que consta de pesquisa e promoção de atividades que
fortaleçam a relação entre escolas e comunidades populares. As inscrições
vão até o dia 10 de agosto e devem ser feitas pelo envio do Formulário de
Inscrição para o endereço eletrônico contato@observatoriodefavelas.org.br.

Ao todo serão selecionados 30 universitários das áreas de Ciências Humanas e
moradores de espaços populares, que vão atuar na produção de inventários em
espaços populares, além da organização de oficinas de formação e o
acompanhamento de ações que promovam a integração entre escolas públicas e
esses espaços na cidade do Rio de Janeiro. Os selecionados receberão uma
bolsa de R$ 500,00 e vale-transporte e a previsão do projeto é de um ano.

23/07/2009 às 16h30 - Bolsa-Atleta reabre inscrições até 06 de agosto

Os atletas de alto rendimento que perderam a data de inscrição no Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte terão a oportunidade de se inscreverem no programa, no período de 27 de julho a seis de agosto. As inscrições para o ano de 2009, que haviam se encerrado no dia 31 de março, foram reabertas para completar o período de três meses, o mesmo dos anos anteriores. O programa é voltado para atletas de alto rendimento que não possuem patrocínio.

O benefício é uma ajuda financeira mensal durante um ano e atende em quatro categorias de bolsa. São elas: Estudantil (R$ 300), Nacional (R$ 750), Internacional (R$ 1.500) e Olímpica e Paraolímpica (R$ 2.500).

Após fazer sua inscrição on line, o atleta deverá imprimir a ficha e encaminhá-la, juntamente com a documentação solicitada, ao Ministério do Esporte.

A documentação original deve ser enviada pelos Correios para o seguinte endereço: Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento – Programa Bolsa-Atleta, SAN – Quadra 01 Lote “A” Edifício Denit – Brasília (DF) CEP 70040902. A correspondência, para ser aceita, deve ser postada até o dia 06/08/2009.

Pré-requisitos para contemplação
Para a inscrição na Categoria Estudantil, é exigido ter 12 anos completos, estar matriculado em instituição de ensino público ou privado, ter alcançado o 1º, 2º ou 3º lugar nas Olimpíadas Escolares ou nas Olimpíadas Universitárias (jogos organizados pelo Ministério do Esporte com a parceria do COB), em esportes individuais, ou estar entre os 24 melhores atletas selecionados nos esportes coletivos durante o ano de 2008. O mesmo se aplica aos três primeiros classificados nos campeonatos Paraolímpico Escolar e Paraolímpico Universitário brasileiro.

Para concorrer ao benefício na Categoria Nacional, é necessário ter 14 anos completos, estar vinculado a uma entidade de prática desportiva (clube), ter filiação à Entidade de Administração de sua modalidade, tanto Estadual (Federação) como Nacional (Confederação), ter participado de competição em 2008 tendo obtido a seguinte classificação: de 1º a 3º lugar no evento máximo nacional organizado pela Entidade Nacional de Administração de sua modalidade, ou de 1º a 3º lugar no ranking nacional por ela organizado.

A inscrição na Categoria Internacional é permitida para quem tem 14 anos completos, está vinculado a uma entidade de prática desportiva (clube), tem filiação à Entidade de Administração de sua modalidade, tanto Estadual (Federação) como Nacional (Confederação), tenha participado de competição em 2008 tendo obtido a seguinte classificação: de 1º a 3º lugar em Campeonatos Mundiais de sua modalidade; Jogos ou Campeonatos Pan-americanos e Parapan-americanos, ou Jogos ou Campeonatos Sul-americanos.

Já para a inscrição na Categoria Olímpica e Paraolímpica, é necessário ter 14 anos completos, estar vinculado a uma entidade de prática desportiva (clube), ter filiação à Entidade de Administração de sua modalidade, tanto em nível Estadual (Federação) como Nacional (Confederação), ter integrado na qualidade de atleta a delegação brasileira na última edição dos Jogos Olímpicos ou Paraolímpicos.

Breno Barros
Ascom-Ministério do Esporte

Quando temos que falar de capacitação empresarial,

Tal como:
PÚBLICO-ALVO
Empresários
OBJETIVO
Desenvolver a sensibilidade para perceber oportunidades de negócio e a habilidade na utilização de ferramentas de marketing.
CONTEÚDO
- Percepção das oportunidades de negócios;
- Conceito e definição do Marketing;
- Composto do Marketing;
- Segmentação de mercado;
- Comportamento de compra do segmento alvo;
- Necessidade de posicionamento do produto e da empresa no mercado;
- Necessidade do pós-venda;
- Marketing direto;
- Tratamento de marca;
- Logotipia;
- Escolha de nome, marcas e embalagem;
- Ponto de venda, layout de loja;
- Formas de comunicação, distribuição e venda.
E habilidades e competência para mercado de trabalho como capacidade de resolução de problemas, autonomia, multi funcionalidade, comunicativo, criatividade, atualizado nas questões de avanços de tecnologia e horários flexiveis, e se existe o gosto pela atividade a exercer, espírito de competição, a capacidade de relacionamento no meio de trabalho e boa, a condições e vontade de conhecer normas, relações técnicas e humanísticas entre as varias partes a se relacionar no meio,interesse em atuar em atividades laborais intelectuais e manuais como lidar com cálculos, raciocínio lógico a abstrato,tem espírito investigativo, capacidade de analise sabendo relacionar eventos e fenominos científicos e sociais, senso artístico e estetico sendo que o bem estar, disciplina, ética dentro das visões controversas e comprometimento.

Se as questões colocadas influenciadas pela forma como os setores de recursos humanos utilizam dentro do conceito humanístico aforma de avaliar exemplo;
Pesquisa: Dimensões da Cidade
Foto: Flickr/Tato Moraes















Identificar a opinião dos cariocas com relação
à integração das favelas ao restante da cidade
e avaliar a percepção sobre o impacto do
PAC/ Favelas foram os objetivos da pesquisa
coordenada pelo Ibase.
Baixe aqui dados da pesquisa.


Por Mariana Dias

Identificar a opinião dos cidadãos cariocas com relação à integração das favelas ao restante da cidade e avaliar a percepção sobre o impacto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em favelas foram os objetivos da pesquisa “Dimensões da cidade: favela e 'asfalto'”, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), no âmbito do projeto Observatório da Cidadania para o PAC no Complexo de Manguinhos. A pesquisa, aplicada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ouviu 400 moradores do Complexo de Manguinhos (área localizada na zona norte e que recebe obras do PAC) e 413 moradores do “asfalto” (de todas as zonas da cidade formal), em abril e maio deste ano.

Percepção do preconceito

Quando perguntados se existe preconceito contra moradores de favelas, 78% dos moradores de Manguinhos e 74% dos moradores do “asfalto” responderam que “sim, muito”. Assim como ocorre na percepção de preconceito contra pessoas negras, quanto maior o grau de escolaridade, maior a percepção do preconceito. Entre os moradores de Manguinhos que possuem ensino superior completo, o reconhecimento da existência deste problema foi confirmada por 100% dos entrevistados.

Relação favela e “asfalto”

Ainda assim, a pesquisa mostra também que, apesar da tensa relação entre favela e “asfalto”, ambos os grupos entrevistados revelaram ter amizade com moradores de outras áreas da cidade (86% dos moradores de Manguinhos disseram ter amigos no “asfalto”, e 80% dos moradores do “asfalto” afirmaram ter amigos que vivem em favelas). A maioria deles respondeu ter conhecido este(s) amigo(s) no local de trabalho (74% entre moradores de Manguinhos e 57% dos moradores do “asfalto”).

Quando perguntados se visitam alguma favela, a resposta dada com maior frequência pelos entrevistados do “asfalto” foi “raramente” (37%). Mas com a amizade, é notado que este distanciamento passa a ser significativamente menor: quando cruzamos frequência de visitas com índices de amizade, percebemos que, entre aqueles que têm amigos moradores de favelas, apenas 16% não visitam favelas. Entre os que não possuem amizade com moradores de favelas, a média de entrevistados do “asfalto” que não visitam favelas passa para 87%.

Preconceito e empregabilidade

Ao serem perguntados se já haviam perdido alguma oportunidade de emprego por serem moradores de favela, 24% respondeu que sim - um percentual bastante significativo.

Quando estas respostas são cruzadas com a renda familiar, as pessoas com menor renda são as que mais declararam ter perdido oportunidades de emprego por serem moradores de Manguinhos, o que aponta para o quanto o preconceito contribui para a perpetuação da pobreza. Um maior percentual de mulheres que de homens relatou ter perdido oportunidades de emprego por morar em favela – isto provavelmente está relacionado ao tipo de emprego que cada gênero ocupa. (O censo recentemente realizado no Complexo de Manguinhos revelou que a ocupação mais comum entre seus moradores é a de “empregada doméstica”).

Segundo moradores de Manguinhos entrevistados na pesquisa qualitativa (grupos focais) realizada em janeiro, pessoas que vivem em áreas faveladas quase sempre se sentem obrigadas a mentir sobre seu endereço na disputa por emprego. “Dependendo da situação, é melhor dizer que moro em Bonsucesso”, relatou um morador.

Insegurança

A pesquisa revelou que moradores de Manguinhos são mais propensos a serem vítimas de crimes contra a vida e integridade física. Já os moradores do asfalto são vítimas, com maior frequência que moradores de Manguinhos, de crimes contra o patrimônio (roubos e furtos) e sequestros relâmpago.

A maior diferença entre os índices de vitimização deu-se quando comparamos casos de atos de violência policial: 22% moradores de Manguinhos relataram já terem sido vitimas, eles próprios ou parentes próximos, de violência policial. No asfalto, este número diminui, mas não deixa de ser absurdo: 13% dos entrevistados declararam já terem sofrido violência policial. Os índices apresentam ainda uma diferença significativa em casos de ameaça de morte (12% em Manguinhos e 6% no “asfalto”), agressão física (18% em Manguinhos e 9,5% no “asfalto”) e agressão verbal (35% em Manguinhos e 28% no “asfalto”).

Outro dado alarmante foi apontado pela pesquisa: mais da metade dos entrevistados declarou já ter cancelado alguma atividade por medo. Cinquenta e quatro porcento dos moradores de Manguinhos e 51% de moradores do “asfalto responderam que já tiveram seu direito de ir e vir negado por insegurança.

PAC nas Favelas

A implementação do PAC/ Favelas foi o principal ponto de divergência entre os dois grupos entrevistados. Setenta e dois porcento dos moradores do Complexo de Manguinhos acreditam que a chance do PAC cumprir seus objetivos na comunidade é alta. Já moradores do “asfalto” percebem o programa nas favelas da cidade com ceticismo: 59% acham que é baixa a chance de os objetivos serem alcançados e 75% veem o PAC como uma obra de fachada.

A frase que obteve resultados mais diferentes entre os grupos, reafirmando inclusive os resultados do item sobre expectativas a respeito do PAC, foi “O PAC/Favelas é apenas uma obra de fachada”. Setenta e sete por cento dos moradores do “asfalto” concordam com tal afirmação, contra 30% dos moradores de Manguinhos.

Ambos os grupos concordam unanimemente, porém, que “para dar certo”, o PAC precisa investir em educação educação, cultura e segurança. Entrevistados do “asfalto” e de Manguinhos acreditam também que os moradores das favelas devem ser os principais fiscalizadores do andamento das obras do PAC (42% no “asfalto” e 44% em Manguinhos).

A pesquisa tratou de outras temáticas, como a avaliação de serviços públicos, expectativas em relação ao PAC e percepção de características de moradores da favela e da cidade formal.
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